A APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: arandamp • 23/4/2016 • Artigo • 5.893 Palavras (24 Páginas) • 797 Visualizações
A APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
NILZA ALVES DE SOUZA¹
ELIETE FONSECA MORAES¹
MARIA JUSSARA RODIGHERO¹
ELIANA CLAUDIA GRACILIANO²
Eliete, Nilza e Maria, tudo bem? A nota foi 8,5. Abraços Profª Eliana ate a Banca... Parabéns!
RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo principal ressaltar a importância do lúdico na aprendizagem infantil. O lúdico é de suma importância na educação infantil, pois faz com que a aprendizagem aconteça de forma prazerosa e divertida e a criança se sente motivada a realizar as atividades propostas. Através da ludicidade, é possível conhecer e aceitar os valores diferenciados aproveitando inúmeras ocasiões sugeridas na sala de aula que podem favorecer a autoestima, o respeito às regras e a compreensão dos valores. O estudo permitiu compreender que o lúdico é significativo para a criança poder conhecer, compreender e construir seus conhecimentos tornar-se cidadã deste mundo, ser capaz de exercer sua cidadania com dignidade e competência. É de extrema importância que a criança descubra e construa por si mesma os significados por meio de jogos e brincadeiras. Para tanto o educador deverá proporcionar um ambiente acolhedor, bem como objetos e recursos que ofereçam situações desafiadoras motivando perguntas e respostas, estimulando a criatividade e a descoberta de acordo com a necessidade de cada criança. É importante que os educadores, resgatem as brincadeiras para despertar a criatividade de cada um, sendo vista como um processo de desenvolvimento corporal que explora a capacidade do ser humano dentro do contexto escolar.
Palavras-Chaves: Lúdico, Criança, Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa é de caráter bibliográfico, onde o foco principal é apresentar a relevância do lúdico no ensino aprendizagem na educação infantil. O ato de brincar sempre esteve presente no cotidiano da criança, é um ato tão espontâneo e natural quanto o andar e o falar.
Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivo demonstrar o quanto os jogos e brincadeiras são peças primordiais no processo ensino aprendizagem, pelo qual traz consigo resultado surpreendente no trabalho de estimulação e que podem preparar a criança no convívio social. Considerando que os jogos e brincadeiras podem ser fundamentais no desenvolvimento emocional e intelectual da criança, quando bem cultivado irá contribuir no futuro, para a eficiência e o equilíbrio do adulto.
Por meio da brincadeira a criança explora o mundo a sua volta, descobre e constrói significados sobre objetos e coisas e desenvolve suas habilidades.sabe-se que a escola é um lugar de descobertas e porque não inserir os jogos e brincadeiras nos conteúdos administrados, tornando assim as aulas mais ricas e prazerosas, onde as crianças se sintam motivadas em entrar na sala de aula.
Embora saibam que muitas instituições fazem uso dos jogos e brincadeiras como simples divertimento não reconhecendo o valor que esses jogos e brincadeiras influi em novas descobertas de criar e recriar, ampliar horizontes e descobrir novos conhecimentos.
Pelo jogo, a criança aprende a ter regras, responsabilidade, atitudes e autonomia que, aos poucos, vão assumindo formas mais definidas. As regras são estabelecidas pelos outros e por elas mesmas.
É através dos jogos e brincadeiras que, a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, obedece a regras e confere suas habilidades. Diante dessa pesquisa pode se entender que o lúdico é a forma mais espontânea da criança entrar em contato com a realidade e descobrir que o mundo é uma troca de situação que resolve no dia-dia.
A aula tem o lúdico como um dos métodos de aprendizagem, é uma aula que está voltada para aos interesses do aluno sem perder seu objetivo. Jogos e brincadeiras segundo Oliveira (1985, p.74), “{...} é um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a critica, a criatividade, a socialização, sendo, portanto reconhecidas como uma das atividades mais significativas – se não a mais significativa – pelo seu conteúdo pedagógico social”.
Este trabalho tem como objetivo buscar a interação e socialização das crianças de uma forma prazerosa, contribuindo para uma aprendizagem significativa, despertando a curiosidade das crianças e que elas se sintam motivadas a ir em busca de novas descobertas.
1 O JOGO COMO PROCEDIMENTO DIDÁTICO
Diante de um jogo, crianças e adolescentes dão o melhor de si: planejam, pensam em estratégias, agem, analisam e antecipam o passo do adversário, observam o erro dele, torcem, comemoram - ou lamentam - e propõem uma nova partida. Todo esse interesse faz dele um valioso recurso, que pode ser incluído nas aulas com dois objetivos: ensinar um conteúdo ou simplesmente ensinar a jogar.
Nem todos os educadores, no entanto, veem os jogos de regras com bons olhos, muitas vezes porque eles geram competição. Para Macedo, a disputa é benéfica e deve ser incentivada na escola. "A palavra competir indica que os oponentes se orientam para a mesma direção, que é ganhar. Ambos perseguem um resultado, uma melhor competência, e esse processo implica colaboração, cooperação e respeito mútuo e à regra."
A inclusão de jogos na escola demanda planejamento. Antes de disponibilizá-los para a garotada, analise a variedade e a quantidade disponível para avaliar se todos podem brincar ao mesmo tempo ou se é necessário fazer um rodízio. Além disso, os jogos devem ser atraentes e bonitos e ter bom acabamento. "É na intensidade, na fascinação, na capacidade de excitar que residem a própria essência e a característica primordial do jogo", diz Johan Huizinga (1872-1945) .
2 JOGO E CULTURA
O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, pois este sempre manifestou uma tendência lúdica, isto é, um impulso para o jogo. Alguns autores vão além, afirmando que o jogo não se limita apenas á humanidade seria anterior, inclusive ao próprio homem, pois já era praticado por alguns animais. Johan Huizinga (1971, p. 3) diz que
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