Alfabetização e letramento
Por: c1a2s3c4a5s6 • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.689 Palavras (11 Páginas) • 247 Visualizações
PRÁTICA
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
ROSENILVA MARQUE, R.A. 1124781
PEDAGOGIA
Professor(a)/Tutor(a) a Distância:
LIZETE PAGANUCCI C TEIXEIRA
RIO CLARO
2015
- Observação e regência de aula.
1ª Etapa: Observando a sala de aula
A sala de aula escolhida para elaboração do projeto de prática em Alfabetização e Letramento foi uma Turma de alunos do Terceiro ano do Ensino Fundamental I, da professora Vivian Marino, da E.M.E.F “Cecy Apparecida Rocha de Aguiar”, escola situada em Santa Gertrudes, SP. Trata-se de uma escola bastante ampla, que atende tanto a alunos do Ensino Fundamental I, quanto alunos do Ensino Fundamental II.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Profª Cecy Apparecida Rocha de Aguiar” foi criada devido ao número de alunos existentes no bairro. Iniciou suas atividades no dia 31 de maio de 1998, com doze salas de aulas e com 621 alunos. Hoje a Escola conta com 17 salas de aulas, e 29 classes com um total de 711 alunos, distribuídos em dois períodos: manhã e tarde, do 1º ao 9º ano. Os alunos são de classe social média – baixa, oriundos do próprio bairro ou bairros vizinhos. Os professores e a equipe de gestão são todos graduados com um percentual alto de professores que cursaram pós-graduação.
Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico no dia a dia é utilizado uma didática diversificada, que amplie os conhecimentos do aluno, trabalhando em grupo, em dupla ou individual, explorando os diferentes espaços: pátio, biblioteca, quadra, sala de vídeo e salas de aula.
Pode-se dizer que mais ou menos 40% da clientela é carente, com isso uma parte dos educandos apresenta dificuldades de aprendizagem, principalmente na alfabetização. Quanto à defasagem de aprendizagem referente ao ano de 2013, tivemos 72 alunos retidos: 27 nos 3os anos, 13 nos 5os anos, 19 nos 7os anos, 6 nos 9os anos e 7 retidos por faltas.
Os alunos matriculados na E.M.E.F.“Profª Cecy Apparecida Rocha de Aguiar” são 55,6% meninos e 44,4% meninas, de cor branca ou parda, frutos de uma diversidade social, com nível socioeconômico médio-baixo, 90% destes sempre frequentaram escolas públicas. Seus pais na grande maioria são operários das indústrias cerâmicas de nosso município ou região, atuando em várias funções, como: motoristas, operários, químicos, encarregados, etc. Quanto as mães cerca de 50% trabalham fora: nas indústrias cerâmicas, no comércio ou em casas de outras pessoas, 20% trabalham em casa fazendo alguma atividade remunerada e as demais são do lar ou estão desempregadas. A escolaridade dos pais e mães varia muito: cerca de 1% não estudaram, 20% tem ensino fundamental incompleto, 30% ensino fundamental completo, 15% ensino médio incompleto, 25% ensino médio completo, 8% ensino superior completo ou incompleto e 1% pós-graduação.
Nas horas de lazer uma grande parte das famílias visita os parentes ou assistem TV, poucos passeiam no shopping ou fazem outra atividade. O acesso a informação é obtido através da rádio ou jornal da cidade, alguns navegam por sites informativos e poucos compram livros ou revistas. Quanto a religião, há a predominância da religião católica.
Cerca de 70% dos alunos só estuda na escola, não fazem atividades extras. Dos alunos que fazem outras atividades em período contrário ao das aulas destacam: balé para as meninas, Projeto Guri (aulas de música, coral), computação, atividades esportivas (futebol, capoeira). Os alunos estão situados na faixa etária própria para o 1º ao 9º ano, ou seja, de 6 a 16 anos, sendo que apenas alguns casos isolados se encontram defasados na idade em relação ao ano escolar.
A rotina dessa turma se inicia as sete da manhã, quando chegam à escola. Inicialmente, depois que são recebidos no portão, chegam ao pátio e tomam um bom café da manhã, acompanhados pelas orientadoras da escola. Formam filas e a professora da classe chega e caminha com eles até a sala de aula.
Foi possível acompanhar todo esse passo a passo da turma nos dias em que foi possível o acompanhamento da turma, durante os dias 6,7 e 8 de abril desse ano (2015). Foram três dias de aprendizagem. Observando a turma e o andar de seu processo de ensino e aprendizagem, mudam muitos conceitos pré estabelecidos que se tem a cerca do funcionamento da sala de aula. Muito se aprende ao observar.
A chegar dentro da sala, a professora pede que todos se sentem, eles se cumprimentam e a professora volta-se à lousa e coloca nela toda a rotina que seguirá durante aquele dia. Ela lista os seguintes passos para aquele dia (06 de Abril de 2015):
- Tomar o café;
- Guardar o material;
- Abrir o caderno de Língua Portuguesa;
- Atividade de leitura e identificação de palavras através da rima;
- Lanche;
- Palavra Cruzada;
- Roda de Conversa;
- Hora de ir Para casa.
Todos essas atividades foram realizadas no dia proposto. Todas elas têm o aluno como foco do processo de Ensino e Aprendizagem. O trabalho da professora sempre parte através do que investiga nos próprios alunos sobre o tema. O que não é um trabalho muito fácil, uma vez que a turma é relativamente grande, possui cerca de 30 alunos freqüentes, e bastante falantes.
Os objetivos da aula para aquele dia ficam muito claros aos alunos, eles têm claro qual o objetivo da roda de conversa, que é importante para o desenvolvimento de sua capacidade argumentativa, também para estimular a capacidade de se relacionar com os demais.
Nesse primeiro dia a professora fez um trabalho muito interessante com os alunos sobre rimas. Ela entregou uma folha para cada aluno, nessa folha estava uma atividade em que eles precisavam trabalhar com recortes de imagens que rimassem com a frase que eles tinham no enunciado do exercício.
Foi uma atividade bastante interessante. Os alunos gostaram muito. Todos participaram; o fato da professora ter proposto um trabalho com recorte e colagem estimulou muito eles a participarem da atividade. Eles demoram um pouco, mas com a ajuda da professora todos conseguiram terminar a atividade proposta.
Outro ponto interessante a observar é o fato de a professora lidar bem tanto com a exposição oral do assunto abordado, quanto com mecanismos que fazem parte do cotidiano de seus alunos para que eles se interessem pelo assunto que se precisa abordar dentro de sala de aula.
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