Alfabetização e Letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil, Literatura Infanto-juvenil, Seminário Interdisciplinar V.
Por: TaylaneFranco • 22/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.389 Palavras (6 Páginas) • 1.213 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
TAYLANE FRANCO SILVA VILARINHO
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA
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Cerejeiras - RO
2015
TAYLANE FRANCO SILVA VILARINHO
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Alfabetização e Letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil, Literatura Infanto-juvenil, Seminário Interdisciplinar V.
Prof. Raquel Corrêa Lemos, Keila Tatiana Boni, Maurílio Cristiano Batista Bergamo, Marlizeti Bonafini Steinle, Rosely Montagnini.
Cerejeiras – RO
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste texto é compreender a literatura infantil enquanto solução lúdica para o ensino-aprendizagem, bem como o seu tributo em estimular o interesse dos alunos pela leitura de forma agradável. O lúdico não se encontra somente no ato do brincar, mas também no ato de ler. Ao apropriar-se da literatura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo, a criança adentra mundos até então desconhecidos por meio de sua rica capacidade de imaginação.
Portanto, partindo do pressuposto de que a leitura contribui ao desenvolvimento cognitivo do aluno, este trabalho será o resultado associativo de ideias de autores que indicará maneiras eficientes e prazerosas de estimular os alunos ao gosto pela leitura.
2 DESENVOLVIMENTO
Primeiramente, é necessário saber o que é leitura. Ponderar sobre ela é um dos desafios contemporâneo no contexto escolar, porém é imprescindível para a edificação do indivíduo enquanto ser independente, crítico e ativo para lidar com a complexidade da sociedade em que se insere. Devido a desigualdade social deste pais injusto de capitalista, somente uma pequena parcela de indivíduos usufrui da riqueza e no outro ponto, o que sobra desse montante, se comparte com a massa popular. Essa má distribuição de renda promoveu a acentuada exclusão social.
Um dos fatores que fortalece esse fato está na falta de conhecimento, de conscientização dos indivíduos. Muitos não tiveram o direito de se alfabetizar, contraindo assim o método da leitura e escrita de forma técnica, enquanto instrumento de produção para atender a demanda do mundo do trabalho, sem, contudo, refletir ao menos sobre questões que permeiam o cotidiano dos indivíduos das classes populares.
Sobre o assunto, Ferreira (2002) diz o seguinte:
[...] o acesso à escrita se deu estritamente por meio do ensino do código, negando-se uma relação laboriosa, complexa e de domínio do indivíduo com a escrita e a leitura, e privilegiando-se, em contrapartida a homogeneidade dos alunos, que eram (são!) vistos como se estivessem todos em mesmo estágio cognitivo e como se pudessem todos desenvolver todos partir do treino de suas diversas “habilidades componentes”, separadamente. (FERREIRA, DIAS, 2002, p. 40).
A compreensão sobre alfabetização dos autores acima citados é que permanece desprezando o entendimento de que a leitura é um ato social e compartilhado, que se constrói através da atividade de leitura contextualizando com os outros suas diversas experiências e subjetivismos.
É necessário o trabalho do lúdico com a criança. Sabe muito que o ato de brincar é artefato do interior da criança. Quanto mais elas brincam, tanto mais elas aprendem, pois permitem conhecer cada vez mais o ambiente e o objeto que manipula. Desta forma, de modo descontraída alargam o mundo do saber, desenvolvendo sua percepção.
O método do conhecimento das crianças tem início bem cedo, com uma exploração dos objetos, quando pratica ações sobre os objetos. Por isso, que a relação com os livros desde a educação infantil, é muito importante pois contribuirão para a formação de novos leitores.
Por meio do lúdico, a criança resolve conflitos, desenvolve a linguagem e suas reações pessoais. A escola de educação infantil deve ser um lugar agradável, protegido onde se brinca. Necessita ser um ambiente educativo, instigante, afetuoso, interativo, que possibilite trocar experiência, acomodando múltiplas brincadeiras que valorize a fantasia e a imaginação.
Neste contexto, podemos demonstrar alguns métodos para exacerbar o interesse da leitura na criança: um ambiente alfabetizado; cantinho mágico, cantinho do faz de conta, cantinho da leitura, teatro de fantoches, dramatização, imitação, jogo de memória, bandinhas musicais, etc. Criar cantinhos especiais com jogos, os livros, os gibis e as demais linguagens artísticas, escrita, oral e corporal. As crianças estabelecem o seu saber de maneira divertida e significativa.
O brincar é muito importante pois ele é uma forma de interpretação da realidade e contar estórias é um ótimo recurso para alfabetização. Podemos regressar ao passado e relembrar os mágicos momentos que os nossos pais e avós tiravam para contar uma estória através das lembranças ou por meio dos livros infantis.
Esses momentos eram de grande valia, pois sentíamos dentro da estória, andávamos pelo mundo dos seres que faziam parte dos relatos e a todo o instante exacerbávamos nossa curiosidade enquanto que ao mesmo tempo aprendíamos sobre a cultura de outros povos, sobre os animais, sobre a flora, em fim ampliávamos o leque de saberes.
As táticas para desenvolver a literatura de forma lúdica são bastante variadas. É aceitável desenvolver atividades e brincadeiras que estimulem a amor pela literatura.
Através da literatura a criança passa a despertar uma nova afinidade com distintas emoções e visões de mundo, ajustando desta forma, condições para o desenvolvimento intelectual e a construção de princípios individuais para medir e codificar os próprios sentimentos e ações. A qualidade literária promove na criança a aptidão de refletir, de questionar, escutar e dar opiniões, flexionar seu pensamento.
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