A HISTÓRIA DA ESCRITA
Por: Theka • 8/4/2015 • Trabalho acadêmico • 947 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
História da Escrita
Introdução:
O objetivo dessa pesquisa é ponderar sobre o surgimento e a evolução da escrita, e da cartilha, nos atentando para os métodos de aprendizagem abordados e o uso que se faz dos mesmos.
Surgimento da Escrita:
A escrita foi elaborada e criada na antiga Mesopotâmia.
Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme que consistia em “escrever” sobre uma placa mole de argila, de maneira que a “escrita” ficasse afundada com o instrumento utilizado (a cunha).
As placas de argila, com os seus registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época, nos deixa a par deste período da história.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios, no Antigo Egito existiam duas formas de escrita: a demótica (forma simplificada da escrita hierática, utilizada em documentos jurídicos), a hierática (escrita cursiva utilizada na maior parte dos textos literários, administrativos e jurídicos), além da hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos) que utilizava imagens para representar objetos concretos e, para representar ideias abstratas, empregava o princípio do rébus, que consistia em decompor as palavras em sons e representar cada som por uma imagem; o mesmo som era utilizado em várias palavras, sendo assim, foram introduzidos mais dois sinais, sendo um para indicar como elas deveriam ser lidas e outro para lhes dar um sentido geral.
Os hieróglifos eram escritos em vários sentidos, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda ou mesmo de cima para baixo. A colocação das palavras, do ponto de vista gramatical, era sequencial, primeiro o verbo, seguido pelo sujeito e pelos objetos direto e indireto; os egípcios também utilizavam para escrever o papiro (espécie de papel produzido a partir de uma planta do mesmo nome).
Evolução da Escrita:
A escrita passou por um longo processo de evolução, pontuado por inúmeras transformações e mudanças, até chegar aos sistemas alfabéticos atualmente utilizados. Essa evolução foi marcada pelo surgimento do sistema de escrita ideográfica (cuneiforme, hieroglífico e chinês), que foi gradualmente conduzido para o fonetismo, sistema onde as palavras passaram a ser decompostas em unidades sonoras, aproximando assim, a escrita de sua função natural que é a de interpretar a língua falada, a língua oral, a língua considerada como som, isto posto o sinal se libertaria do objeto e a linguagem readquiriria a sua verdadeira natureza que é oral.
Separando o som das palavras, percebeu-se que ela se reduzia a unidades justapostas, mais ou menos independente umas das outras e claramente diferenciáveis, originando dois tipos de escrita: a silábica, fundamentada em grupos de sons e a, alfabética, onde cada sinal corresponde a uma letra.
A escrita alfabética foi divulgada com a criação do alfabeto fenício, constituído por vinte e dois signos (somente consoantes) que permitiam escrever qualquer palavra. Adotado e aperfeiçoado pelos gregos, esse alfabeto foi ampliado, adicionando ao mesmo as vogais, passando a ser composto por vinte e quatro letras (divididas em consoantes e vogais).
A partir do alfabeto grego surgiram outros, como o gótico (utilizado na região da Götaland, atual Suécia), o etrusco (utilizado na antiga região da Etrúria, atual Toscana, na Itália) e, finalmente o latino, que com a expansão do Império Romano e o domínio do mundo ocidental, se impuseram em todas as suas colônias.
Cartilhas
Definição: s.f. Livro para ensinar a ler.
As cartilhas surgiram por volta do século XIX. No Brasil, as primeiras cartilhas usadas eram escritas e publicadas em Portugal. Uma das primeiras a chegar por aqui foi o “Método Castilho para o Ensino Rápido e Aprazível”, escrita por Antônio Feliciano de Castilho, sua primeira edição foi publicada em 1850;
“Cartilha Proença” foi uma das primeiras escritas no Brasil, lançada em 1926, escrita por Antônio Firmino de Proença;
As cartilhas "Caminho Suave", que foi lançada em 1948, escrita por Branca Alves de Lima e a "Cartilha Sodré" produzida por Benedicta Stahl Sodré, nas décadas de 40 e 50 foram adotadas pela rede pública de ensino.
As cartilhas são utilizadas para alfabetizar, a grande maioria delas utiliza-se do mesmo método, apresentam uma linguagem cuja concepção é a soma de sílabas, que somadas formam palavras, frases e finalmente os textos.
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