A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR – DEFICIÊNCIA VISUAL

KELLY NOGUEIRA MARQUES

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR – DEFICIÊNCIA VISUAL

KELLY NOGUEIRA MARQUES

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR– DEFICIÊNCIA VISUAL

---

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR – DEFICIÊNCIA VISUAL

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular. A questão problema deste trabalho aborda especificamente sobre a deficiência visual, assim, sentimos a necessidade de analisar como ocorre a inclusão da criança na rede regular de ensino. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como BRASIL (1988), BRUNO (2006), BUENO (2007), CHIACCHIO (2014), GLAT (2007), MANTOAN (2006), entre outros. A contribuição deste trabalho pode ser identificada a partir do momento em que se oportunizou a discussão e a reflexão sobre as questões teóricas e práticas a respeito da Educação Inclusiva, suscitando reflexões e debates sobre o contexto social, a escola e a atuação do professor no campo da educação inclusiva. Logo, concluiu-se que embora a inclusão escolar venha sendo disseminada em todos os meios da sociedade, o contexto escolar brasileiro ainda têm dificuldade em lidar com esse público. Muitas escolas agregam pessoas com deficiência, mas grande parte dos professores rotula este público como sendo difícil, não comportado, hiperativo, agressivo entre outros.

Palavras-chave: Deficiência Visual. Inclusão Social. Ensino Regular. Educação Especial.

Introdução

O presente trabalho tem como tema: A Educação Inclusiva no Ensino Regular – Deficiência Visual. Diante dos recorrentes casos de alunos especiais (Deficientes Visuais) no ambiente escolar, muito tem se discutido sobre este tema. Logo, estudos recentes apresentam a necessidade de professores, gestão escolar e sociedade aproximarem-se das necessidades educacionais das pessoas com deficiência no âmbito da educação inclusiva (CHIACCHIO, 2014).

Partindo do pressuposto que a educação aborda a capacidade da escola de educar considerando todas as especificidades, ou seja, não haveria dentro desse contexto a necessidade de se dividir a educação em diferentes vertentes educacionais.

No que se refere à educação inclusiva, faz-se necessário saber que a escola deve ser um local que apresente amplas condições, qualidades e possibilidades para o educando, podendo assim, ter um ambiente propício para o respeito à diversidade, ou seja, sem qualquer possibilidade e nenhum tipo de discriminação, preconceito e exclusão, situação essa ainda muito presente em diferentes contextos educacionais brasileiro.

Neste sentido, é relevante propor a aprendizagem e ao desenvolvimento integral do indivíduo, que são fatores fundamentais para que a escola realize um trabalho que atenda todas as especificidades de cada aluno com ou sem algum tipo de deficiência.

De acordo com Bruno (2006),

As crianças com baixa visão (anteriormente denominadas com visão parcial ou visão subnormal) são as que utilizam seu pequeno potencial visual para explorar o ambiente, conhecer o mundo e aprender a ler e escrever. Essas crianças se diferenciam muito nas suas possibilidades visuais. Embora necessitem aprender a utilizar a visão da melhor forma possível, podem também utilizar os outros sentidos, ao mesmo tempo, para a aprendizagem, aquisição de conceitos e construção do conhecimento. A maior parte dessas crianças já nasce com essa condição em decorrência de doenças congênitas ou hereditárias. Outras crianças podem adquiri-la mais tarde.  (BRUNO, 2006, p. 56)

Assim, o presente trabalho propõe efetivamente contribuir com algumas relevantes reflexões em relação à educação inclusiva e as possíveis formas de como se trabalhar com pessoas que possuem algum tipo de deficiência visual no contexto escolar. Diante dessa realidade, vale destacamos ainda a importância da escola (ensino regular) e o papel do professor no desenvolvimento dessas crianças com deficiência visual.

Neste contexto, vale ressaltar que, atualmente há várias tecnologias desenvolvidas que proporcionam mais autonomia à pessoa portadora de deficiência. Estas são pessoas capazes de cuidar de si e do outro, pessoas conscientes, críticas e com poder de decisões.

Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, com fundamentação nas ideias e concepções de autores como: BRASIL (1988), BRUNO (2006), BUENO (2007), CHIACCHIO (2014), GLAT (2007) e MANTOAN (2006).

Desenvolvimento

A Constituição Federal de (1988) em seu artigo 205 diz que,

A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Neste sentido, conclui-se que a educação é o direito para qualquer pessoa, sem distinção alguma, o que visa proporcionar assim, educação e os beneficios da vida em sociedade.

No que se refere à educação inclusiva, esta vem com o objetivo de minimizar as possíveis desigualdades para com pessoas especiais. Nesta perspectiva, a educação inclusiva representa um sinônimo de que todas as crianças independente de suas necessidades devem estar sempre dentro da mesma sala de aula sem nenhuma forma de exclusão.

Sabendo que a inclusão deve ser um meio motivador a todos os alunos para que façam parte do mesmo contexto escolar, a fim de, partilhar das mesmas atividades, ainda que adaptadas para que assim atenda as diferenças individuais.

As necessidades educacionais especiais devem ser entendidas como interativas e relativas porque serão maiores ou menores por força do ambiente social e físico em que se dá a instituição e do sujeito concreto e único que interagem com o ambiente e com a proposta das escolas. (GLAT, 2007, p. 195).