A MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Por: Lara Artheman de Almeida • 1/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.200 Palavras (13 Páginas) • 270 Visualizações
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UNIVERSIDADE AHNANGUERA-POLO PALMAS
CURSO DE PEDAGOGIA
História da Educação e da Pedagogia
Tutora Presencial Vânia Rezende Moraes
Atividade Prática Supervisionada
Belenise Alves Nogueira Dos Santos – RA: 411266
Fernanda Rodrigues Santos- RA: 410564
Joelina Cirqueira de Macêdo Santos- RA: 410610
Joelma Artheman Luiz de Almeida- RA: 434961
Mara Aparecida Carvalho Barbosa-RA: 434881
PALMAS-TO,29 DE ABRIL DE 2014.
SUMÁRIO
Introdução 03
1. Memória Da Educação Escolar No Brasil Contemporâneo 04
2. A Origem Da Educação Escolar No Brasil- A Ação Dos Jesuítas Como Parte Do Movimento Da Contrarreforma. 05
3. Instituições Escolares no Brasil Colonial E Imperial 07
3.1. Principais Instituições Escolares No Período Colonial 07
3.2. Principais Instituições Escolares No Período Imperial 08
4. Memória Da Educação Escolar No Brasil Contemporâneo 10
4.1. Escola De Tempo Integral Caroline Campelo Cruz E Silva. Palmas, To. 10
4.2. A Estrutura. 10
5. Conclusão 11
6. Referência Bibliográfica 12
7. Anexo A 13
7.1 Anexo B 14
INTRODUÇÃO
Somos um ser histórico, nossas ações e pensamentos mudam conforme o passar do tempo, nossa herança cultural é passada de geração em geração. Assim também ocorre com a educação, sempre se renova, porém a herança dos antepassados nos serve de base nos dias de hoje.
Nesse trabalho analisaremos a educação através do tempo, buscando informações importantes para entendermos a educação nos dias atuais.
Desenvolveremos um quadro cronológico resumindo as principais instituições de ensino que surgiram nos períodos mais marcantes da história do Brasil. E o modelo de escola atual, bem como sua estrutura, método de ensino, entre outros assuntos.
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Somos feitos de tempo?
Podemos afirmar que somos feitos de tempo, pois, mudamos conforme o passar o tempo. Cada um de nós recebe uma herança cultural que é passada de geração para geração. Sendo assim o passado nunca morre, pois é nele que estão as raízes do que vivemos atualmente.
Por isso não podemos pensar que o ser humano possui característica universal e eterna, pois somos um conjunto de relações sociais e mutáveis. Da mesma forma ocorre com a história da educação, construímos interpretações da maneira que os povos transmitem sua cultura e as teorias que os orientam.
Desse modo a história passa a ser o resultado das relações sociais do indivíduo que se transforma no decorrer do tempo. Assim ocorrem com a educação, os saberes são transmitidos ao longo da história através das suas concepções míticas, éticas e religiosas.
Um cronograma dos principais fatos ocorridos na história do Brasil contemporâneo marcam os principais acontecimentos que culminaram pra oferta de um ensino justo e igualitário, já que até então estudar era um privilégio para poucos. Em 1930 Criação do Ministério da Educação e Saúde. 1932 Publicações do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, liderado por Fernando de Azevedo (1894-1974) e assinado por 26 educadores, entre eles, Anísio Teixeira (1900-1971). O documento defende o ensino integral, público, laico e obrigatório.
1934 A nova Constituição Federal institui pela primeira vez a educação como um direito de todos. Os saberes escolares se voltam para conhecimentos científicos e comportamentais, baseados em valores morais. Os currículos privilegiam os temas relacionados à higiene e aos cuidados com a saúde. 1937 O golpe do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) interrompe as mudanças educacionais que vinham sendo discutidas desde 1932. Há um impulso na formação do magistério, com a reorganização de algumas escolas secundárias. De 1942 a 1946 O curso secundário passa a ser constituído do ginásio, de quatro anos, e do colegial, de três, dividido em curso clássico e científico. É estabelecido o ensino profissionalizante mantido pelo Estado e pelas indústrias. A legislação recomenda que as mulheres frequentem escolas exclusivamente femininas. Outros acontecimentos correlatos também ocorreram em 1950 o lançamento da cartilha Caminho Suave, de Branca Alves de Lima. 1959 a Divulgação do Manifesto dos Educadores, assinado por mais de 190 pessoas, entre elas, o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995). O documento critica o discurso conservador da Igreja Católica sobre o ensino e a lei que defendia o apoio à escola privada. Em 1961 Surge a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que determina o fim dos exames de admissão para o colegial, tornando a escola aberta, mas não obrigatória para os concluintes do 4º ano primário. Em 1962 Surge o método Paulo Freire. Para o educador pernambucano (1921-1997), a valorização da cultura do aluno é o caminho para a conscientização política e a aprendizagem. Em 1967 a nova Constituição estabelece pela primeira vez a obrigatoriedade do ensino até os 14 anos. Para combater o analfabetismo é criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). 1968 A revolta estudantil acontece em vários países. No Brasil, alunos reivindicam mais vagas nas universidades públicas e o fim da ditadura militar. 1969 surgem à lei institui as disciplinas de Educação Moral e Cívica no primário, Organização Social Política Brasileira (OSPB) no Ensino Médio e Estudos de Problemas Brasileiros (EPB) no Superior. Os anos vão se passando e as mudanças tecnológicas chegaram com o advento da globalização.
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