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A Produção social da Identidade e da Diferença

Por:   •  10/5/2015  •  Dissertação  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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A Produção Social da Identidade e da Diferença

O texto “A Produção social da Identidade e da Diferença” de Tomas Silva, nos trás a uma reflexão sobre a principal questão da diversidade, que tem se apresentado como uma questão de respeito e tolerância em relação a diferença do outro como algo natural em nossa sociedade. É um tanto estranho que estes conceitos não sejam questionados com maior profundidade e debatidos como problemas que realmente interessam a nossa sociedade, pois são construídos através de culturas e do meio social. Entende-se que o sujeito é composto não de uma, mas de várias identidades ( identidade de gênero, de classe, de raça, de nacionalidade de religião entre tantas outras, e todas se transformam de acordo como modo como o sujeito sofre os efeitos das culturas em que estão inseridos. Estas múltiplas identidades não está organizada em uma única unidade ou grupo onde se se produz o “eu” ela é transitória, assim como é a nossa sociedade. Iremos compreender também que a identidade é fruto da linguagem e por isso está frequentemente diante de processos que sempre tentam fixá-la e tornar que seja uma “norma, o correto”. Fixar a identidade significa querer que um modo de ser, seja diferente e o outro, não. O outro estabelecido em cada grupo cultural é tido como a diferença, o que não se encaixa. Podemos perceber como a identidade passa a ser compreendida quando produz a diferença, a identidade e a diferença são produzidas por meios discursivos e simbólicos, elas podem influenciar as relações de poder que produzem ações que oprimem, separam e até excluem indivíduos e grupos, e o resultado é a desvalorização ou aceitação do silêncio, onde não podem expressar suas histórias, lutas e suas vontades. Deste modo podemos compreender o que é a identidade “ A norma, o correto” e o que é a diferença “o outro, aquele que é marcado em sua negação”. Percebemos que a identidade está em questões nas lutas sociais, pois o poder de definir o significado das coisas, dependendo do lugar que se ocupa nos sistemas de relação que ligam os diversos grupos, e de poder. A diferença pode ser compreendida como o conjunto de princípios que organiza a seleção, a inclusão e exclusão dos indivíduos em qualquer espaço social, conjunto que informa o modo como mulheres e homens marginalizados são posicionados e constituídos em teorias sociais, dominantes, políticas sociais entre outros. Os grupos de pertencimento de cada identidade são marcados pelo uso de símbolos, aspectos materiais, e rituais. Um exemplo são as roupas, músicas, comportamentos morais, cultos religiosos, adesões e etc. Estes símbolos criam pertencimentos e a diferença, porque criam fronteiras que determinam quem está dentro e podem participar e quem está fora do grupo. A identidade por ser marcada por recursos materiais, gera efeitos sobre isso, o grupo considerado diferente em relação a identidade dominante, sofre exclusão, e pode ter nesta relação desvantagens econômicas e sociais, sentidas de forma diferenciada, tudo dependerá da identidade que está em luta pela significação. Precisamos aceitar que a identidade e a diferença são construídas e não essências que nasce com o indivíduo , poderemos nos questionar quais hábitos adotamos no interior de nossas praticas sociais que marcam os sujeitos com identidades pelos

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