Análise Sociológica Sobre o Sistema Educacional Brasileiro

Análise sociológica sobre o sistema educacional brasileiro

Fundamentação teórica: análise de Pierre Bourdieu

        Bourdieu desaprovava a educação escolar no seu país, em sua elaboração aceitava que o ensino na França era completamente elitista, contestava e generalizava a educação de aspecto igual à de todos. Durante uma pesquisa Bourdieu e Jean-Claude Passeron, observaram que a escola francesa não concedia semelhança de oportunidades e nem apresentavam ensinos igualitários.

        Bourdieu argumentava que a escola generalizava a desigualdade social e o domínio da classe elitista sobre a menos favorecida, assim também dizia que não existia uma cultura neutra como era aceita na época, já que tinha o domínio da elite. E tudo era de forma escondida na escola, já que algumas disciplinas para ele eram voltadas e selecionadas pelas escolas com importância nas classes dominantes, algumas disciplinas somente os indivíduos da elite tinham habilidades, oportunidade de concluir as disciplinas que na época eram considerados pela alta sociedade. Por outro lado a escola apresentava ser neutra e o crescimento dependia dos alunos e seus esforços.

Bourdieu admitia que as escolhas que a escola fazia era conduzida pelas classes altas e incluía apenas a elite. Assim as pessoas menos favorecidas nem chegavam ao primário.

Contextualização sobre o sistema educacional brasileiro e suas desigualdades

        O sistema educacional no Brasil ainda percorre um caminho para se tornar mais maduro, eficaz e direcionada a toda sociedade. De acordo com a análise de Bourdieu, o filósofo mostra pessimismo em relação a como é a escola, e de certa forma coisas de domínio de classes, percebe-se que na educação Brasileira não tem pessimismo, mas sim uma desigualdade tremenda entre as regiões, as escolas publicas e privadas no nosso país. Um exemplo está visível na distribuição entre as escolas urbanas e rurais, suas buscas e os valores inseridos em ambas as infraestruturas de cada uma, os cuidados não que as escolas em perímetros urbanos recebam bons investimentos e sejam boas.

Temos também a desigualdade entre as escolas publicas e particulares que oferecem toda modernidade e tecnologia para alunos de classes, mas abundante, escolas elitistas que tem uma pequena porcentagem de alunos do país. Acontece que nas escolas publicas as dificuldades são pouca modernidade, esta que poderia ser um recurso maior que pudessem estar mais ligados à realidade mesmo que de classes inferiores estão inseridos. Então, vemos claramente a desigualdade que está inserida na educação do país.

Considerações finais

        Como podemos ver a educação é um assunto muito sério, e nem sempre é tratado assim no nosso país. A minha percepção é que a educação no Brasil ainda é jovem e engatinha para chegar à maturidade ou algo parecido com isto, portanto não devemos usar como desculpas pela indiferença com o ensino, e nem resposta para a desigualdade que é percebida na nossa educação. A nossa educação esta ligada ao domínio de classes como sugeriu Bourdieu, a educação na França, do que com falta de recursos e estruturas.