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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Por:   •  1/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.965 Palavras (8 Páginas)  •  232 Visualizações

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 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:

OLHAR REFLEXIVO SOBRE OS CONTEXTOS DE ENSINO

JACKELINE TEINARA BRAZÃO LEAL

RA: UP19133747

RESUMO:

 O presente artigo tem como objetivo ressaltar a função da Educação Infantil, destacando o letramento e a alfabetização. Enfatizando que o processo de alfabetização formal irá ocorrer no Ensino Fundamental. Para a elaboração desse artigo foram feitas leituras no material de apoio da INSTITUIÇÃO UNIP MACAPÁ, resumindo toda a apostila nas unidades I, II e III. A alfabetização e letramento são processos pelas quais sempre me chamou muita atenção para entender como e de que forma acontecem na escola, principalmente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O principal objetivo desse artigo é ressaltar e entender como a alfabetização e letramento pode ser executado, e de que maneira isso se evidencia.

 PALAVRA – CHAVE: Alfabetização, Letramento, Escrita, Leitura, Educação Infantil.

ABSTRACT:

This purpose of this article is to emphasize the role of early childhood education, highlighting literacy and literacy. Emphasizing that the process of formal literacy will take place in elementary school. For the preparation of this article, readings were made in the support material of INSTITUIÇÃO UNIP MACAPA, summarizing the whole handout in units I, II and III. Literacy and literacy are processes that I always use. Drew a lot of attention to understand how and in what way they happen in school, mainly in Early Childhood Education and Early Years of Elementary Education The main objective of this article is to highlight and understand how literacy and literacy can be performed, and how this is evident.

KEYWORD: Literacy, Literacy, Writing, Reading, Early Childhood Education.

INTRODUÇÃO

Esse artigo apresentará as teorias que fundamentou o conceito de construtivismo, com os seus aspectos metodológicos e as habilidades necessárias para o processo de aprendizagem do código escrito, assim como nas descobertas da psicogênese da língua escrita feitas por Emilia Ferreiro, também serão apresentados os diferentes enfoques no estudo da alfabetização e letramento. (Unidade 1) O pensamento dos representantes do construtivismo, promovendo uma perspectiva histórica entre concepções que a criança possui e os níveis conceituais linguístico. (Unidade 2) As conquistas das crianças de seis anos e o trabalho com área do conhecimento, o conceito de letramento e sua relação com o conceito de alfabetização. (Unidade 3) Também uma breve explanação sobre os conteúdos trabalhados em Língua Portuguesa do 1º ao 5º do Ensino Fundamental. Esse artigo aborda também aspectos pedagógicos relacionados a aprendizagem.

 O PENSAMENTO DOS PRINCIPAIS REPRESENTANTES DO SOCIOCONSTRUTIVISMO: As críticas da sociedade em relação ao que é ensinado na alfabetização das crianças faz – se presente, principalmente quando muitos jovens não conseguem se expressar por meio de um texto escrito ou entender uma escrita quando leem.  Assim, é preciso lembrar que a educação é construída pela sociedade, em um contexto sociopolítico, econômico, histórica e cultural. Algumas crianças copiam textos com uma letra muito bonita, porém não conseguem ler o que escrevem. Outras leem, mas não conseguem escrever. Ainda tem as que recitam letras de A/Z mas não conseguem ler ou escrever. Muitos equívocos são cometidos nos anos iniciais da criança na escola. O professor tem o papel considerável na alfabetização, porém não é o único. A criança traz as suas próprias experiências, a forma de pensar, hipóteses sobre a realidade, ela não vem vazia só pra colocar nossos pensamentos e impressões. Aprender a ler e a escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita, logo escrever, e de decodificar a língua escrita, que é o ler. Não basta uma criança ser alfabetizada, ela tem que ser letrada. É preciso considerar a interação pedagógica, essa questão implica saber que a criança imagina, pensa e antecipa informações. Alguns pesquisadores e estudiosos ajudaram a compreender não só como a criança pensa, mas como o seu pensamento se desenvolve na aprendizagem da leitura e da escrita.

SÍNTESE DO PENSAMENTO PIAGET: Quando uma criança passa de um estágio menor de conhecimento para um estágio maior de conhecimento? Ou quando ela avança no conhecimento? Para Piaget buscar a resposta ele propôs uma perspectiva construtivista, ou seja, o sujeito aprende por meio da ação. A preocupação de Jean Piaget foi explicar como a criança pensava e interagia com o mundo. Definiu que o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com o objeto de aprendizagem. Piaget formulou uma teoria: o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que se superpõem, estágios. É preciso entender que a lógica e a forma de pensar de pensar da criança são completamente diferentes da lógica de um adulto. Jean Piaget identifica quatro estágios da evolução mental da criança. Cada estágio marca um período em que o pensamento e o comportamento infantil são caracterizados por uma forma de raciocínio. É importante lembrar que assim nasce a concepção da teoria epistemológica, o construtivismo, que estuda a gênese do conhecimento infantil.

SÍNTESE DO PENSAMENTO DE EMILIA: O construtivismo foi interpretado como condenatório a tudo o que era habitual na escola até então, as práticas tradicionais de entender a alfabetização. Esse pensamento não é uma metodologia, como muitos acreditavam, e sim um olhar para o erro construtivo da criança, que começa a entender que uma porção de marquinhas no papel é chamada no mundo adulto de escrita e que isso é parte de um código: “língua escrita”. As concepções piagetianas traziam severas críticas aos métodos tradicionais, fato que gerou muito tumulto na escola brasileira. Ferreiro disse que a escola prestava atenção no aspecto gráfico da escrita, ignorando aspectos construtivos, era mais importante ter letra bonita do que interpreta a escrita. Foram apresentados um pouco sobre a teoria que fundamentou o conceito de construtivismo, com seus aspectos metodológicos e as habilidades requeridas para o processo de aprendizagem do código escrito, as descobertas da psicogênese da língua escrita efetuadas por Emilia Ferreiro e os deferentes enfoques no estudo da alfabetização.

2. A CONCEPÇÃO PIAGETIANA: A criança inicia seu processo de alfabetização no nascimento, pois pode -se dizer que tem vida e, portanto, história, nome e significado social. Nas etapas iniciais do seu desenvolvimento, desenvolve sua coordenação da visão, movimento de mãos, agarra seus brinquedos e os mantêm presos entre os dedos por algum tempo. Essas coordenações demostram um aspecto interno ligado á organização intelectual e a um aspecto que se observa no plano das condutas, enquanto possibilidade de ela combinar sistemas. No segundo ano de vida, a criança é capaz de executar uma série de ações que evidenciam seu progresso ao controlar movimentos; é capaz agora de empilhar objetos, encaixá-los, deslocar-se pra pegar brinquedos, por exemplo, pentear cabelo, embalar a boneca como um bebê, “dar comidinha”. Porém, esse desenvolvimento motor ainda não lhe permite o domínio das relações entre lápis e papel. Aos quatro anos de idade, a criança atribui significados a tudo que registra no papel, e o controle motor se aperfeiçoa independentemente do modo como ainda segura um lápis. No início, porém, as figuras não são semelhantes com aquilo que ela afirma ter feito. A criança precisa da intervenção de um adulto para buscar semelhanças entre o que produz e o objeto representado e de ser estimulada a desenvolver de maneira criativa formas distintas para registrar o que deseja. Assim a alfabetização, ensinar significa transmitir o máximo de informação a respeito de como as letras se combinam na composição das palavras. O educador deve incitar as crianças com questões formuladas a partir de suas repostas para que a criança aprenda a refletir sobre o que faz e diz, sobre suas próprias ações. Um dos processos de intervenção se faz pelo acompanhamento do processo da escrita do próprio nome. É quando a criança verifica suas hipóteses, compreende as composições silábicas, justificando alguns conflitos. Portanto, se descobre a impossibilidade de ajustamento de hipótese e inventa uma maneira de escrever, interpretando a escrita de maneira global.

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