ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

VANEIDE GERARDE VASQUES

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ES

Setembro/2015.

1 - O que é alfabetização infantil?

A alfabetização é um processo pelo qual se adquire o domínio de um sistema linguístico que utilizamos para ler e escrever, ou seja, o domínio das ferramentas, e o conjunto de técnicas necessárias para exercer a parte e a ciências da cultura e da leitura. Esse processo durante a infância desenvolve a criança e sua formação, a escola brasileira percebe a necessidade de se aprimorar na tarefa de alfabetizar. Cada vez mais encontramos a questão de alfabetização infantil como um compromisso político muito mais que mero empenho técnico ou metodológico, tornou-se um fator intrínseco para a sociedade de uma maneira em geral, a sociedade passou então a discutir as melhores formas de se alfabetizar e assim formar um cidadão. Essa polêmica sobre ensinar ler e escrever, na educação infantil, tem origem em diferentes pressupostos a respeito de várias questões. Foram tomadas decisões importantes sobre o material a ser utilizados como a opção pelas letras soltas, introduzindo uma mobilidade na escrita.

2 - Desde que idade a criança pode ser alfabetizada?

Sabemos que alfabetização é um assunto que vem sendo discutido há muito tempo. As questões sobre qual idade seria ideal para alfabetizar uma criança, tem sido alvo de intensas discussões político-sociais há tempos no Brasil. Isso faz com que as pessoas determinem quais os conteúdos seriam melhor desenvolvidos pelas crianças, há anos atrás o debate tendia para as questões que se deveria alfabetizar a criança apenas quando a mesma estivesse no ensino fundamental, mais ou menos com sete anos de idade, isso se dava principalmente por questões teorias da época. No entanto, se faz necessário analisar os estudos científicos mais recentes, baseando-se na notoriedade de ideologias que correspondam com os novos tempos.

3 – Descreva o processo de construção da escrita.

É dividido em fases, onde na primeira fase as crianças trabalham com tentativa de reprodução dos traços básicos da escrita, basicamente através de questões cotidianas. Nessa fase, a criança elabora a hipótese de escrita dos nomes e é proporcional ao objeto que se refere a escrita. Na fase, a ideia é ler coisas diferentes usando formas diferentes, a criança tende a combinar várias ideias em poucas formas de letras, podendo ser descrita duas particularidades distintas como quantidade de letras e variedades das mesmas. Na fase três, as tentativas são compostas por letras e sinais sonoros, surgindo a hipótese silábica, ou seja, cada grafia corresponde a uma sonoridade da palavra. Na fase quatro, ocorre a transição da sonoridade silábica para a alfabética. Durante a fase cinco, é atingido o estágio da escrita alfabética, compreendendo os caracteres da escrita.

4 – Como você trabalharia a alfabetização em sala de aula?

Trabalhando dentro das fases de construção da alfabetização descritas acima, tendenciando em cima do que ela realmente foi buscar na escola, assim, estabelece uma relação de construção de ideias dentro do eixo comum estabelecendo uma prática pedagógica.

5 – Como está a alfabetização no Brasil?

O Brasil está tentando superar o analfabetismo e melhorar a qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, isso é exigido pelos investidores internacionais. A pressão externa vem no setor que mais aperta qualquer governante: o econômico. Nenhuma empresa quer funcionários despreparados tecnicamente. Por isso, concomitante ao investimento em escolas de profissionalização, é interessante ao país sanar de vez com o analfabetismo. Só que a tarefa é mais complicada do que parece.

6 – O que é letramento?

A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é o uso social da leitura e da escrita. Alfabetizar é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da letra e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A inclusão começa muito antes de alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Quando se conhece a importância do letramento na escola e sua atuação e interação com o caráter social da escrita e ler e escrever texto significativos. Ao mesmo tempo, dentro de uma visão dialética, torna-se uma causa de transformações históricas profundas, como o aparecimento da máquina a vapor, da imprensa, do telescópio, e da sociedade industrial como um todo.

7 – Faça um plano de aula integrando as disciplinas.

PLANO DE AULA

Conteúdos: Linguagem oral e escrita, matemática

TEMA: A  História da Dona Baratinha.

 

JUSTIFICATIVA: A História da DONA BARATINHA é um gênero textual que estimula a reflexão sobre o dinheiro e casamento (escolha de um noivo), diferenças... como também possibilita a escrita, leitura e produção de forma dinâmica e prazerosa.

OBJETIVOS:

  Desenvolver no aluno o prazer da leitura,

  Estimular a criatividade e o imaginário.

  Produzir vários gêneros textuais (listas de nomes, bilhete e receita).

CRONOGRAMA: 4 horas.

METODOLOGIA:

1º Momento: Contar a história “A  Dona Baratinha.”, utilizando um livro gigante.

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     Após contar a história, conversar sobre o texto?

Problematize questionando:

- Qual era o desejo da D. Baratinha?

- O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?

- Quais os animais quiseram casar com ela e foram recusados? 
- O que fez D. Baratinha recusar seus pretendentes?
- Porque ela não se casou?
- Vocês mudariam o final da história? (ouvir as várias sugestões)