A EDUCACIONAL DO BAIXO SÃO FRANCISCO DR. RAIMUNDO MARINHO

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO BAIXO SÃO FRANCISCO DR. RAIMUNDO MARINHO

FACULDADE RAIMUNDO MARINHO – UNIDADE PENEDO

 Resenha Crítica do Filme Quilombo. Capitulo XX A religião na África durante a época colonial, Capitulo XXI As artes na África durante a dominação colonial

OPOKU, Kofi Asare. A religião na África durante a época colonial. In: Albert Adu BOAHEN. História Geral da África VII. 2.ed. Brasília: UNESCO, 2010, p.591-624.

QUILOMBO. Produção: Augusto Arraes. Escritor e diretor: Carlos Diegues. Gênero: Drama. Coprodução brasileira e francesa de 1984. Tempo: 119 min.

SOYINKA, Wole. As artes na África durante a dominação colonial. In: Albert Adu BOAHEN. História Geral da África VII. 2.ed. Brasília: UNESCO, 2010, p.625-

Vivian Barbosa Santos¹

 Relação do filme Quilombo (1984), com os capítulos XX e XXI, do livro História Geral da África VII. O filme apresenta a luta dos negros contra a escravidão, com tudo o que eles passavam. Inicia com um escravo sendo torturado, tendo vários escravos trabalhando na lavoura. A partir daí, eles se organizam para fugir, e quando fogem , atacam e matam um senhor, roubam as armas, e vão para o Quilombo em busca de liberdade. E eles diziam que o Quilombo dos Palmares era terra de homens livres. Demonstrando a cultura dos africanos, religião, vestuários, comida, dança capoeira o seu modo simples de viver a vida, eles tiravam tudo o que comiam das terras das plantações que eles tinham, e havia uma troca de alimentos uns com os outros.

Não podemos dizer que o filme nos permite uma dimensão do que foi a resistência escrava no Brasil, pois temos a impressão de estar diante de uma história. Uma história construída por grandes vilões, ou seja, uma história construída pelos grandes homens, ou melhor, por grandes líderes, já que podemos lembrar que o filme apresenta a primeira liderança de Palmares como sendo uma mulher, Acotirene. A partir de Acotirene, a escolha de seu sucessor, Ganga Zumba.

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 ¹ Acadêmica do curso de Licenciatura Plena Pedagogia, da Faculdade Raimundo Marinho-Penedo  

 Embora se perceba uma intenção no filme de se diferenciar os valores dos escravos e dos brancos, não podemos deixar de considerar que o filme possui uma estrutura mais ligada às convenções do drama clássico e da tradição ocidental. É evidente que se trata de explicar valorizar aquela experiência histórica, aqueles heróis. Contudo, se o filme mostra o poder daquela comunidade e daqueles líderes, não podemos deixar de pensar como é pensado o fim dos mesmos.

O capítulo XX do livro História da Geral VII, “A religião na África durante a época colonial,” escrito por Kofi Asare Opoku, apresenta toda a trajetória e mudança que aconteceu na religião africana no período colonial, e como foi mudada ao longo do tempo, a religião ela está ligada ao sobrenatural, ao sentimento popular religioso e a piedade.

No capítulo XXI do livro História Geral VII, “As artes na África durante a dominação colonial,” escrito por Wole Soyinka, o capítulo vem trazendo a cultura africana, a arte africana e suas qualidades, a arquitetura de como são feitas as suas moradias, que elas são tradicionais e harmoniosas e elas tem uma beleza tão perfeita e bem executada, que parece natural, a música africana que são autentica e popular, as artes teatrais, a arte do espetáculo que era na maior parte prolongamento ou ilustração da música, a cultura literária ela proporciona um processo de ajuda mutua.