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A Raça e Etnicidade

Por:   •  11/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Raça e Etnicidade

Atualmente é importante a discussão entre os aspectos relacionados à raça e etnicidade, Considerando o Brasil enquanto um dos países mais misturados em termos raciais do mundo. Podemos entender temas como preconceito e discriminação como fatores desse caldeirão de grupos étnicos. A questão das cotas raciais, por exemplo, ainda gera muita polêmica e posicionamentos que levam em conta os possíveis efeitos positivos ou negativos de sua implementação. O racismo entendido muitas vezes como um tema tabu entre os brasileiros ou tema pouco discutido, uma vez que, no Brasil ninguém se considera racista; Atualmente Há discussões travadas, no que diz respeito ao amplo assunto da desigualdade social, coloca o tema raça e etnicidade como ponto de discussões que fazem parte de nosso cotidiano.

As teorias sobre raças surgiram no final do século XVII e início do século XX, sendo utilizadas para justificar a ordem social emergente à medida que a Inglaterra e outras nações da Europa tornavam-se potenciais imperiais que submetiam territórios e populações ao seu domínio.

Definindo Raça e Etnicidade

O conceito de raça é uma invenção social e cultural, haja vista, que a divisão dos seres humanos em raça não pode ser comprovada cientificamente, já que as populações humanas não são grupos biologicamente diferentes. Portanto, o conceito de raça não tem validade alguma na espécie humana. Assim sendo, existe somente uma raça, a raça humana.

Raça, como um conceito sociológico, é, portanto, uma ferramenta analítica valiosa – desde que o individuo que a utilize se lembre de que ele se refere a diferenças físicas socialmente significativas, tal como a cor da pele, e não a diferenças biológicas que determinam traços de comportamento.

Etnicidade refere-se a conjunto de atributos, de traços, tais como a língua, a religião, os costumes que o aproxima da noção de cultura, ou a ascendência comum presumida dos membros, o que a torna próxima a noção de raça.

Teorias

Dentro das ideias ciência racista do século XIX, temos o norte americano Dr. Samuel George Morton, que colecionou e mensurou crânios humanos de diversos lugares e épocas pertencentes a membros de diferentes raças. Morton entendia que quanto maior o cérebro, mais inteligente era o individuo. Esse cientista chegou a conclusão de que aquelas raças que estavam no topo da evolução como brancos europeus teriam o cérebro maior do que os negros e os orientais e, portanto bem mais evoluídos.

Herbert Spencer, teórico do século XIX, procurou aplicar as leis da evolução das espécies desenvolvidas por Charles Darwin, a todos os níveis da atividade humana. Cujo seu conceito básico se expressava na seguinte noção: “sobrevivência do mais apto”. Graças a essas noções Spencer é considerado o principal teórico do racismo científico, ou seja, a noção de que se pode comprovar a superioridade racional de um grupo em relação a outro, como base na ciência.

O francês Arthur Gobineau, chamado de o pai do racismo, que entendia as raças em processo de evolução sendo a branca mais evoluída dos humanos, desprezando o oriental e o negro como raças menores. Gobineau desconsiderava ainda a miscigenação, ou seja, não concordava com as misturas de raças, ele entendia que pior do que ser negro, era ser híbrido. A mistura dos grupos raciais proporciona a degeneração das pessoas, o surgimento de seres humanos inferiores e decadentes.

Cesare Lombroso conhecido como o pai da antropologia criminal, interessou-se pelo fenômeno da delinquência, ao observar as frases obscenas tatuadas nos corpos dos soldados no Sul da Itália. Ele acreditava que essas tatuagens permitiam distinguir o soldado desonesto do honesto. Também compreendia que certos traços físicos poderiam identificar criminosos.

Gilberto Freyre, foi um dos primeiros brasileiros a negar a determinação do comportamento social pela biologia. Em sua obra principal, Casa Grande e Senzala, Freyre destaca a importância dos elementos culturais do português, do negro e do índio na formação social brasileira. A análise culturalista de Gilberto Freyre foi fundamental para a construção de uma interpretação de etnias e culturas na formação da sociedade brasileira.

Preconceito e discriminação

Preconceito é a atitude de se julgar uma pessoa com base nas características reais ou imaginárias de seu grupo. Como por exemplo, se você se ressente porque seu colega é bagunceiro, você não é necessariamente preconceituoso. Mas, se você estereotipa (marca social) seu colega, imediatamente com base em características, como raça, etnia ou religião, isso será uma forma de preconceito.

Discriminação é o tratamento injusto de pessoas devido ao fato de pertencerem a um determinado grupo.

Relações Raciais e Étnicas

Contextos sociais, em particular a natureza das relações de uma pessoa com membros de outros grupos raciais e étnicos, modelam e modificam continuamente sua identidade racial étnica. Mude seu contexto social e sua concepção racial e étnica também mudará.

Marcas Étnicas e Raciais

A ideia segundo

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