ATIVIDADE DE LIBRAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Por: julia2019 • 12/4/2021 • Trabalho acadêmico • 1.607 Palavras (7 Páginas) • 595 Visualizações
LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Professora: Marlene Paula Piovezani
Aluno: Gislaine Geli Rodrigues Souza RGM: 053.15977
Atividades referentes às aulas, 05, 06, 07 e 08.
PORTIFÓLIO 02
Aula 05.
1- A Língua de Sinais Brasileira, é uma língua como qualquer outra e reconhecida como a língua natural do sujeito surdo, sendo assim, ela possui sua própria gramática e entre eles os parâmetros. Apresente-os e esclareça sobre a finalidade de cada um.
Resposta: A Libras é uma língua gestual-visual, porque é formada por sinais e expressões faciais ou corporais, elementos fundamentais, que devem ser respeitados por todos, pois são necessários para haver um dialogo compreensivo com uma pessoa surda, porque a junção desses dois elementos forma uma frase e / ou mensagem. Existem cinco componentes dos sinais, chamados de Parâmetros: configuração de mão: o modo de como é utilizada a mão para realizar os sinais, que pode ser feito pela mão dominante ou pelas duas, muitas vezes o mesmo movimento é correspondido a palavras diferentes. Ponto de articulação: indica o local que a mão pode tocar para a realização do sinal, podendo ser em alguma parte do corpo ou em um espaço neutro, que é a região da cintura até à cabeça ou a frente da pessoa que esta falando. Movimento: é à maneira de como a mão se movimenta e para qual direção segue, podendo ser de diversas formas, direções e posições. Orientação / direcionalidade: é a direção ao qual a palma da mão é direcionada para realizar o sinal, porém alguns sinais podem ter o mesmo movimento, configuração, articulação, mas com orientações diferentes referentes à sua direção. Expressão facial e/ ou corporal: também conhecidos como componentes não manuais, expressado através da linguagem corporal, movimentos de cabeça, expressões faciais entre outros, que pode ser utilizado para demonstrar sentimentos, sentenças afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas. Contudo é necessário conciliar os sinais com as expressões para que a mensagem que se quer transmitir seja compreendida de maneira correta.
Aula 06.
1- Quadros (2001, p.57) aborda alguns elementos sobre a atuação do intérprete educacional que devem ser considerados. Fale sobre cada um desses itens.
Resposta: O interprete educacional é um profissional com formação específica em libras e atua nas escolas para intermediar os relacionamentos entre professores-alunos-colegas surdos/ouvintes, assim como, as informações de conteúdos. Mas seu papel em sala de aula está sendo constituído e muitas vezes são confundidas com o do professor regente, que é autoridade absoluta. Por conta dessa confusão, os alunos direcionam ao interprete suas dúvidas, questionamentos invés de ir falar com o professor, e o próprio professor delega o desenvolvimento da sua aula ao interprete. Com tudo isso, o interprete deve se posicionar de forma neutra, acondicionar as informações dos alunos em sigilo, como também tem direito de serem auxiliados pelo professor, de descansar nos intervalos entre as aulas, e é considerado como um dos elementos que garantirá a acessibilidade e em parceria com o professor discutir a melhor forma de anotação do conteúdo dado, já que o aluno surdo participa das aulas visualmente. A tarefa do Interprete educacional é muito importante, seu objetivo é interpretar, e não responder pela aquisição de conhecimento do aluno, com isso merece ser mais compreendido e refletido, e ter o apoio do professor regente, na qual em parceria acarretar melhor condições de aprendizagem e desenvolvimento ao aluno surdo, mas cada um fazendo a sua parte, cumprindo o seu papel, um respeitando o limite do outro.
2- Fale sobre a formação do intérprete de Libras e suas áreas de atuação.
Resposta: A profissão de interprete surgiu a partir do reconhecimento da língua de sinais e, principalmente com a participação dos surdos nas discussões sociais, mais esses profissionais no começo não tinham qualificação, preparos para atuar na função, pois não havia cursos de qualificação para esses profissionais, comprometendo assim a qualidade da interpretação, e desmotivando a participação dos surdos nas atividades sociais, como também prejudicando o seu processo de aprendizagem. Com carência de profissionais qualificados e o reconhecimento da Libras, um direito garantido e reconhecido da comunidade surda, as instituições - Órgãos Públicos, escolas do Ensino Básico e Universidade – se preocupou em desenvolver programas e cursos de capacitação, formação para estes intérpretes, o primeiro passo foi o Decreto 5.626/2005 que reconhece o profissional intérprete e sua formação, que deve ser realizada através de cursos de educação profissional, pós-graduação, graduação de licenciatura plena em Letras, curso normal superior, formação continuada promovidos por instituições de ensino superior ou credenciadas pela Secretaria de Educação. Com a formação concluída o intérprete pode atuar em todas as etapas do ensino básico, deste a educação infantil até o ensino médio, na educação superior, nos processos seletivos para cursos e concursos públicos, assim como nas repartições públicas, depoimentos em juízo, órgãos administrativos ou policiais, mas lembrando de que para cada área há uma formação especifica. Com isso, poderemos ter profissionais intérpretes responsáveis, comprometidos, preparados para atuar em diversas áreas e em todos os níveis de exigências.
Aula 07.
1- Como ocorre a formação do sujeito surdo nos espaços escolares regulares?
Resposta: A educação que as pessoas surdas recebiam antes eram com o objetivo de normalização, que aprendessem a falar a Língua Portuguesa de qualquer forma, hoje é pensada e implementada por politicas públicas em educação especial, dentro da politica educacional, com base na concepção do sujeito surdo, em uma perspectiva inclusiva no ensino regular, dentro da proposta de educação belíngue, que tem a Língua de Sinais como primeira língua e a Língua Portuguesa, segunda, na modalidade escrita, está educação tem o intuito de promover a formação do sujeito surdo para que atinja autonomia, cidadania e conhecimento cultural. Para isso, é necessário um processo de transformação da escola, repensar a práxis educacional, refletir sobre a formação dos professores, as metodologias de ensino, e a organização do espaço escolar, fornecer um ambiente que estimule, promova o desenvolvimento, assuma e atenda a diversidade de característica, e todos em suas diferenças, como também, agregar o indivíduo surdo na sociedade, dando suporte para que as relações sociais aconteçam de forma mais efetiva, que assegurem igualdade de oportunidades a todos os alunos. Uma questão desafiadora, pois os alunos surdos estão inseridos em um ambiente pensado e organizado para ouvintes.
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