Alfabetização e Letramento
Por: danirosalu • 5/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.546 Palavras (11 Páginas) • 266 Visualizações
Centro de Educação a Distancia da Universidade Anhanguera Uniderp[pic 1]
Unidade de Ensino: Ribas do Rio Pardo/Rosa Mosso
Curso: Pedagogia Disciplina: Letramento e Alfabetização
Acadêmico ª e RA: Ana Claudia Fialho Martins 413010
Daniele Alves da Silva Sobrinho 417337
Josicleide Firmino da Silva Sobrinho 414773
Luciana Aparecida Laudino Alves 440344
Rosa Maria Alves Gondim 410095
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
ATPS apresentada à disciplina de Letramento e Alfabetização, no curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp para fins avaliativos.
Tutora EAD: Kate Oliveira Kumada
Orientadora: Alessandra Fiorenza dos Santos
Ribas do Rio Pardo/MS
18/11/2014
Introdução
O presente estudo visa relatar a importância da alfabetização e o letramento no processo de ensino e aprendizagem, no qual as atividades devem ser ferramentas fundamentais para a construção de conhecimento das crianças, servindo como agente facilitador no processo de ensino e de aprendizagem.
Sendo assim, para que ocorra uma aprendizagem significativa, o professor tem que considera a própria realidade do educando, afinal a prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento que começamos a “compreender” o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sobre diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos os casos estamos de certa forma, lendo – embora, muitas vezes, não nos demos conta. Desse modo, a leitura se configura com um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.
Letramento e Alfabetização
Sabe-se que durante muito tempo a alfabetização foi entendida como mera sistematização “silábica”, famoso B com A=BA e ocorria por meio de cartilhas, no qual acontecia de forma fragmentada, o mecânico se sobrepondo ao criativo, dependendo do perfil e metodologia utiliza pelo professor, os conteúdos não despertava o interesse do aluno e muitas vezes não ocorria à aprendizagem.
São inúmeros autores renomados que destacam em suas obras que alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrario: o ideal é alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se torne, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
Para Magda Soares (2009, p. 42),
Porque Alfabetização e Letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo que é importante aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro de conceito de letramento, como também este depende daquele.
Partindo desse pressuposto o que remete afirmar que a alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.
Portanto, estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto, mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita.
A alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de prática sociais de leitura e de escrita, ou seja, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só pode se desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização. (Soares, 2009 pg. 08).
Um fator de extrema relevância para o professor é a tomada de consciência de seu papel nesse contexto, é de suma importância que as salas de aulas sejam ricas em elementos alfabetizadores orais e escritos, tais como relatos de passeios, leitura e obras literárias infantis pelo educador e aluno, observação de cartazes, vídeos objetos variados, enfim as crianças precisam estar mergulhadas num ambiente alfabetizador, repletos de informações orais e escritas, principalmente porque o mundo no qual elas vivem apresenta enorme quantidade desses elementos.
“O texto é um todo organizado de sentido, delimitado, produzido por um sujeito num dado tempo e determinado espaço e que um texto pode ser: escrito, verbal, visual (um quadro), verbal e visual (um filme e musical)” (FARACO, 2006, p. 54).
Nesse sentido, as atividades de leitura e de escrita devem promover todo tipo de discussão, tomando-se todos os elementos dos ambientes como referencia para construção e reconstrução de hipóteses e concepção.
Um texto não se define por sua extensão. O nome que assina um desenho, a lista do que deve ser comprado, um conto ou um romance, todos são textos. A palavra ‘pare’, pintada no asfalto em um cruzamento, é um texto cuja extensão é de uma única palavra. Texto é todo trecho falado ou escrito que constitui um todo coerente dentro de uma determinada situação discursiva, dentro de uma situação social real. (BRASIL, SEF, 1997, p.56).
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