AS LEMBRANÇAS DO BRINCAR EM ESCOLA TRADICIONAL
Por: Gabriela Batalha • 27/11/2018 • Trabalho acadêmico • 541 Palavras (3 Páginas) • 291 Visualizações
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
UM OLHAR PEDAGOGICO SOBRE O BRINCAR
SÃO PAULO,
2018.
LEMBRAÇAS DO BRINCAR EM ESCOLA TRADICIONAL
Refletindo um pouco sobre a minha infância, não notei muitos momentos de brincadeiras, pois eu e minha família em geral tivemos uma infância um pouco madura demais para nossa idade por conta das dificuldades, mas voltando um pouco no tempo em que eu ainda era uma criança (tanto em idade quanto, falta de maturidade), lembro que os horários de brincar eram sempre em casa, pois estudei em uma escola que tinha como ensino uma tendência tradicional. Mas ainda assim me recordo de alguns recreios e dias de eventos, que nos trazia momentos de diversão (brincar), e que infelizmente não estavam nada ligados ao crescimento cognitivo.
Quando pequena ainda me lembro de que na media dos meus 6 a 7 anos adorava falar com meus amigos imaginários, criava cenários em minha cabeça de príncipes e princesas, medos e superações. No meu fogão de plástico em casa eu fingia ter comida nas panelas e saia para servir a todos, também conversava com as bonecas e ursinhos como se eu estive tendo respostas deles, (risos! Isso chegava a ser assustador para os adultos).
Já na escola nossos únicos momentos eram nos intervalos, brincávamos de pega-pega, melancia, adoletá, menina pega menino, esconde-esconde entre outras brincadeiras que inventávamos nesses minutos que tínhamos. Em sala não tínhamos espaço para atividades além de conteúdos, tínhamos esses momentos nas festas anuais, a junina como exemplo tinha pesca, boca de palhaço, bingos para as crianças e separado para adultos. No dia da cultura, eram feitos teatros por todos os alunos em todas as idades em temas separados pelos seus professores, as salas ficavam com diferentes atividades para brincar, montar quebra-cabeça, jogo da forca, mímicas e etc. Isso na media da 3° a 5° serie.
Passando um pouco, mas da 5° a 8° serie do ensino fundamental, houve algumas mudanças nas politicas da unidade da escola que começou a proporcionar aos alunos na aula de artes, a conversarem com o professor que, uma vez por mês houvesse um “acordo” sobre o tipo de atividades seria feita, mas mesmo assim ainda dentro dos padrões, nessas atividades revessávamos jogos de dama, dominós, xadrez, banco imobiliário e etc..
Diante a minha infância identifico como o brincar livre e o dirigido as seguintes brincadeiras:
Livre: pega-pega, esconde-esconde, melancia, roda, adoletá, corrida, pula-pula (quem pula mais), eram brincadeiras que eram algumas brincadeiras já existentes e algumas que fazíamos ali na hora para diversão.
Dirigidas: amarelinhas, rodas juninas, xadrez, dominós, teatros, telefone sem fio, queimada (nas aulas de educação física), mimicas, essas eram “brincadeiras” passadas e supervisionadas por professores.
REFLEXÃO
Parei um pouco pra pensar observando o arquivo e os vídeos, vejo que depois de tantos estudos mesmo com a educação publica sendo uma escassez, o professor tem boas referencias do educar e no desenvolver noções de; compromisso; regras; transformações; processos; produções; participação e cooperação da criança.
A questão não é usar brincadeiras para ensinar, e sim o quanto as crianças pode desenvolver esses aspectos brincando, é saber abordar e visualizar uma sala e trabalhar em cima desses pontos.
...