A Psicologia

BOOOK, Ana Marcês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Irassi. O senso comum: conhecimento da realidade In: A Psicologia ou as psicologias: Ciência e Senso Comum In: Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.

Os autores começam relatando os simples fatos que acontecem diariamente com os indivíduos em sociedade para explicar sobre o método sistemático de um cientista e sua interação com o meio social do senso comum.

“É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade. ” (p.16).

Pois diferente do senso comum onde os seres simplesmente o faz sem procurar entender os fatos que colaboram o seu acontecimento, pois “já a ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Ela procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano a partir do seu estudo sistemático. ” (p.16).

Diante disso, o texto reflete sobre o cotidiano ser a realidade, e o trabalho da ciência é observar esta realidade e a questionar, pois os cientistas convivi com o senso comum, com o cotidiano mas não se satisfaz com as respostas não concretas deste meio e se afastar para olhar distante tudo e a partir de suas pesquisas ver os fatos que conduz um acontecimento, ou seja, “a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação – o que permite a construção do conhecimento cientifico sobre o real.

Com isso, os autores exemplificam falando sobre como Newton compreendeu a lei da gravidade ao ver uma fruta cair da arvore. Demonstra um fato do cotidiano e qual foi a interpretação de um cientista a partir de uma observação sobre ele;

Continuando o texto, é notável que os autores ressaltam que até o melhor da cientista estar sujeito a dinâmica do cotidiano e cabe a ele a partir dessa interação, tirar suas próprias teorias ou aceitar as regras do jogo.

Pois um indivíduo do senso comum tem suas próprias teorias, por exemplo um agricultor mesmo não obtendo uma visão cientifica, a partir de teorias herdadas de geração a geração, consegui deduzir quando vai chover ou até mesmo quando é o tempo certo de plantar. Pois de acordo com os autores, “O senso comum, na produção desse tipo de conhecimento, percorre um caminho que vai do hábito à tradição, a qual, quando estabelecida, passa de geração a geração. ” (p.17).

Contudo, “E é nessa tentativa de facilitar o dia-a-dia que o senso comum produz suas próprias “teorias”; na realidade um conhecimento que, numa interpretação livre, poderíamos chamar de teorias médicas, físicas, psicológicas etc. Mesmo que não estejam com características cientificas.