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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Por:   •  18/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  252 Visualizações

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   ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização é o conceito usado para indivíduo que tem capacidade de escrever o próprio nome e produzir bilhetes simples, ou seja, realiza as práticas de leitura e escrita, ainda que de maneira rasa. O indivíduo letrado, por sua vez, domina as competências do uso da leitura e da escrita.

Antes, o fracasso da alfabetização escolar era notado através de avaliações internas: reprovações, evasões. Atualmente é constatado por avaliações externas à escola: ENEM, SARESP, PISA, etc. Depois de seis, oito anos de escolarização, ainda se percebe um desenvolvimento extremamente precário em provas de leitura. Houve então mudanças em questões metodológicas nas ultimas três décadas: até o ano de 1970 utilizava-se a teoria behaviorista, que foi substituída por um paradigma cognitivista e, por fim, chegamos ao sócio construtivismo, embasada na nas pesquisas e estudos sobre a psicogênese da língua escrita, escrita por Emília Ferreiro.

A partir daí, a concepção de que a criança necessita de estímulos externos para compreender a escrita (conhecida como método tradicional de ensino) foi desmistificado e passou-se a considerar que a criança é um sujeito ativo no seu processo de conhecimento, capaz de interagir com a escrita, com uma progressiva construção do conhecimento.

O processo e alfabetização é indissociável ao processo de letramento, pois aprender a ler e escrever é construir sentido por meio de textos escritos, e seus conhecimentos prévios são de suma importância para isso. Nisto compreende-se que a alfabetização e aquisição da língua é muito mais do que apenas a aprendizagem do código (palavras), mas também compreender o seu significado cultural.

No ensino tradicional, o ensino é feito a partir de métodos sintéticos: onde o aprendizado se dava através da silabação com introdução do sistema alfabético e ortográfico de maneira sistemática, e se produzia baixos níveis de competências em leitura, pois o ensino se dava de maneira mecânica.

O construtivismo, porém, a introdução do sistema alfabético e ortográfico deve ser implícita e assistemática onde a criança por meio de suas abstrações é capaz de, por si mesma estabelecer as relações fonema-grafema por meio de sua interação com o material escrito, de maneira dinâmica vinculando a linguagem e a realidade.

As escolas devem procurar não separar o processo de alfabetização e letramento, pois ao passo que se adquire o domínio da escrita, é necessário também desenvolver habilidades de leitura e escrita em práticas sociais e convívio com variados gêneros textuais.

 Para que haja uma significativa melhora no nosso sistema de ensino em suas séries iniciais, é necessário que o professor reconheça as muitas facetas de ensinar, sabendo caminhar por variados métodos de acordo com a necessidade e a realidade de seus alunos, emergindo-os em muitas experiências prazerosas propiciando e estimulando a consciência fonológica e fonêmica, desenvolvendo habilidade de codificação e decodificação abordando diferenciadas ações pedagógicas.

A pessoa que mal lê: mal ouve, mal fala, mal vê. (Martha Tahan)

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