A ESCOLA COMO RECONSTRUTORA DA SOCIEDADE
Por: Priscila0105 • 16/9/2019 • Artigo • 1.342 Palavras (6 Páginas) • 6.857 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
JUSTIFICATIVA 4
PROBLEMA 4
OBJETIVOS 5
METODOLOGIA 7
CRONOGRAMA 8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
Sempre estamos nos perguntando qual é a finalidade da educação? Escolarizamos nossos alunos para a vida ou para a sociedade? Ao longo dos anos, muitos estudiosos e autores, se compeliram em compreender o real papel da escola, perante a sociedade. A instituição de ensino foi concebida com o principal objetivo de originar grandes transformações que causariam nos indivíduos e na sociedade, a libertação da classe dominadora, onde todos poderiam, a priori, ter as mesmas oportunidades e privilégios que só à burguesia, até então, possuía. Ir a escolar, ocupar um lugar nas salas de aula, deixou de ser um lugar privilegiado, sacralizado e de acesso restrito ao conhecimento e a informação, para ser um recinto aberto, amplo, onde todos poderiam aprender e desenvolver suas capacidades de inter-relacionar-se, construindo assim, múltiplos saberes. Existem ainda, muitas ideias que estão enraizadas na nossa forma de pensar sobre a educação e seu papel junto à sociedade. Em inúmeras formas e diversos prismas, conhecemos discursos que definem o papel da educação, da escola, como sendo, reconstrutores da sociedade, por meio da homogeneização das desigualdades, com a produção de indivíduos críticos e conscientes, estimulados para o desenvolvimento cognitivo e socioeconômico.
JUSTIFICATIVA
Abordamos esse tema a fim de conhecer melhor a importância que a sociedade tem na escola.
Existem algumas ideias que estão enraizadas no jeito de pensarmos sobre escola e sua função na sociedade. Em diversos meios e formas, sabemos que colocam na escola um papel que determina a reconstrução da sociedade, seja por equalizar as desigualdades, produção de cidadãos pensantes, do estimulo ao desenvolvimento socioeconômico.
Discutir a função social da escola, como nos relata Mario Sergio Cortella (1998) é achar uma compreensão política da finalidade do trabalho pedagógico.
Para que serve o sistema educacional, portanto? De um modo ou de outro, põe-se a fé de que a escolarização, a longo prazo, irá melhorar a sociedade brasileira.
A ação de ensinar tem como princípio fundamental a formação integral do indivíduo, bem como, o objetivo de prepará-lo para o espírito de liderança, de consciência crítica, ética e moral, para que ele possa aprender a viver e conviver em sociedade, de forma consciente, ativa, participativa, discernindo o certo do errado, diferenciando bem de mal e assim, transformar-se em um cidadão integro e de respeito.
PROBLEMA
A sociedade visa a escola como espaço neutro que soluciona as desigualdades sociais.
Acredita-se que o sistema educacional permite aos indivíduos uma ascensão social. Contudo está longe de ser neutro.
Cada vez mais sabemos que o papel da escola em repetir essas desigualdades quando vemos que os desfavorecidos (crianças de baixa renda e negros) são excluídos.
A escola sozinha não será capaz de sanar as desigualdades. De acordo com Luís Antônio Cunha (1980), essa fé na escola é um modo de disfarçar sua função reprodutora. O professor se torna um “salvador”, como relata Cortella (1998).
¨A escola é o espelho da sociedade. Não há sociedades doentes com escolas boas, não há escolas doentes em sociedades boas. ¨
Carneiro, Roberto
Outra concepção vai além da ascensão social e pensa no poder da escola sobre assuntos sociais amplos, polêmicos e complexos. À escola, cabe conscientizar a respeito da homofobia, do racismo, da violência, da gravidez na adolescência, da importância do voto, do respeito no trânsito, da ética profissional etc., além de todos os conteúdos programáticos de suas disciplinas. Fico pensando: onde vai caber tudo isso na escola? Não estaremos sobrecarregando-a?
OBJETIVOS
Objetivo geral
O objetivo deste trabalho não é apontar culpados, mas sim abordar o papel da sociedade/escola e analisar a questão de forma crítica, ao refletir que toda sociedade é responsável pela aprendizagem e desenvolvimento de suas novas gerações, e que para isso, estruturas educacionais e eficientes precisam ser elaboradas, com o objetivo de trazer para o sistema escolar, e consequentemente para o processo de ensino-aprendizagem, inovação e autonomia. Nosso intuito de abordar criticamente os conceitos aqui relatados foram de ampliar a reflexão e educar o nosso olhar perante a realidade do fracasso escolar. Reconhecemos que por se tratar de um assunto de grande amplitude e discussão social, merece ser aprofundado e questionado, por isso, deixamos nossa pequena contribuição, no propósito de inspirar futuros trabalhos nessa linha de pesquisa. Cabe mencionar que o título desse trabalho tem origem no livro, “A Escola e o Conhecimento Fundamentos Epistemológicos e Políticos”, do escritor Mario Sergio Cortella, sendo que no capítulo 4, p. 131, o autor apresenta como subtítulo o tema “a relação sociedade/escola: apontando três concepções de relação entre a sociedade e a escola que servem de baliza para definir o sentido do trabalho no interior da instituição escolar. O autor as define como: o otimismo ingênuo, o pessimismo ingênuo e o otimismo crítico. O intuito desse trabalho é partejar e desmembrar alguns aspectos mencionados pelo autor, ou seja, ampliar o estudo dando a ele uma visão maior, procurar pesquisar em outros autores o que dizem e pensam sobre o assunto.
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