A Educação não Formal

Educação Não Formal: Conceito, Campo e o Educador Social.

A autora Gohn, Maria da Glória; nos contempla com a sua trajetória na Educação não Formal, que dentro da história da educação é muito recente para a formação dos educadores.

Ao longo de suas pesquisas, Gohn contribuiu efetivamente para as grades curriculares de algumas licenciaturas, com a educação em ambientes não escolares, não só nos meios acadêmicos, mas também na execução por ONGS, empresas privadas, projetos, ... Houve uma profunda pesquisa na área e registros e a constatação que  no século XX, com John Dewey e Montesquieu no século XVIII, já havia descoberto a divisão da educação não formal, tendo como base três áreas: “a educação que recebemos dos pais,( para nós a informal), a educação que recebemos dos mestres na escola( a formal) e a educação do mundo(para nós, parte da educação não formal, advinda de experiências)( Educação não Formal e o Educador Social/página 12).

Essa pesquisa ganhou notoriedade e força, contou com a Lei de Diretrizes e Bases no âmbito da escolarização em espaços não formais e foi inserida no PCN, como processos formativos, desenvolvidos na vida familiar.

O estudo aprofundado da autora nos remete à um campo ainda em desenvolvimento que precisa de mais atuação, mas com grandes perspectivas do capital humano para esta atividade no século XXI.

Educação não formal no universo das práticas educativas.

 

 É importante ao falarmos deste âmbito da educação ter bem definidos os eixos que norteiam esse fundamento, é necessário saber que a educação não formal é dividida em três segmentos, bem definidos e desmitificar sobre alguns autores que tratam este assunto como uma educação dualista.

A educação formal é diferente da educação informal e da não formal, é preciso demarcar as diferenças.

A educação formal é aquela que acontece em ambientes escolares, já a educação não formal ocorre através do que se aprende do que se trás do mundo.

 A educação informal, arraiga culturas próprias no processo de socialização.

Sempre é fundamental ter como partida para educação não formal o processo de que esta educação demanda confiança, tempo pois o aprendizado não é espontâneo, é intencional o seu processo.

Para tal é importante direcionar quem é o agente Da educação em cada uma delas.

*Na educação formal o educador é o agente.

*Na educação informal os agentes, são os pais, aos vizinhos a família, ou seja, quem está envolvido na formação deste indivíduo.

*O ambiente onde ocorre a educação formal, são em espaços escolares, ou instituições regulamentadas.

*O espaço da educação informal, diferencia-se, pois, seu ambiente é a nacionalidade, idade, religião, sexo, etnia e local.

A educação Formal tem por finalidade, o campo do ensino sistematizado, regular, de acordo com a Lei.

 A educação informal, tem por finalidade a socialização do indivíduo no meio.

Para tal é importante que se construa essa educação em meio a princípios, da igualdade, política, justiça e todos os valores de um cidadão.

Para a educação formal, o espaço é o seu instrumento de ação já que a mesma para acontecer, precisa de um local determinado de acordo com as normas curriculares.

Já a educação informal, não é sistematizada e não necessita de um ambiente físico específico para acontecer, ela atua no indivíduo através das suas emoções, para a sua socialização, independentemente do local.

O que se espera de resultado para a educação formal, é algo que a indivíduo deve armazenar ao longo da sua vida escolar para alcances futuros da vida escolar para a sua vida profissional.

 Já na educação informal, o resultado será do âmbito social para uma convivência através de experiências e da consciência do senso comum, que os leva a uma valorização para a sociedade.

 Tem sido árduo o processo d\a valorização da educação não formal, pois uma das formas de defini-la, é através do comparativo da educação Formal e na maioria das vezes ela é reconhecida pela negativação ao invés da valorização.

Alguns autores que contribuem para elencar a educação não formal, como: Cortella, Jauane Trilla, Almerindo Janela, dispõe que, tanto a educação formal, quanto a informal, uma não substitui a outra, pelo contrário deveriam caminhar juntas, na formação integral do sujeito.

Assim temos alguns autores que se referem ao tema de uma forma onde ao invés de associar as duas educações, acabam criando barreiras entre elas, no caso, Bremnnan (1997), destaca educação não formal, como educação alternativa e alguns outros que tratam como educação extraescolar.