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ALFABETIZAR BRINCANDO: CANTIGAS DE RODA COMO FERRAMENTA NA ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  25/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.790 Palavras (12 Páginas)  •  504 Visualizações

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OFICINAS PEDAGÓGICAS

ALFABETIZAR BRINCANDO: CANTIGAS DE RODA COMO FERRAMENTA NA ALFABETIZAÇÃO

Beatriz Mayara Jose

Ciane Pinto Pantoja

Elizeth Garcia de Souza

Gelcira Pereira dos Santos

Monica Alves Ferreira[1]

Alexandra Magalhães Frighetto[2]

RESUMO

Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica em artigos periódicos relacionados a temática “Oficinas Pedagógicas” com o tema: Alfabetizar Brincando: Cantigas de Roda Como Ferramenta na Alfabetização. Ser alfabetizado é de grande importância para o ser humano, pois ajuda em diversos fatores, no trabalho, na comunicação com outras pessoas, na leitura, na escrita, permiti a um leitor viajar através de historias entre muitos outros fatores. Existem diversas atividades lúdicas que auxiliam no processo de aprendizado dos alunos, mas para que estas atividades surtam efeito é de grande importância que antes de aplicadas sejam preparadas pelo professor atentando-se nas necessidades de cada aluno, para que estas atividades não alcancem apenas um ou outro, mas abrange a todos. Esta pesquisa tem como objetivo auxiliar na construção de conhecimentos sobre a temática “Oficinas Pedagogicas”, que tem como objetivos buscar conhecimento de como o educador pode alfabetizar brincando; demonstrar a importância da utilização das oficinas pedagógicas; destacar a utilização das cantigas de rodas no processo da alfabetização. Transmitir o conhecimento não é uma tarefa fácil, a cada dia que passa o mundo evolui, as crianças evoluem, tudo evolui. E ser educador não pode ser diferente, não podendo estacionar no tempo se prendendo a uma metodologia que não surte o efeito esperado no desenvolvimento de seus educandos, é preciso estar em constante aperfeiçoamento sempre estudando buscando conhecimento para melhor atender os educandos.

Palavras Chave: Alfabetizar.Cantigas. Ludico.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como área de concentração as Oficinas Pedagógicas, abordando o tema: Alfabetizar brincando: Cantigas de roda como ferramentas na alfabetização.

A alfabetização é um processo de grande importância que todos os alunos devem passar, porem atualmente os alunos estão cada vez mais desatentos, dispersos não tendo o interesse pelo o que o professor tem a transmitir, forçando desta forma que o professor esteja buscando novas formas de trabalhar que possa atrair o interesse dos alunos. Desta forma a utilização das oficinas pedagógicas são uma importante alternativa para que o professor possa estar mediando o conhecimento de uma forma lúdica e atrativa a seus educandos.

         Tendo como objetivos :

  • Buscar conhecimento de como o educador pode alfabetizar brincando;
  • Demonstrar a importância da utilização das oficinas pedagógicas;
  • Destacar a utilização das cantigas de rodas no processo da alfabetização;

Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica de artigos periódicos relacionados a temática “ Oficinas Pedagógicas” e sobre o assunto Alfabetizar Brincando: Cantigas de roda como ferramenta na alfabetização. Utilizando como ferramenta sites recomendados cujos conteúdos são artigos periódicos publicados.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 OFICINAS PEDAGÓGICAS

Ser mediador do conhecimento não é uma tarefa muito fácil, o mundo em que vivemos esta em constante mudanças, em constantes desenvolvimentos, diante disso o professor também necessita estar em constante aperfeiçoamento de suas técnicas pedagógicas para encontrar a melhor maneira de conseguir realizar o papel de mediar com êxito.  

Diante de tal realidade um grande aliado do professor são as oficinas pedagógicas, de acordo com Martins et al., ( 2009, p. 4356) para a elaboração de uma oficina, a escolha do tema de estudo é fator determinante, apontando como estratégias para a realização desta perspectiva de trabalho, as seguintes etapas:

decidir o tema de estudo, que se refere à escolha realizada por pessoas que se propõe a construir uma oficina, reunir todo o material possível sobre o tema, buscando subsídios em materiais como revistas, filmes, livros, mas também nas conversas cotidianas; o entendimento do tema que será abordado, que se dará através do Estudo e Desenvolver estratégias para poder dizer sobre o tema, podendo referir-se a qualquer meio disponível ou possível de ser criado. (apud CORRÊA, 2000, p.150).

Sendo assim, pensamos que a oficina pode estabelecer uma independência das ações educacionais em relação aos modelos que priorizam mais uma área do saber do que outra, ou seja, oportuniza estratégias de resistência à qualificação ou desqualificação de saberes pelas agências oficiais de ensino ( MARTINS et al., 2009, p. 4356).

2.2 A ALFABETIZAÇÃO E AS CANTIGAS DE RODAS

Ser alfabetizado é de grande importância para o ser humano, pois ajuda em diversos fatores, no trabalho, na comunicação com outras pessoas, na leitura, na escrita, permiti a um leitor viajar através de historias entre muitos outros fatores.

De acordo com Adami e Moraes (2017, p. 125) a alfabetização é uma prática:

sociocultural em que as  crianças, por meio do trabalho integrado com a produção  de  textos  orais  e  escritos,  a  leitura,  os  conhecimentos  sobre o sistema da língua portuguesa e com as relações  entre sons e letras e letras e sons, formam a  criticidade,  a    criatividade    e    a    inventividade. (apud GONTIJO, 2002, p. 20).

Continuando,

[...] sempre vi a alfabetização como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo,  como  um  ato  criador.   Para mim seria  impossível  engajar - me  num  trabalho de memorização mecânica dos ba – be – bi – bo - bu, dos la – le – li – lo - lu. Daí que também não pudesse  reduzir  a  alfabetização  ao  ensino  puro  da  palavr a,  das  sílabas   ou   das   letras.   Ensino  em   cujo   processo   o  alfabetizador  fosse  “enchendo”  com  suas  palavras  as  cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizandos. Pelo  contrário, enquanto  ato de conhecimento e ato criador , o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu  sujeito (FREIRE (2001, p. 13) apud Adami e Moraes (2017, p. 125).

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