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A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Por:   •  8/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.120 Palavras (9 Páginas)  •  247 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

FAV-ANHANGUERA DE VALINHOS

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Aline Mariano Pinto                  – RA 4370837946

Angela Cristina Muzzillo Corio – RA 3813656966

Elvira Flores Mesquita Stolze     – RA3832681128

Poliana A. Oliveira Machado     – RA 4311815021

Roseli Maria Santos                  – RA 4311776503

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação Profissional e Educação em Ambientes Não Escolares”, -7º semestre-, sob orientação da professora-tutora à distância ADRIANA TONATO CAMAROTTI.

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo discutir a importância do significado da educação não-formal. Nos últimos anos, no Brasil ela vem se caracterizando por propostas de trabalho voltadas para a camada mais pobre da população, promovidas pelo setor público ou idealizadas por diferentes segmentos da sociedade civil, muitas vezes em parceria, com o setor privado, desde ONGs a grupos religiosos e instituições que mantêm parcerias com empresas.

 Para melhor compreensão desse tipo de educação, podemos afirmar que a educação não formal é aquela que ocorre fora do sistema formal de ensino e complementar a este. É um processo organizado, geralmente os resultados da aprendizagem não são avaliados formalmente, embora o seu valor possa ser apreciado por avaliações externas e ter o mesmo grau de credibilidade que o ensino formal

Considera-se a educação não-formal como uma área de conhecimento ainda em construção, foi implantada pela primeira vez na década de 50, mas só foi oficializada em 1967 na conferência sobre a crise mundial da educação; seu surgimento foi de grande contribuição para educação social, já que permitiu implementação de novas práticas educativas. A educação não formal é voluntária, não hierárquica, e baseia-se na motivação intrínseca dos formandos, que voluntariamente procuram a aprendizagem. É necessário distinguir e demarcar as diferenças entre educação formal, informal e não formal.

A educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos, etc. Carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos, já a educação não-formal é a aquela que se aprende através dos processos de compartilhamento de experiências principalmente em espaços e ações coletivas não há lugar predeterminado com horário, acontece de forma espontânea através da interação sociocultural.

Em cada campo, quem educa é o responsável pela metodologia de construção do saber, na educação formal sabemos que são os professores, na não-formal o educador é o “outro”, aquele com quem interagimos e na educação informal, os agentes educadores são os pais, a família em geral, os amigos, etc.

Citaremos agora características que estão particularmente associadas com a educação não formal:

  • Adapta-se bem aos diferentes tipos de educação para grupos desfavorecidos;
  •  Pode facilmente abranger diferentes tipos de pessoas;
  • Pode focar-se em diferentes tipos de objetivos;
  • A sua organização e métodos são flexíveis;
  •  Não constituem necessariamente um encargo para o Estado. 

Para definir conceitos temos que recorrer a exemplos destas diferentes vias educativas. No entanto os processos educativos devem ser compreendidos de forma abrangente incluindo aqueles que ocorrem em espaços não formais, uma vez que a educação pode ser definida também como os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações. Desse modo, há na educação não-formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo.

Nesse momento faz-se necessário compreender a importância e o significado do associativismo no Brasil e suas relações com os projetos sociais, sendo o seu significado o entendimento de associação fins e objetivos comuns as diversas atividades econômicas culturais e sociais, gerando assim um cooperativismo participativo.

 Desse modo associativismo pode ser entendido como um conjunto de indivíduos ou pessoas que buscam um mesmo ideal, ou seja, um interesse comum entre elas, uma ação social, é uma organização resultante da reunião legal entre duas ou mais pessoas com ou sem personalidade jurídica e pode ser visto para a realização de um objetivo, uma oportunidade de fortalecimento humano através da troca de experiências, pela vivência organizada entre as pessoas que proporciona a transformação da sociedade e melhoria da própria existência humana resultando em oportunidades de crescimento humano e desenvolvimento local.

Tem como princípios: Adesão Voluntária e Livre: as associações são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas dispostas a aceitar as responsabilidades de sócio, sem discriminação social, racial, política, religiosas e de gênero; Gestão Democrática pelos Sócios: as associações são organizações democráticas, controladas por seus sócios, que participam ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões, sendo os gestores eleitos; Participação Econômica dos Sócios: Os sócios contribuem de forma justa e controlam democraticamente as suas associações através de deliberação em assembléia; Autonomia de Independência: as associações podem entrar em acordo operacional com outras entidades, inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem externa, devem fazê-lo de forma a preservar seu controle democrático; Educação, Formação e Informação: as associações devem proporcionar educação e formação os dirigentes eleitos devem contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento da comunidade, eles deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios e Princípio da Interação: as associações atendem a seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento associativista trabalhando juntas, através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais.

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