A CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A escola tem como função social, formar o indivíduo para atuar de modo analítico e possa construir suas percepções frente ao mundo, do mesmo modo, para que a educação fosse acessível a todos houve um difícil percalço, onde muitas vezes a escola não foi gratuita, acessível e tão pouco acolhedora. Guebert ( 2007, p.73)”[...] pois não há escolas para todos, pública e gratuita, dividindo a educação em educação para os pobres e educação para os ricos.

Entretanto muitos estão procurando fazer a diferença dentro das suas possibilidades e com ações conscientes, já que está se desenvolvendo uma gestão descentralizadora que busca através da democracia administrar o espaço do ensino.

A educação brasileira está numa fase transitiva, onde nada está definido, mas acredita que se tonou necessário discutir uma dialética que atinja e construa novas perspectivas, afinal não compensa para uma país portar um grande número de analfabetos, ocasionado uma exclusão social, Guebert (2007, p.73) coloca “[...] na prática há impossibilidade de acesso e permanência nas escolas, [...] quando se refere aos dados de evasão e de repetência, bem como ao alto índice de analfabetos existentes no país [...]”. Por isso pesquisas ressaltam em construir uma visão futura sobre uma sociedade mais justa e igualitária, e a escola faz parte desse processo.

Consequentemente, entre tantos ínterins dos assuntos educacionais, não há como não se debruçar sobre um tema que está há mais de 20 anos aos interesses de muitos profissionais: a educação especial e a sua inclusão no ensino regular. A escola é um âmbito que contem diversidades culturais, riqueza de histórias e interação, que mesmo com dificuldades e desafios que a inclusão propicia ela pode cumprir com sua função social.

Porém a integração por si só não é suficiente, pesquisadores apontam: incluir socialmente é um compromisso de todos, tendo-se o cuidado no decorrer do processo de ensino não deixar de atentar com os demais da sala de aula.

Enquanto para uns ergue-se a bandeira da inclusão, outros se sentem angustiantes, pois tem dificuldades no que se refere a estrutura e capacitação, a escola precisa preparar –se para atender este perfil de clientela, já que por lei é obrigatório o atendimento, entretanto, matricular por si só não significa que incluiu, pois o que mais tem-se em alta conta é: potencializar as habilidades das pessoas, isso já é práxis pedagógica dentro da rotina educacional, mas agora é também direcionado aos que portam necessidades educacionais especiais ( pois antes eles eram visto com deficiências inerentes que não poderiam progredir em todos os aspectos da vida) nesta perspectiva inclusiva, já que a educação é um dever e direito em acessibilidade e permanência.

Observa-se que a educação inclusiva é um tema complexo, caracterizado por um longo processo histórico, e que trouxe como resultado o direito do aluno com necessidades especiais estar amparado por lei para que possa frequentar e manter-se no ambiente escolar regular. Tornou-se um grande desafio para as escolas em se preparem no atendimento a este perfil de alunado.

Apesar das dificuldades e o período transacional em que encontra a educação brasileira, a inclusão tem um papel muito importante