A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS E PRÁTICAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Por: Any2022 • 23/6/2022 • Artigo • 2.569 Palavras (11 Páginas) • 188 Visualizações
[pic 1]
GRUPO SER EDUCACIONAL UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LAURA ALESSANDRA DENIZ DE SOUZA
PROJETO DE PESQUISA – TCC1
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS E PRÁTICAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Rondonópolis/MT
2022
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
1.1Tema ....................................................................................................................5
- 1.2Delimitação do Tema ........................................................................................
- Problema de Pesquisa........................................................................................
- Justificativa........................................................................................................... 2 OBJETIVOS ...........................................................................................................6
- Objetivo Geral......................................................................................................
- Objetivos Específicos...........................................................................................
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 7
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................. 10
- Caracterização do estudo....................................................................................
- Universo da pesquisa...........................................................................................
- Instrumentos de coleta de dados..........................................................................
- REFERÊNCIAS .....................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
Em meio à diversidade de opiniões e teorias a respeito do Autismo, ao longo do tempo, surgiram controvérsias e mesmo verdadeiras polêmicas, principalmente sobre o diagnóstico e as formas de intervenção. A despeito do valioso conhecimento acumulado desde a década de 1940, quando ocorreram as primeiras publicações na área, por Leo Kanner. Mas, afinal, o que é o Autismo?
Segundo Kanner (1943), ao descrever e definir o conceito destacou em seus estudos a impossibilidade de comunicação, de linguagem e de estabelecer contatos afetivos. Além disso, ao enfatizar os aspectos da fala, o autor observou a relação do indivíduo com a realidade, na qual esse sujeito vive em um mundo próprio. Como expressa o termo “viagem para dentro”, utilizando na analogia da crônica de Martha Medeiros.
Diante disso, o Autismo, conhecido como transtorno do espectro autista, em crianças que apresentam esse transtorno compartilham déficits significativos na interação social. De acordo com o autor Wolkmar (2018), esse déficit social é bastante severo, sua gravidade e seu início precoce levam a mais problemas gerais tanto na aprendizagem como na adaptação.
Os problemas sociais, de comunicação e comportamentais dos indivíduos com autismo representam importantes desafios para a aprendizagem desde muito cedo na vida. Nos primeiros anos depois que o transtorno foi identificado por Kanner, houve pouco consenso quanto ao que fazer além de psicoterapia (a qual trouxe poucos resultados).
No entanto, com o passar do tempo, tornou-se evidente que o ensino estruturado poderia ser efetivo e que alguns dos princípios básicos da aprendizagem derivados da psicologia comportamental poderiam ser utilizados de forma efetiva. Com a obrigatoriedade do fornecimento de educação para todos, as escolas começaram a assumir, e agora assumem, um papel central, se não o papel central na intervenção.
De modo específico, este trabalho aborda desafios presente no ambiente escolar, como a inclusão de crianças com autismo na educação infantil, e, além disso, abrange as práticas do processo de aprendizagem.
A importância da inclusão nas escolas está no fato de permitir que os alunos conheçam e acompanhem o desenvolvimento de outras crianças com habilidades e necessidades diferentes das suas, e, logo esse convívio fundamental proporciona aos alunos que desenvolvam competências socioemocionais.
Vale ressaltar que no passado, cerca de 50% das crianças diagnosticadas com autismo estrito eram, em grande parte, não verbais na época em que entravam na escola; com detecção e intervenção mais precoces, esse número está significativamente reduzido – talvez para 30%.
O autismo é perceptível em crianças ao apresentarem déficit na linguagem. Os pais atentos logo notam o atraso no desenvolvimento da fala. Outro fator importante e percebível trata-se do comportamento, pela razão de existir uma necessidade de rotina e além dos movimentos repetitivos.
Assim, os fatores citados anteriormente são manifestações desse transtorno, podendo ser mais leve ou mais grave, dependendo do grau. Assim, a criança com TEA pode estar em diferentes níveis, pelo motivo de o autismo ser classificado em leve, moderado e severo.
As crianças com autismo necessitam de acompanhamento de especialistas e precisam frequentar a escola. Dessa maneira, não permitindo que o transtorno atrapalhe seu desenvolvimento. Tendo em vista que essas crianças estejam sempre envolvidas com aspectos educacionais e profissionais.
De maneira geral, este trabalho tem como finalidade analisar, os aspectos envolvidos no processo de aprendizagem partindo da perspectiva da inclusão de crianças com autismo nas escolas. Investigar os métodos de ensino e ampliar a percepção em relação ao Transtorno do Espectro Autista. Identificar na literatura quais as práticas mais comumente descritas. Verificar se é possível que sejam aperfeiçoadas ou desenvolvidas novas linhas de aprendizagem.
...