A FUNÇÃO DO GESTOR NO ENSINO DA MATEMATICA

A FUNÇÃO DO GESTOR NO ENSINO DA MATEMATICA

Artigo apresentado como TCC do curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar, para obtenção do Título de Especialista.

JAQUELINE BERALDO  (aluno da telessala do município TAL, sob matrícula de número TAL. E-mail: [e-mail]

JOSEANE DO ROCIO SEGURO

MARIA TEREZINHA. MARCONCIN

RESUMO

O presente artigo faz uma analise sobre a importância do gestor escolar dentro da instituição, suas atribuições para que propicie uma melhor aprendizagem de seus alunos. Baseado para tal, entre outras bibliografias, uma pesquisa da UNESCO, que trata da analise de dados advindos de avaliações como, por exemplo, a Prova Brasil. Dando uma atenção especial a disciplina de matemática, pois juntamente com língua portuguesa, são as mais “cobradas” , sendo a matemática considerada a mais difícil.

Palavras chaves: gestor educacional, matemática, aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

Este estudo tem por objetivo mostrar que um gestor democrático deve estar atento em gerir sua escola com atenção não somente a parte burocrática, mas que deve se preocupar alem disso, com o que e como esta sendo ensinado na sua escola (empresa), de modo a levar seus alunos a se apropriarem do conhecimento (empresa com clientes satisfeitos).

Assim, optou-se por fazer uma pesquisa de cunho bibliográfico sobre o papel do gestor na educação em especial a matemática, pois esta disciplina vem atemorizando a maioria de nossos estudantes.

Neste contexto o papel do gestor é muito importante, pois ele pode fazer a diferença, orientando o seu professor a tomar um rumo diferenciado no ensino da matemática, alem de prover melhores condições para o ensino auxiliando seu professor, não somente cobrando resultados.                        O autor Ubiratan D’Ambrósio  (1999), escreveu que se não mudar a forma de se ensinar matemática, a qual segundo este é “obsoleta”, ela corre um grande risco de sair das escolas.                

Assim um grande desafio do gestor e do professor é de não deixar que a matemática continue sendo vista como inútil, por não se saber o porquê de se aprender.

2 REFERENCIAL TEORICO

2.1. o que é gestão

Esta palavra gestão, vem do latim gestio-õnis, que significa ato de gerir, gerência, administração. (FERREIRA, 1999, p. 985). Assim, gestão é administração, é tomada de decisões, é organização e direção. Está ligada a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhando o seu papel.

2.2. Gestão da educação

        Sabendo que a educação é um processo tipicamente humano que possuí uma especificidade humana de formar cidadãos por meio de conteúdos “não-materiais” que são as idéias, as teorias, os valores, conteúdos que irão influir na vida de cada pessoa de maneiras diferentes. Logo pode se afirmar que a educação é ao mesmo tempo uma exigência do e para o processo de trabalho, pois de acordo com a firmação de Saviani, o homem precisa para sua sobrevivência extrair da natureza os meios para a sua subsistência, e quando está fazendo isto ele transforma a natureza criando um mundo humano.

        De acordo com a idéia de Saviani, para produzir bens materiais para sua sobrevivência, o homem necessita antecipar em idéias os objetos de ação, ou seja, ele representa mentalmente os objetivos reais, incluindo o aspecto do conhecimento do mundo real (a ciência), de valorização (ética) e de simbolização (a arte). Em palavras mais simples trata-se da produção dos saberes (sobre natureza, sobre cultura).

Tendo em mente o processo de educação, é necessário entender o que é gestão da educação, a qual significa a “tomada de decisões” sobre o que se ensina e como se ensina, a partir de finalidades, a quem se destina e com que objetivos. Todas estas tomadas de decisões necessitam ser bem pensadas e selecionadas como as melhores dentre o existente, para que a formação que decorre da educação seja a melhor possível e a mais humana.

2.3. Administração Escolar

O ato de administrar é antigo, consistindo em um processo de planejamento, organização, direção e controle dos recursos tanto material como financeiro, que visa a efetivação de objetivos pré-determinados.

                Em meados da década de 70, os diretores escolares atuavam de maneira processual, isto porque realizavam suas ações de forma individualizada, não se atendo aos fins, ignorando seu próprio grupo, estando mais propensos a reagir frente as situações. Havendo uma necessidade de se reformular o pensamento dos gestores, procurando assim ter um contato maior com a realidade da escola. A partir disso verificou-se a importância de se ter uma experiência docente para que depois pudesse assumir um cargo de direção, além do que, isso reforça sua autoridade perante os pais, por ressaltar sua experiência no meio educacional.

        Segundo Paro (1996, p. 18), “os argumentos que fundamentam e justificam a proposta de uma gestão para a educação assentam-se inicialmente, na compreensão da administração, no seu sentido geral”. Isto significa que:

• administração é uma atividade feita pelo homem, a qual é capaz de orientar ações para alcançar fins pré-estabelecidos;
• administração, como um meio particular de trabalho, ocupa-se com a organização do esforço coletivo;
• administração, gera práticas contraditórias,   as quais servem tanto para organizar o trabalho de forma autoritária, como de forma  democrática e participativa.

No ano de 1970, professores e membros da sociedade fizeram pressões exigindo um novo rumo à pratica administrativa educacional, cobrando uma postura adequada do administrador, ou seja, sem autoritarismo e sim com democracia. Porem, com todas as exigências feitas para que a prática administrativa mudasse, o que ainda acontece nas escolas é uma mudança “aparente”. Pois no ano de 1983, Moacir Gadotti publica em um texto, uma descrição de alguns aspectos que deveriam fazer parte da formação de um administrador da educação como: