A Diversidade Religiosa
Por: maribean • 28/3/2019 • Trabalho acadêmico • 695 Palavras (3 Páginas) • 306 Visualizações
A diversidade apresenta muitas vertentes. Diversidade religiosa, de gênero, necessidades especiais (físicas e educacionais), étnico-racial, socioeconômica e cultural, etc. Vivemos em uma sociedade pluralista e é preciso haver uma transformação da realidade com o objetivo de diminuir a exclusão e a intolerância.
Para que possamos desempenhar melhor nosso papel de educador temos de ter uma melhor compreensão de alguns conceitos muito marcantes em nossa sociedade. Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si. As diferenças apresentam-se como uma experiência natural da vida em sociedade, contudo, a tendência a tomar a diferença como uma inadequação dos valores estabelecidos por um grupo social ou cultura tende a gerar uma série de comportamentos que são prejudiciais no desenvolvimento e relacionamento entre os indivíduos, como o preconceito e a discriminação.
A escola, tanto pública quanto privada, “[...]deve ser o espaço das liberdades democráticas”, segundo Ivone Santos, e cabe a ela o importante papel de conscientizar seus estudantes e promover a inclusão e o respeito. De acordo com Caldart (2005, apud DCE Educação do Campo, 2006) “[...] A escola precisa cumprir sua vocação universal de ajudar no processo de humanização, com as tarefas específicas que pode assumir nesta perspectiva.”
É fundamental, na minha opinião, que deixemos de lado a afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito e nem graça. As diferenças devem ser vistas de modo positivo, afinal, cada ser é único e isso é motivo de orgulho. Porém, é a partir das diferenças que surgem os preconceitos e esses devem ser combatidos dentro e fora do ambiente escolar. Entretanto, é notório que muitas escolas são reprodutoras da discriminação e que não desenvolvem, nem têm interesse em buscar propostas pedagógicas que se contrapõem em relação ao problema apresentado.
A lei prega a universalização de uma educação para todos, no entanto, a realidade não condiz. Trabalhar com uma proposta de diversidade não é uma tarefa fácil, uma vez que é preciso que sejam garantidas as condições de permanência e sucesso do aluno na escola. Muito além do sucesso acadêmico, há a aceitação social e o direito de autoexpressão, por isso é imprescindível que a sociedade e a comunidade escolar reconheçam as diferenças, valorizem as especificidades e potencialidades de cada um e lutem contra os estereótipos, as atitudes de preconceito e discriminação em relação aos que são considerados diferentes.
João, do texto O Menino, o Vento e a Pipa, ensina que na vida devemos insistir. Insistir em nossos direitos, insistir em mostrar quem somos e todas as nossas competências, insistir por um mundo mais justo, igualitário e livre de julgamentos.
No mundo infantil a questão da diversidade muitas vezes é encarada de uma forma mais pura e repleta de empatia. Por exemplo, na escola em que trabalho, no Jardim II, um dos alunos tem uma deficiência chamada Mielomeningocele, um defeito congênito que afeta a espinha dorsal. A musculatura das pernas é frágil e sua movimentação é bem limitada. Em uma das brincadeiras, Pedro, a criança em questão, foi escolhido como pegador e mesmo com suas limitações não desistiu da
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