A PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Por: brasil25 • 21/9/2017 • Trabalho acadêmico • 2.275 Palavras (10 Páginas) • 214 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Josefa Ená Martins Silva
Sigmund Freud
Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiburg, na Moravia (na República Tcheca). Em 1859 mudou para Viena com sua família por problemas financeiros. Freud foi se especializou em neurologia. Depois trabalhou por três anos no Hospital Geral de Viena.
Pesquisou a cocaína, tal droga prometia grande anestésico local e também no tratamento da depressão. Chegou a escrever um artigo falando sobre os benefícios da mesma, mas, se arrependendo depois, pois, ainda não tinha descoberto suas propriedades viciantes.
Em 1886, iniciou sua própria prática dedicando-se a tratar a histeria e outras doenças nervosas, experimentando várias técnicas terapêuticas incluindo a eletroterapia e a hipnose, o que não deu muito certo. Abandonou a hipnose, e desenvolveu uma nova técnica baseada no tratamento pela fala de Breuer, chamada de associação livre. Com seus estudos descobriu que quase sempre a histeria e outras doenças psiquiátricas estão quase sempre ligadas à sexualidade. O fator que levou- o a educação para averiguar, descobrindo a sexualidade infantil.
De acordo com Freud os educadores devem dirigir de forma proveitosa à pulsão escópica em curiosidade intelectual. Esperando que os educadores construíssem seu próprio método. Segundo o mesmo as crianças deveriam receber educação sexual, e que pais e professores deveriam lembrar-se da sexualidade quando crianças.
Também afirmou, que a Educação, a Política e a Psicanalise são tarefas impossíveis. Porque a educação exerce seu poder através da palavra, dirigida à consciência ela tenta estimular os indivíduos a conduzirem em uma direção determinada. Porem o inconsciente ensina que a palavra escapa do locutor, indo para outra direção. Outra afirmação é que a psicanalise não serve de fundamento para a Pedagogia. A psicanalise pode transmitir ética, um modo de ver e entender a prática educativa.
Freud desenvolveu algumas teorias através de seus estudos. Algumas são as teorias do aparelho psíquico, as fases do desenvolvimento sexual, complexo de Édipo, entre outras.
Teoria do aparelho psíquico: Freud refere-se a três sistemas da personalidade, chamados de id, ego, e superego:
Id: é o reservatório inconsciente das funções, as quais estão sempre ativas. É dirigido pelo princípio do prazer.
Ego: é o sistema que estabelece o equilíbrio, ou seja, cuida dos impulsos do id. É regido pelo princípio da realidade.
Superego: introduz a ideia de sentimento de culpa e o medo de punição. A moral, os ideais, são funções atribuídas ao superego.
Fases do desenvolvimento sexual: tal fase passa por sucessivos tipos de caráter: oral, anal e genital. As quais se desenvolverão desde os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, estando ligados ao id.
Fase oral: (0 – 2 anos) a zona de erotização é a boca, sendo o seio materno, a chupeta, os dedos os objetos de prazer.
Fase anal: (2 – 4 anos) a zona de erotização é o ânus, onde o desejo e o prazer localizam-se nas excreções e fezes, amassar barro, comer coisas cremosas é objetos de prazer.
Fase genital: (4 -6 anos) a zona de erotização é o órgão genital, nessa fase para as meninas o pai é o objeto de prazer e os meninos a mãe.
Fase de latência: se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais.
Fase genital: é quando o objeto de prazer não está mais em seu próprio corpo e sim no outro.
Complexo de Édipo: é o desejo incestuoso pela mãe, e uma rivalidade com o pai. O termo deriva do herói grego Édipo que matou seu pai depois casou- se com sua mãe. Atribuindo a criança quando atinge o período sexual fálico (3 entre 6 anos). Inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, o que é reforçado pelos cuidados intensivos que o recém-nascido. O complexo de Édipo caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais não podem se dedicar somente a ela. Segundo Freud o estágio geralmente terminava quando a criança se identificava com o parente do mesmo sexo e reprimia seus instintos sexuais. Em presença de trauma podendo ocorrer à neurose infantil o que pode repercutir na vida adulta.
Henri Wallon
Nascido na frança no ano de 1879, filósofo e médico mais com proximidades explícita em relação a área da educação. Em 1914 exerceu sua função de medico servindo o exercito francês permanecendo no front de combate tendo contato com lesões cerebrais de ex combatentes isso fez com revisse posições neurológicas que haviam desenvolvido com crianças com deficiência. Em 1931, atuou como medico de instituições psiquiátricas consolidando assim seu interesse pela psicologia da criança.
Atuando na 2ª guerra na Resistencia francesa conta os alemães, foi perseguido pela Gestapo, teve que viver clandestinamente., tornando-se o encarregado de conferencias sobre psicologia da criança na Soborne e outras instituições de ensino superior de 1920 a 1937. Em 1925 fundou um laboratório destinado a pesquisas e atendimento a crianças com deficiência, no mesmo ano publicou uma tese de doutorado “A criança turbulenta” iniciando assim, sua longa trajetória de produção de livros voltados a psicologia da criança.
Filiou-se ao Partido Comunista em 1942, do qual já simpatizava, manteve ligação com o partido ate o final da vida. Em 1948, cria a revista “Enfance”. Nesse periódico, que ainda hoje tenta seguir a linha editorial inicial, as publicações servem como instrumento de pesquisa para os pesquisadores em psicologia e fonte de informação para educadores.em 1962, veio a falecer.
Abordagem de Henri Wallon
Através da genética se percebe a gênese da inteligência é organicamente social isso para Wallon, ou seja, “o ser humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura para se atualizar” (Dantas, 1992). A teoria é centrada na psicogênese da pessoa completa no desenvolvimento cognitivo para Wallon.
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