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A MODERNIZAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS VISANDO A REDUÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL

Por:   •  12/1/2023  •  Artigo  •  2.661 Palavras (11 Páginas)  •  83 Visualizações

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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO

FACULDADE INSTITUTO BRASILEIRO DE ESNINO - FACIBE

LAURO MÁRCIO PASSOS RIBEIRO DE SOUSA

A MODERNIZAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS VISANDO A REDUÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL

OEIRAS

2022

INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO

FACULDADE INSTITUTO BRASILEIRO DE ESNINO – FACIBE

LAURO MÁRCIO PASSOS RIBEIRO DE SOUSA

Artigo Científico encaminhado ao Instituto INE/FACIBE, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Física.

A MODERNIZAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS VISANDO A REDUÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL

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OEIRAS

2022

A MODERNIZAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA NAS ESCOLAS VISANDO A REDUÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL

Lauro Márcio Passo Ribeiro de Sousa

RESUMO

        A evasão escolar e do ensino superior pode estar ligada a diversos fatores, como socioeconômica, cultural, geográfica e didática (OLIVEIRA; NÓBREGA. (2021). Além disso, pode relacionar-se a problemas de ordem cultural, afetiva, material e psicológica, segundo Paro(2001). Ademais, relaciona-se também ao tamanho da turma, para Bezerra et al.(2020) e à qualidade do ensino, segundo Pereira(2003). Dessa forma, este estudo busca entender e trazer alternativas para reduzir a evasão escolar e acadêmica, tendo como base a didática e metodologia do ensino de física. Para isso, foi realizada uma revisão na literatura, a fim de estudar a problemática e desenvolver pequenas soluções. Com isso, sugere-se a modernização do ensino, de forma que a didática aplicada seja atrativa e traga segurança e inclusão aos discentes.  

Palavras-chave: Física. Ensino em física. Exatas. Modernização do ensino.

Introdução

        A evasão escolar é uma realidade crescente no Brasil, afeta diferentes classes, bem como distintos momentos de vida. Atinge pessoas em idade escolar de ensino fundamental e médio e, também, em cursos superiores; pode estar relacionada à uma série de fatores, pessoais ou estruturais, que podem ser estudados a fundo e reduzidos. Visto que afeta o mercado de trabalho e a vida social como um todo, é importante buscar alternativas para reduzir a problemática, ainda que apenas em fatores estruturais do sistema de ensino.  

         Para nos aprofundarmos na problemática, é necessário ressaltar a diferença entre evasão e abandono, considerando que não tratam do mesmo problema, de fato. Evasão trata-se do abandono definitivo, sem uma volta posterior para a retomada das atividades. Enquanto o abandono trata-se da interrupção das atividades de algum momento da vida escolar ou acadêmica, como um ano ou período letivo, havendo retorno para as atividades em dado momento. Diante disso, este trabalho procura entender alguns dos motivos que resultam na evasão e estudar formas de reduzir o problema. Para isso, é necessário observar como a metodologia atual de ensino das matérias de exatas pode ser uma questão preponderante para que o aluno considere o abandono definitivo.

Desse modo, é possível notar como os métodos e a didática podem carecer de inclusão para alunos atípicos e mais ludicidade. Assim, é possível proporcionar experiências mais atrativas, que tragam mais segurança para os discentes. Portanto, optar por um projeto de melhorias da didática e metodologia do ensino de física e matérias derivadas é optar por modernizar e evoluir o sistema educacional, a fim de sanar o problema e melhorar a situação pedagógica e profissional do Estado a longo prazo.

Como citado anteriormente, há distinção entre evasão e abandono. Logo, as motivações para ambos também são distintas, podendo ser pessoais, isto é, questões individuais e particulares dos alunos, ou estruturais, quando ligadas ao sistema educacional.

Neste artigo, trataremos das questões estruturais. Uma vez que estas podem interferir também em questões pessoais, estaremos reduzindo, de certa forma, problemas em dois âmbitos, com alternativas práticas.

A priori, dentre tantos fatores, podemos relacionar, segundo Oliveira e Nóbrega(2021), problemas de ordem socioeconômica, cultural, geográfica e didática, bem como, de acordo com Paro(2001), a grande população das nossas escolas é carente e vive em círculo de problemas de ordem cultural, afetiva, material e psicológica. Por ora, vamos nos limitar aos pontos didáticos e psicológicos.

Relacionando a situação psicológica dos alunos diante da didática aplicada no ensino, compreende-se que, por vezes, a metodologia limpa e objetiva e pouco lúdica, aliada a um contexto psicológico ansioso, inseguro e, eventualmente, disperso, pode podem ser agravantes da problemática. Assim, é indubitável a necessidade de se investir em melhorias no campo metodológico do ensino de física, a componente curricular tratada no estudo, a fim de reduzir o contexto psicológico supracitado e, consequentemente, a evasão.

Conclui-se, então, que há um déficit educacional entorno da didática dos docentes e do psicológico dos discentes. Portanto, aderir à modernidades, como laboratórios de física, materiais lúdicos demonstrativos e investimentos em profissionalização inclusiva para os professores, é uma alternativa viável e enriquecedora, para reduzir a evasão, no que se diz respeito à dificuldade encontrada com recorrência diante da matéria de física e vertentes da mesma.  

Desenvolvimento

        Para nos aprofundarmos na problemática, é importante entender que evasão e abandono são distintos. O abandono trata-se de uma interrupção de algum momento da vida escolar ou acadêmica, como um ano letivo ou período. Já a evasão, trata-se do abandono permanente, no qual o aluno não retoma às atividades em algum momento posterior.

        A evasão escolar e de instituições de ensino superior no Brasil tem sido um crescente problema e apresentou, segundo o site de notícias g1, um índice de 5,6% no ano de 2020, o que é 3,3% maior que o anto anterior, 2019. Já no ano presente, segundo dados da Unicef, estima-se que cerca de dois milhões de jovens entre 11 e 19 anos tenham abandonado a escola.

         A problemática crescente pode estar relacionado a diversos fatores, podendo ser de ordem socioeconômica, cultural, geográfica e didática, para Oliveira e Nóbrega (2021). Ainda, segundo Paro (2001), a grande população das nossas escolas é carente e vive em círculo de problemas de ordem cultural, afetiva, material e psicológica.

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