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Atps de língua brasileira de sinais

Por:   •  1/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.352 Palavras (22 Páginas)  •  231 Visualizações

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Faculdade de Negócios de Belo Horizonte

 PEDAGOGIA  

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Michele Conceição Maia Turíbio 1299479899

Ediana Cardoso de Souza 1299456445

Sandra Santos Amorim Rodrigues 6791380308

Zélia Cristina Santos 7704669036

Leiriane Fernandes 1299787490

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - RELATÓRIO

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutor à distância: Profa. Ma. Kate M. Oliveira Kumada.

Belo Horizonte/MG

Nov./2013

INTRODUÇÃO

Esta atps, é importante para que possamos conhecer, contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez, na perspectiva médica, educacional e cultural, abrangendo a língua brasileira de sinais (LIBRAS) e a cultura surda.

Revela sua importância ao possibilitar a problematização do tema, e ao desvelar-se como mais um recurso didático para a aproximação entre grupos linguísticos majoritários (ouvintes) e minotários (surdos).

Compreender, organizar e elaborar atividades pedagógicas para os alunos surdos e ou alunos com deficiência auditiva de acordo com a sua realidade de atuação. Para que possamos fazer um exercício constante sobre nossas experiências práticas, relacionando-as com os referenciais teóricos sugeridos visando tornar significativa a aprendizagem para o aluno.


 A TEMÁTICA DA SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL, E SOBRE LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS.

O instituto dos surdos-mudos, hoje, instituto nacional da educação de surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857, foi a partir deste, com a miscigenação da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (LIBRA). E foi reconhecida oficialmente e aceita como a segunda língua oficial brasileira em 24 de abril de 2002, através da lei 10.436, e em 2005 através do decreto 5.626 foi regulamentada como disciplina curricular, em 2007 a estrutura de língua foi aplicada a libras, já que ela é uma língua nata e possui complexidades próprias e comunicação eficaz e em 2010 foi regulamentada a profissão de tradutor\interprete de libras, simbolizando mais uma grande conquista.

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua sinais (língua gestual) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela lei, é derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa, por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A libras não é simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua a parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem intenslexicais, que recebem o nome de sinais, a diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em libras não basta apenas conhecer sinais, é necessário conhecer a sua gramatica para combinar as frases, estabelecendo comunicações. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação, locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim, a libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas no brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais, portanto, deve-se ter atenção as suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

 LIBRAS tem espaço para ser aprendida e divulgada, pois é dentro da escola que estão inseridos os sujeitos da ação pedagógica e social, sejam eles surdos ou ouvintes. Se a escola e seus agentes educacionais não repensarem a construção e adequação do currículo para a real inclusão do aluno surdo no ensino regular, seguindo os ideais de participação e mudança, o fracasso desse aluno será grande e permanente, principalmente quando alcançar um determinado grau de escolaridade e perceber que está sozinho e isolado dentro da sala de aula e da escola. Portanto, a construção adequada de um currículo pensado e organizado para atender as necessidades e dificuldades do aluno surdo; com a participação de seus representantes, como intérprete de LIBRAS, e o aprendizado da língua de sinais por todos os agentes da escola; é de suma importância para proporcionar a ele, aluno surdo, a sua participação efetiva e qualitativa na “educação para todos” segundo a LDB e vivenciar a verdadeira inclusão.  

Surdez, prejuízo auditivo ou perda auditiva é uma inabilidade total ou parcial de ouvir, causada por diferentes fatores. Em termos médicos a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo, é também classificada de deficiência auditiva ou hipoacúsia. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva: perda auditiva leve não tem efeito significativo no desenvolvimento deste que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo, perda auditiva moderada pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o indivíduo fale, perda auditiva severa interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem, perda auditiva profunda sem intervenção, a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer. Classificações da perda de Audição: Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes móveis do ouvido. Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo) ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro Som alto - perda auditiva, a perda da capacidade de ouvir tons altos. Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. A maior parte surdez ocorre nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. Como adicional a perda auditiva é parte comum do processo de envelhecimento, especialmente em homens.

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