As Relações Entre Gestor E Famílias
Por: fran0123 • 20/5/2023 • Trabalho acadêmico • 2.610 Palavras (11 Páginas) • 300 Visualizações
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Aline Da Silva Barros¹
Francilene Toscano Da Conceição¹
Vaneide Coelho Da Silva¹
Aguida Maria Brandão de Freitas²
RESUMO
O presente artigo relatar sobre pesquisas bibliográfica desenvolvidas no decorrer da modalidade, da prática interdisciplinar que aborda o tema de relações interpessoais, com temática “as relações entre gestor e famílias”. Tem como objetivo estabelecer um relacionamento interpessoal do gestor escolar e a família, refletir a respeito da importância da participação da família no âmbito educacional com uma visão democrática. Neste trabalho será abordado a fundamentação teórica que falara mais profundamente sobre a temática e a sua concepção segundo olhar dos autores de referência do assunto proposto, como as Constituição Federal é o ECA e LDB que garante os deveres e os direitos da família, dos alunos, e da Instituição. Terá resolução do matérias e métodos utilizado para elaboração de trabalho, resultados e discussão, sobre os objetivos alcançados, e a conclusão à qual se estabeleceu em torno está temática.
Palavras-chave: Gestor. Relações Interpessoais. Família.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa relatar a relação do gestor escolar e a família de forma interpessoal. Pois esta relação só tem a contribuir para uma educação eficaz, aliás a instituição tem a obrigação de conservar uma estreita relação com os familiares dos estudantes. Em fim elas passão ter o direito de conhecer a proposta pedagógica, e o processo de ensino, segundo Constituição Federal de 1988 (Art. 205), a LDB (Lei 9394/96. Art. 2°), bem como ECA (Lei 8.069/90. Art. t4°).
Que assegura o direito da família no processo pedagógico da escolar. A família e a escola são a base da sociedade, durante muito tempo esta relação foi muito difícil, pois a família achava que a escolar tinha o direito de educar seus filhos e resolver qualquer tipo de problema em relação a eles, que a mesma só ficava encarregada de sustento no ambiente familiar.
No decorrer do tempo, esta situação vem sendo modificada, infelizmente esta relação tem muitos desafios, devido ao contexto social, as vivências das famílias, e pela comunidade escolar. Entretanto, o diálogo entre o gestor e a família, são importantíssimos para compartilhar as responsabilidades, comportamento e aprendizagem do aluno.
Objetivo deste trabalho e integra esta pascerias de forma amigável e de confiança e respeito as independentemente das formas de pensar e expor ideias e demonstrar uma empatia com o próximo. O papel da gestão escolar e trazer as famílias para o convívio no ambiente escolar; com a participação de todos envolvidos facilita uma parceria, sempre buscado uma valorização do trabalho coletivo e democrático.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As relações que os seres humanos constroem ao longo de suas vidas é um processo que se faz necessário, pois é através delas que os indivíduos se desenvolvem integralmente. Nesta perspectiva, é pertinente salientar que o ser humano não nasce pronto e acabado, seja social, cultural, intelectual e cognitivo (APPIO; STEUCK, 2010). Assim, será analisado neste estudo a relação entre gestor e família. Neste contexto, estão entrelaçadas duas intuições das quais são consideradas importantes para o bom desenvolvimento educacional do indivíduo, sendo que a primeira é a família e depois a escola, desse modo, é compreensível que estas estejam juntas na construção do sujeito.
Na história da educação do Brasil, a relação família e escola tem um registro negativo, visto que as famílias só eram chamadas as escolas quando havia insucesso de seus filhos, ou seja, como mero espectador. Nesse sentido, a presença da família na escola causava desconforto, porque se caracterizava numa forma de ameaça nas atividades da escola, entretanto, a família mantinha um comportamento similar, comparecendo na escola somente para prestar contas dos atos de seus filhos (SOUSA; SARMENTO, 2010).
Com as mudanças no cenário educacional, mediado pela Constituição Federal de 1988, a educação compilou para uma ressignificação das relações família e escola, bem como os discursões em torno da educação.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
Consolidando ainda mais as mudanças educacionais brasileira foi criado em 13 julho de 1990 o estatuto da criança e adolescente (ECA). Que é considerado:
O maior símbolo dessa nova forma de se tratar a infância e a adolescência no país, o ECA inovou ao trazer a proteção integral, na qual crianças e adolescentes são vistos como sujeitos de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento e com prioridade absoluta. Também reafirmou a responsabilidade da família, sociedade e Estado de garantir as condições para o pleno desenvolvimento dessa população, além de colocá-la a salvo de toda forma de discriminação, exploração e violência. (BRASIL, 1990).
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional) n° 9394/96 também reafirma a participação da família na escola:
A educação, dever da família e do estado, inspirado nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996).
Observa-se que tanto a Constituição Federal quanto o ECA e LDB reafirmam a participação da família na educação dos educandos. O que nos coloca numa posição de reflexão: “quais as estratégias utilizadas pelos gestores para trazer os pais para dentro da escola?”.
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