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A Psicogênese da Lingua Escrita

Por:   •  29/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  170 Visualizações

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cibele marcia andreus silva de siqueira (8080511)

Pedagogia

A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

Tutor: Alessandra Correa Farago

Claretiano - Centro Universitário

MARINGÁ

2019

A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

        A psicogênese é a origem e o desenvolvimento dos processos mentais ou psicológicos, da mente ou da personalidade do ser humano. Estudaram-se então, em tal artigo, alguns processos mentais e psicológicos para o processo da alfabetização. No processo da alfabetização e do letramento destacam-se três etapas fundamentais: o desenvolvimento psicogenético, o conhecimento das letras e o da consciência fonológica. Sendo que tais desenvolvimentos irão variar de criança para criança e todos esses aspectos devem ser considerados pelos educadores quando iniciam os planejamentos pedagógicos.                                                     O Brasil vem passando por diversas transformações, e no que diz respeito à alfabetização, também estão acontecendo mudanças e cada vez mais propostas ligadas ao aprendizado da leitura e da escrita. Os avanços, estudos e pesquisas estão trazendo novas tendências pedagógicas para ajudar os docentes no difícil desafio do ensino.                                                                                          A presente pesquisa procurou enfatizar os principais equívocos oriundos do processo da alfabetização, e, baseando-se nas psicolínguistas Emília Ferrero e Ana Teberosky, buscou-se um conhecimento acerca da intermediação entre os estágios linguísticos da alfabetização. Tais pensadoras buscaram analisar o que as crianças pensam no decorrer da aprendizagem da língua, considerando a ideia de que a criança inicia a leitura e a escrita muito antes de aprender os códigos das letras.  Uma das mais importantes abordagens da pesquisa é que a aprendizagem da língua escrita é marcada por fases definidas.                                                                 O processo de aprendizagem da língua escrita não começa na escola e a criança desenvolve e conceitos muito antes de iniciar o processo da alfabetização. Há um desenvolvimento natural da criança quando a mesma convive em um mundo letrado e até mesmo no contato informal com o texto escrito. Chama-se tal contato de logográfico, onde não se vê as letras representando sons da fala, mas se enxerga a figura e então se dá o primeiro passo no sentindo da leitura. No início a criança acredita que escrever é desenhar, até perceber que as letras representam os sons.                                                                                         Quando a criança chega na fase da aprendizagem dos fonemas, quem deverá iniciar o processo da alfabetização é a instituição escolar, de forma metódica, sistemática e planejada. O caminho que a criança segue deve ficar claro para o alfabetizador.                                                                                                 Uma das principais recusas no processo da alfabetização, defendidas pelas psicolínguistas, é o uso das cartilhas. As estudiosas garantem que a compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos atuais, livros, jornais e revistas. Para a psicolinguista, as cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em compensação, numa proposta construtivista de ensino, a sala de aula se transforma totalmente, criando-se o que se chama de ambiente alfabetizador.                                                                                  Conclui-se então que, a educadora Emilia Ferreiro confirmou na teoria que a criança, muito antes de adentrar no período da alfabetização, já tem noção sobre a leitura e a escrita, e tais noções necessitam ser conhecidas pelo professor e exploradas em seus vários níveis, para uma maior eficiência no processo ensino-aprendizagem. Logo, o progresso do processo de alfabetização origina-se da tomada de consciência pelo aluno até das teorias então formuladas através da sua história e posteriormente pelo professor, para explicar a leitura e a escrita.

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