A Educação Inclusiva de Bolso
Por: larissarsilva • 14/6/2023 • Resenha • 724 Palavras (3 Páginas) • 112 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CURSO DE PEDAGOGIA - DISCIPLINA: Educação Especial - 1° semestre 2023
Texto elaborado a partir do livro: Educação Inclusiva de Bolso: O desafio de não deixar ninguém para trás. Capítulo 4.
A existência de um ambiente estruturado para favorecer a inclusão escolar, que é fundamental para que esse processo ocorra de fato. Para que a inclusão escolar seja feita de forma acolhedora e sensível às necessidades dos educadores e alunos, é preciso existir um ambiente de relações humanas que receba essas demandas, a existência de um ambiente estruturado para favorecer a inclusão escolar é fundamental para que esse processo ocorra de fato, é algo que vai muito além da estrutura arquitetônica, mas sim de relações humanas, para que, ao chegarem, certamente serem acolhidos de maneira eficaz, não só o público alvo da educação especial, mas todos os estudantes.
A ideia de clima organizacional também contribui para a compreensão do ambiente escolar enquanto formador de suas próprias formas de conduta. Esse conceito compreende atributos característicos que induzem a escola a agir de uma determinada forma, seja consciente ou não, de acordo com seus membros e a sociedade da qual faz parte. Esse clima pode ser mais fechado ou aberto, dependendo do grau de participação permitida e percebida pelos membros da organização. Assim, cada escola tem sua própria personalidade.
Assim, compreendemos que o ambiente escolar tem sua própria cultura, um conjunto de fatores psicossociais e de modos de agir que o caracteriza e também o modo como as pessoas se comportam ali. Trata-se do currículo escolar as diretrizes implícitas no funcionamento da escola, que influenciam fortemente suas condutas e a de seus profissionais. São conteúdos que não são intencionalmente ensinados e sequer percebidos, mas são aprendidos pela convivência.
Um currículo inclusivo nada mais é que a consonância da Base curricular comum com o contexto da sala de aula, ou seja, de cada um dos estudantes que a compõem. Para que isso seja possível, é importante que os professores e a equipe pedagógica conheçam os alunos, suas características sociais, culturais e individuais e as levem em consideração ao elaborar o planejamento pedagógico.
Desenvolver ao máximo as potencialidades de cada estudante implica considerar os assuntos ou atividades que lhes interessam e mobilizam. Possibilitando inclusive que os próprios estudantes façam escolhas, priorizando os eixos de interesse. Não se trata de nivelar por baixo, restringindo ou privando, mas, ao contrário, trata-se de expandir possibilidades. Considerando que os domínios das mais diferentes áreas do conhecimento se interconectam, todas podem ser trabalhadas a partir dos eixos de interesse de modo muito mais espontâneo, prazeroso e significativo. Além disso, é importante do ponto de vista educacional, que os estudantes portadores de deficiência, não fiquem submetido aos aspectos orgânicos da deficiência, mas que o foco se dirija para o campo das possibilidades da pessoa e, de forma dialética, convoca a potência do estudante que, ao invés de apenas constatar impossibilidades ou rotular patologias, pode intervir por meio de medidas pedagógicas
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