Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão: novas demandas para o gestor
Por: Marina Rocha • 3/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.342 Palavras (6 Páginas) • 946 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA/LAURO DE FREITAS
Marina Magali Pereira Rocha
Esquema de texto:
Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:
novas demandas para o gestor
Lauro de Freitas
Setembro 2015
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA/LAURO DE FREITAS
Esquema de texto:
Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:
novas demandas para o gestor
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Lauro de Freitas
Setembro 2015
ESQUEMA DO TEXTO
Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:
novas demandas para o gestor
Lauro Carlos Witman
Doutor em Educação e com pós-doutorado pelo University of London Institute of
Education (Ulie); professor da Fundação Universidade Regional de Blumenau
(Furb) e diretor de pesquisa da Associação Nacional de Política de
Administração da Educação (Anpae).
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- Nesse trabalho serão apresentadas a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão que constituem hoje, exigências histórico-sociais. A autonomia e a democratização da gestão da escola são demandadas pela própria evolução da sociedade. Vivemos em tempos de novas rupturas e de novas configurações.
- Vivemos um momento crítico e privilegiado de mudanças radicais. Não se trata de melhorar ou reformar o que existe. Trata-se de um processo de transformação que exige recriar, reinventar nossas práticas.
1. 2. A sociedade está em mudança para uma nova fase de desenvolvimento depois da estagnação das décadas de 70 e 80. Esta situação parece indicar que neste final de século uma reestruturação tomará corpo.
- O fundante da relação entre os povos, os grupos e as pessoas, evoluiu ao longo da história da humanidade. A base da relação, que era a força, o músculo, passou a ser a riqueza, o dinheiro (Toffler, 1990).
2.1. O elemento fundante, o alicerce definidor e determinante da forma da relação entre as pessoas, evoluiu da força para a riqueza e da riqueza para o conhecimento
- O determinante da forma de relação fundada na força é o medo.
3.1. Embora a força ainda seja a base das relações, em muitos casos ela não é mais a base dominante. A riqueza foi se impondo como base mais avançada para fundar as relações sociais.
- O determinante da forma de relação fundada na riqueza é a vantagem
- A riqueza, mais do que a força, continua determinando as relações, em muitos casos. Entretanto, progressivamente vem se instituindo uma nova base material, que é conhecimento.
- O determinante da forma de relação fundada no conhecimento é a compreensão, o sentido.
- O conhecimento, como base material das relações, permite o estatuto da parceria. Ora, o conhecimento, que está se instituindo como base material das relações humanas, entre os povos, grupos e pessoas, é o próprio objeto específico do trabalho educativo.
- A ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-educativas.
- Os educadores estão reencontrando e reconstruindo o sentido e o prazer de educar.
- As novas descobertas sobre o aprender e a evolução teórica prática da educação e de sua administração constituem fundantes histórico-educativos da autonomia da escola e da democratização de sua gestão.
- A razão e sentido da escola é a aprendizagem. O processo de reconstrução do conhecimento é o próprio objeto específico do trabalho educativo. Portanto, o centro e eixo da escola é a aprendência, sua única razão de ser.
- Uma nova educação em novos tempos.
- As atividades a serem desenvolvidas, as temáticas e os métodos deverão ser definidos a partir das demandas e exigências da .aprendência. e não da .ensinagem..
- Os sistemas de educação passam, em níveis e graus diferentes, por uma reestruturação e tomam nova configuração, em decorrência da crescente afirmação teórico-prática da centralidade
- O determinante da forma de relação fundada no conhecimento é a compreensão, o sentido.
- A ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-educativas da escola no sistema educativo.
- As novas descobertas sobre o aprender e a evolução teórico-prática da educação e de sua administração constituem fundantes histórico-educativos da autonomia da escola e da democratização de sua gestão.
- Os sistemas de educação passam, em níveis e graus diferentes, por uma reestruturação e tomam nova configuração,em decorrência da crescente afirmação teórico-prática da centralizada da escola no sistema educativo.
- A redução simplista do fracasso escolar à falta de recursos da tecnologia moderna constitui uma armadilha para o agigantamento da negação da educação à maioria da população.
- Nas escolas e no avanço teórico-prático da educação e de sua administração, vem se engendrando uma outra visão de conhecimento, não reduzido à mera informação a ser transmitida.
- A exigência de enfrentar um mundo radicalmente mudado, onde objetivamente vivemos, demanda que repensemos nossas perspectivas e políticas.
- As teorias que constituíam a base da formação e da prática da administração escolar eram as teorias gerais de administração.
- A teoria geral de administração nasceu das empresas capitalistas de produção e serviu para sua gerência.
- Conclui-se que a realidade administrada é determinante de uma teoria de administração, para que ela seja pertinente e relevante na construção desta prática.
- O ato pedagógico, na prática educativa, está interligado com outros atos pedagógicos, assim como um plano de disciplina está ligado a outros planos de disciplina.
- Não é a administração que tem a função de dar sentido social à educação, através de sua função sociopolítica. Não é a administração que tem a função de construir a totalidade do projeto educativo, através de sua função pedagógica.
- A prática educativa emancipatória, universal e de qualidade exige uma escola autônoma-cidadão, democraticamente gerido. Sua gestão, por exigências sociohistóricas e histórico-educativas, deverá ampliar os espaços de participação efetiva, na perspectiva da autogestão.
- Ela constitui um processo permanente. Poderíamos dizer que o gestor como educador-investigador,está em estado metanóico. Este elemento da educação do gestor implica ou constitui-se pelo desenvolvimento do conhecimento e produção de habilidades.
- Este elemento da educação do gestor implica ou constitui-se pelo desenvolvimento do conhecimento e produção de habilidades.
- O processo de construção das aptidões cognitivas e atitudinais necessárias ao gestor escolar alicerçam-se em três pilares ou eixos desta formação: o conhecimento, comunicação e a historicidade.
- O conhecimento é o objeto específico do trabalho escolar.
- O segundo eixo de sua formação é a competência de interlocução.
- O terceiro elemento essencial, fundante da competência do gestor
de escola, é sua inscrição histórica.
- O reconhecimento das demandas educacionais, como também das limitações, das possibilidades e das tendências deste contexto histórico, no qual se produz e se trabalha o conhecimento, é fundamental para o seu impacto e o sentido da prática educativa e para sua qualidade.
- Um gestor escolar tem, como um dos fundantes de sua qualificação, o conhecimento do contexto histórico-institucional no qual e para o qual atua.
CONCLUSÃO
Por isso, gestão da escola é um lugar de permanente qualificação humana, de desenvolvimento pessoal e profissional. A evolução social e a evolução da prática social de educação demandam a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão. Enquanto totalidade da prática educativa, ela é a concretização da dinâmica integradora de todos os atos pedagógicos, desde a relação professor-aluno até o clima ou cultura da escola.
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