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A PSICOLOGIA

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.087 Palavras (17 Páginas)  •  253 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL- UNIDERP-  CENTRO DE                      EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

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Curso-PEDAGOGIA-2ª Série

 Psicologia da Educação.

Atividades Práticas Supervisionadas.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Aline  Pittaluga Leal   RA-439913      

Cléia de Lima Ramos.  RA-431232

Josiane dos Santos Cardozo da Silva . RA-416674

Márcia Teresinha Goulart Apesteguy Leite.  RA-440439

Mara Eliane da Silva Machado  RA-444138

Tutor a Distância-

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São Borja/ RS, 25 de Setembro de 2013

INTRODUÇÃO.

        O presente trabalho fundamenta sua perspectiva de abordagem num referencial sobre a   influência da PSICOLOGIA na educação.

        Também, um pouco da vida e projeto teórico de filósofos renomados e psicólogos que tem despertado interesse no cenário da educação, especificamente na educação de crianças. São eles: Sigmund Freud; Jean Piaget;  Henri Wallon e Lev Vigotski. Falaremos sobre a importância de suas descobertas e as aplicações de suas teorias para a psicologia na educação.

“ Para Libâneo (2001) a ênfase nas necessidades e interesses espontâneos do educando resultou na psicologização das situações escolares, ao ponto de os professores passarem a explicar o comportamento dos alunos por meio de termos como inibição, bloqueios, imaturidade, agressividade, etc. O individualismo em pedagogia acentuou-se significativamente com o desenvolvimento da psicologia humanista, que divulgou a educação como processo de adequação pessoal frente às influencias ambientais.”


                                                SIGMUND FREUD                                     

O austríaco Sigmund Freud (1856-1939) o criador da psicanálise foi um médico vienense que alterou o modo de pensar a vida psíquica. Seus estudos influenciaram muitas áreas do conhecimento humano, inclusive a educação.

Freud formou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1881 e especializou-se em Psiquiatria. Trabalhou por seis meses no Hospital Geral de Viena com o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose. Em parceria com o médico Joseph Breuer, seu principal colaborador, em 1896 ele publicou o Estudo sobre a Histeria. O livro descreve a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar. Após o abandono da hipnose, porque nem todos os pacientes aceitavam ser hipnotizados; desenvolveu a técnicas de concentração, na qual a rememoração era feita por meio de conversação; e por fim abandonou as perguntas deixando o paciente se expressar livremente. Ao observar seus pacientes ele obteve varias descobertas entre elas a do inconsciente onde esta a origem de vários problemas psíquicos, a investigação e cura resultante deu-se o nome de psicanálise.

Em 1900, no livro A Interpretação dos Sonhos, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade. Essa teoria refere-se á existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. Entre 1920 e 1923, ele remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas de personalidades.

Em suas investigações sobre causas e funcionamento das neuroses Freud descobriu que grande parte desses conflitos referia-se a ordem sexual tendo origem na infância, nesta fase estão relacionadas experiências traumáticas deixando marcas profundas na vida da pessoa. Os principais pontos deste estudo são: a função sexual desde o principio da vida; o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até à sexualidade adulta; a libido nas palavras de Freud “é a energia dos instintos sexuais”.

Freud postulou as fases do desenvolvimento sexual: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital. No decorrer dessas fases vários processos e ocorrências sucedem desses eventos destaca-se o complexo de Édipo, onde ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo, acontecendo na fase fálica entre os 03 e 05 anos.

                               Freud e a Educação.

A psicanálise surge com Freud como possibilidade de compreender o fenômeno educativo através da noção de inconsciente, oferecendo as bases para pensar em uma educação que vise diminuir os efeitos patogênicos da repressão e oferecer um modo de profilaxia às neuroses. A infância está presente em toda reflexão freudiana. Da teoria das fases ao conceito de “sedução precoce”, da ideia de sexualidade infantil ao complexo de Édipo, o conjunto da obra repousa sobre uma teoria da infância e de seu desenvolvimento.

O ponto de partida do pensamento de Freud sobre a educação situa-se na confluência de dois questionamentos: um questionamento biológico e um questionamento histórico. A biologia permitiu-lhe descobrir a imaturidade da criança ao nascer. A história individual infantil é marcante e seus traços subsistem indeléveis, no homem adulto.

“A finalidade principal de toda educação é ensinar a criança A dominar seus instintos; é impossível, de fato, usufruir uma liberdade total; autorizar a obediência total aos seus impulsos… A educação deve inibir, interditar, reprimir, isto é o que ela vem fazendo desde sempre.  Mas a análise nos mostra que essa repressão dos instintos é justamente a causa das neuroses. A educação deve encontrar o caminho

entre o Scylla da permissividade e o Charybde da interdição. Se esse problema não é insolúvel, convém buscar o nível ótimo dessa educação, quer dizer, uma maneira dela ser mais proveitosa e menos perigosa. Deve-se decidir o que se deve proibir e, em seguida, em que  momento e por qual meio aplicar essa proibição…  A uma observação mostra que até hoje a educação realizou sua missão de uma maneira muito defeituosa, que ela prejudicou grandemente as crianças. Se seu nível “ótimo” pode ser descoberto, se ela consegue realizar plenamente sua obra, então somente ela conseguirá anular o efeito de um dos fatores da enfermidade: a ação dos traumatismos acidentais da infância. No que concerne ao outro fator: as exigências de uma constituição pulsional indócil, a educação jamais poderá suprimi-la..”

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