A Educação Soco emocional
Por: Bárbara Lima • 16/4/2021 • Trabalho acadêmico • 699 Palavras (3 Páginas) • 146 Visualizações
Orientar Educando Socioemocionalmente em
Tempos de Distanciamento Social, podemos refletir sobre as práxis do Serviço de Orientação
Educacional numa abordagem das emoções, sentimentos, ações e reações e suas implicações no
desenvolvimento cognitivo e integral do estudante. Com isso, foi possível perceber a
responsabilidade da Escola como agente facilitador para que esse estudante tenha voz, para que
a partir do acolhimento, sinta-se capaz de compreender o que sente, e como lidar com suas
emoções de forma que não comprometa sua capacidade de caminhar por sua jornada.
Não é sobre aprender a controlar as emoções, para Maturana “No que diz respeito ao
desejo de controlar as emoções, penso que se trata de colocação inadequada, porque supõe que
elas precisam, ser controladas por seu caráter negativo. Mas não é assim. As emoções constituem
o fundamento de todo nosso afazer. O que nos cabe inteirarmo-nos delas para agirmos
responsavelmente, isto é, dando conta de se queremos ou não as consequências de nossas ações.
MATURANA, 2002, P85
Nós somos seres emocionais, e nossas emoções são territórios de aprendizagem.
Precisamos validar as emoções para ter consciência de onde vem e como ter a percepção de como
agir. Maturana afirma que: “É a emoção e não a razão que determina o que vamos fazer”. Se somos
seres racionais, deveríamos agir pela razão, mas mais uma vez Maturana nos alerta: “O que
constitui o ser humano é entrelaçamento da razão e emoção” Emoções e Linguagem na Educação
e na Política, MATURANA, 2002. Logo, precisamos ter uma aprendizado que nos capacite a
conhecer melhor esse campo do nosso ser
Maturana fala ainda da importância de conviver, que ao conviver com o outro somos
naturalmente transformados. A convivência nos permite o desenvolvimento cognitivo e emocional
em um contexto humanizado, olhando para o outro de forma inteira, integral. Estamos vivendo uma
grande crise de convivência, uma quebra de vínculos, conflitos e tensões nas relações. A Pandemia
e o isolamento social fez com que ficássemos muito conosco, assim foi possível perceber as
deficiências nas nossas questões emocionais.
Para lidar com as situações que somos expostos no cotidiano e compreender que não
há erro em sentir raiva, tristeza, frustação, não é errado irar-se, ficar ansioso, desanimar
precisamos nos perceber, conhecer a si. A questão é o quanto os sentimentos e as emoções nos
tornam reféns daquilo que sentimos e o quanto somos capazes de compreender aquilo, qual
estímulo será gerado.Na psicologia histórico-social, diz que o desenvolvimento emocional influencia no
desenvolvimento intelectual, Vygotsky afirma que “os sentimentos e os valores que se espera
formar
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