A IMAGEM, CULTURA E TECNOLOGIAS
Por: jessicamelo1306 • 25/9/2022 • Trabalho acadêmico • 494 Palavras (2 Páginas) • 124 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1 – 2022.1
Disciplina: Imagem, Cultura e Tecnologias
Coordenadora: Profa. Rita Ribes Pereira
Aluno(a):
Matr.: Polo:
Caro(a) aluno(a), nossa intenção com esta avaliação é convidá-lo a olhar com atenção os materiais das aulas 1 a 7. Escolha, dentre todos os materiais dessas aulas (fotografias, charges, vídeos, textos, imagens em geral) aquele que você considera mais provocador de reflexão.
- Diga qual material escolheu; (5.0)
- Justifique a sua escolha. (5.0)
O critério de avaliação é a qualidade da justificativa da escolha. O peso das ADs desta disciplina é 2.0
O prazo para a entrega da AD1 é 28/08.
Para essa avaliação, escolhi o vídeo da escritora Chimamanda Adichie intitulado "O perigo da história única" da aula 3. Em sua palestra, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie refere-se ao “Perigo da História Única” como uma história contada a partir de uma única visão, em muitos casos, estereotipadas. Muitas vezes criamos histórias a partir de visões que se tornaram naturalizadas em nós e nas sociedades como verdades inquestionadas. Nossas histórias podem ser alimentadas por outras histórias inspiradoras, mas também por histórias extremamente estereotipadas que nos fazem padronizar culturas, povos e pessoas. A escritora Chimamanda Adichie, por exemplo, quando pequena, só escrevia histórias de personagens brancos e de olhos azuis já que eram estereótipos das princesas dos contos infantis lidos por sua mãe. E, anos depois, uma companheira de quarto ficou surpresa que ela sabia falar inglês tão bem, que sabia usar o fogão, que ouvia música diferente da música “tribal” já que tinha uma história única da África.
Como dito pela nigeriana Chimamanda Adichie, é muito perigoso restringir uma pessoa, um lugar ou uma cultura a uma história única. E por mais que, ao ouvir ou ler suas palavras, nós consigamos compreender o impacto (negativo ou não) que essa precarização de olhares e perspectivas pode causar, muitas vezes, involuntariamente, repetimos esse erro.
Escolhi esse vídeo, porque considero essa discussão muito importante para que o aluno possa entender e refletir sobre como somos formados por muitas histórias; discutir sobre os perigos de contarmos histórias únicas sobre pessoas, povos e culturas; compreender quais histórias estamos contando sobre nós mesmos e como somos afetados pelas vivências dos outros.
Além disso, é fundamental que como profissionais da Educação sejamos formadores de opiniões a partir das duas visões e não de uma história única. E que ensinemos a nossos alunos como é importante termos a capacidade de questionar e de interpretar diferentes visões e não nos centramos em uma como sendo a única verdadeira e, muitas vezes, estereotipadas. Com isso, incentivaremos os alunos a olharem mais profundamente para si mesmos e para aqueles à sua volta sem levar em consideração visões já naturalizadas e estereotipadas.
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