A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Curso de Pós-Graduação em Alfabetização e Letramento

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A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL, ADEQUANDO A LEITURA E A ESCRITA.

 

RESUMO

O desenvolvimento deste trabalho buscará trazer compreensão e informação de como estão sendo cultivados e dilatados os métodos pedagógicos nas séries iniciais. Para o desenvolvimento do nosso estudo, buscamos fundamento em alguns autores estudiosos de assuntos pautados à alfabetização e ao campo educacional em geral. Nossa finalidade é refletir e avaliar como incide a alfabetização e letramento e como esta metodologia de ensino refletirá na ampliação da aprendizagem dos alunos, e suas contribuições na prática da alfabetização.

PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Letramento. Práticas pedagógicas. Metodologia de ensino.

ABSTRACT

The development of this work will seek to bring understanding and information of how the pedagogical methods are being cultivated and expanded in the initial series. For the development of our study, we seek the foundation of some scholars who study subjects related to literacy and to the educational field in general. Our purpose is to reflect and evaluate how literacy and literacy are impacted and how this teaching methodology will reflect the broadening of student learning and their contributions to literacy practice.

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KEYWORDS: Literacy. Literature. Pedagogical practices. Teaching methodology

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1. INTRODUÇÃO

A finalidade deste trabalho é alcançar o conhecimento a respeito das metodologias que estão sendo usadas para a alfabetização e o letramento nas primeiras etapas do ensino fundamental.

Porém, antes de ajuizarmos a concepção e a metodologia dos professores com relação à alfabetização e letramento é preciso entender o panorama das discussões e problemas que afligem as dificuldades de ensinar a ler e escrever durante os primeiros anos escolares.

Diante disso, esse trabalho buscou refletir nas teorias contando com a contribuição de vários autores, dentre eles: Carvalho (2009); Campos (2012); Ferreiro (1985); Ferreiro e Teberosky (1999) e (1991); Soares (1998) e Macedo (2002).

Valem ressaltar, que o alfabetizador deve distinguir quais são os seus saberes e práticas pedagógicas para que possa ampliar com mais eficiência o seu trabalho no decorrer das ministrações de suas aulas, pois no momento da ministração, estará desenvolvendo a habilidade de leitura e escrita do aluno para que o mesmo tenha uma visão mais dilatada em relação ao mundo em que vive.

1. PONTO DE VISTA CRÍTICO NO ATO DA ALFABETIZAÇÃO.

Marlene Carvalho aborda em seu livro uma distinção entre a alfabetização e letramento, deixando clara a ligação importante que existe entre eles, enfatizando que existe uma diferença entre um aluno alfabetizado e letrado, revelando com isso a importância do sujeito avaliado como letrado, na formação de um excelente leitor, capaz de confrontar os seus julgamentos com as nossas próprias ideias.

[...] a diferença está na extensão e na qualidade do domínio da leitura e da escrita. Uma pessoa alfabetizada conhece o código alfabético, domina as relações grafofônicas, em outras palavras, sabe que sons as letras representam, é capaz de ler palavras e textos simples, mas não necessariamente é usuário da leitura e da escrita na vida social. Pessoas alfabetizadas podem, eventualmente, ter pouca ou nenhuma familiaridade com a escrita dos jornais, livros, revistas [...] Letrado, no sentido em que estamos usando esse termo, é alguém que se apropriou suficientemente da escrita e da leitura a ponto de usá-las com desenvoltura, com propriedade, para dar conta de suas atribuições sociais e profissionais. (CARVALHO, 2009, p. 66)

Magna Soares (1998) enfatiza que para formar indivíduos letrados é indispensável que o Brasil solucione o problema da alfabetização, e para isso é indispensável que o país torne-se capaz de ultrapassar as novas exigências educacionais.

Os países considerados desenvolvidos superou a questão do analfabetismo, e só se tornou possível com o resultado do número crescente de pessoas alfabetizadas. Esperamos que as escolas desenvolvam processos de letramento, essencial para formar indivíduos capazes de empregar a leitura e escrita para fins escolares, culturais e profissionais.

A alfabetização fundamentava-se somente no ato de saber ler e escrever, decodificando palavras, deixando de se preocupar com o entendimento das crianças em relação ao que era lido, desvalorizando as práticas que eram fundamentais para aquele aprendizado, mas com o passar do tempo surgiram novas transformações ordenando com isso formas diferenciadas de ensinar, na busca de metodologias mais adequadas para a transferência dos conteúdos.

Gontijo (2002, p.05) traz uma ressalva que:

Os métodos de alfabetização amplamente divulgados no Brasil são os tipos analíticos (que iniciam o processo de alfabetização do todo para as partes) e sintéticos (das Partes para o todo), sendo exemplos dos primeiros os métodos fônicos e silábicos. Com relação ao método sintético, Ferreiro e Teberosky (1989), afirma que inicialmente se pensou que os elementos mínimos da escrita fossem as letras e, por isso, durante muito tempo, as crianças aprenderam a ler e escrever pronunciando as letras e estabelecendo as regras de sonorização ao da escrita. (GONTIJO, 2002, p. 05)

Diante disso, vale destacar que alguns estudos evidenciam que para que haja um bom desenvolvimento o país carece de indivíduos letrados, sendo este um dos motivos para o aparecimento de novas formas de lecionar.

Vivemos atualmente em tempos volvidos para o uso das tecnologias, onde o, o celular, a TV, o computador e a Internet estão agregados cada vez mais na sociedade. Percebe-se que os métodos que antigamente eram avaliados como eficazes, já não fazem mais efeitos, tendo a necessidade de mudanças que tragam transformações em diversos requisitos em se tratando do termo educação.