Autoridade e autoritarismo
Por: carla29garcia • 16/10/2016 • Resenha • 2.506 Palavras (11 Páginas) • 574 Visualizações
Autoridade X Autoritarismo: a quem cabe educar?
Analisando e refletindo sobre o comportamento humano enquanto estudo da conduta comportamental, percebi que cada meio social influencia o ser humano a demonstrar o seu comportamento como parte integrante do momento vivido, portanto aquele que possui o poder de conduzir a situação, deve exercer sua autoridade, seja professor ou pais.
O ser humano bem conduzido precisa conhecer a palavra “não”, e aprender a aceitá-la para que diante da estrada da vida não sofra e seja uma pessoa capaz de aceitar regras que primeiro aparecem no âmbito familiar, como sendo primeira sociedade frequentada por um indivíduo e logicamente será inserido em todas as outras que aparecerão, como: escola, igreja, diversão, etc. Um indivíduo bem orientado por seus pais, certamente irá obedecer-lhe, reconhecer sua autoridade sobre a vida dele, porém aceitarão as regras com mais facilidade tanto no meio familiar, como na escola.
Quando os pais demonstram equilibrio e segurança na condição de exercer autoridade sobre o filho com firmeza, com amor, demonstrando sua competência enquanto orientadores saudáveis que exercem esta função em prol do bem estar e crescimento emocional do filho, receberão o respeito do mesmo naturalmente em forma de amor e obediência saudável para este relacionamento algumas vezes conturbado, e certamente que situações contraditórias acontecerão, pois orientar um indivíduo para conviver na sociedae não é um dos papéis mais fáceis de se fazer, porém com equilibrio o tão temido NÃO poderá ser recebido de uma forma mais branda quando houver diálogo e respeito mútuo, e o filho terá que se preparar para depara-se com o NÃO, e isto lhe será imputado para o desenvolvimento de sua conduta e modelagem do seu caráter.
Os pais perdem esta autoridade quando não se interessam mais pelo desenvolvimento educacional e emocional do filho, quando permite que jogos, tvs e computadores eduquem o seu filho, transformando-os na babá quase perfeita, pois quando o indivíduo tende para este lado, torna-se um ser que não incomoda os seus pais, definitivamente, o silêncio toma conta da casa. Desta forma pensam estar colaborando com o desenvolvimento do filho, deixando ser educado pelas redes sociais e quando se dão conta, perderam a mão na educação do filho, caso precise usar de autoridade, já não são mais ouvidos, e assim o diálogo está morto nesta família.
Uma criança não pode decidir o que quer fazer, o que é bom para ela, o que é bom para sua alimentação. A mesma deve ser orientada, pois se seguir suas próprias vontades, tornar-se-ão uma criança sem uma boa educação e sem qualquer orientação saudável para a vida, com vontades próprias e que serão transformadas e tornar-se-ão num aluno sem limites, sem regras, sem diálogos e que terão muita dificuldades em obedecer e assimilar para si reconhecendo a autoridade do professor porque muitas vezes a realidade é que a única ordem que recebem no dia é do professor.
Comportar-se-ão com muita dificuldade na escola e provavelmente terão problemas relacionados a comportamento como visto no vídeo, onde um aluno sem limites agride o professor e não aceita sua nota e desmoraliza o professor diante da turma, e o mesmo por sua vez não fez valer sua autoridade, infelizmente não teve competência para tal. Deixou que o aluno percebesse que ele não estava preparado para exercer sua autoridade competente, e só lhe restou ser autoritário e igualou-se ao aluno quando confrontou-se corpo a corpo com ele, agredindo-se mutuamente.
O professor quando perde sua referência e permite que a bagunça se instale paralelo a sua aula é um desrespeito moral para com ele mesmo como pessoa e não com a figura do professor.
Antigamente o autoritarismo era uma corrente forte em sala de aula, havia uma distância entre professor e aluno, e o professor colocava-se na posiçaõ de ser diferente, no sentido de ser superior, “você sabe com quem está falando”? Nos dias atuais, a forma de se colocar na sociedae é de forma democrática e pode-se fazer um contrato entre professor e aluno, e isso é bom, mas quando não há interesse do professor pelo que faz.
Portanto, no campo de ação que é a educação expede-se uma mudança de comportamento dos elementos implicados no processo de aprendizagem, pois tenho por certo que a educação é um grande veículo capaz de transformar a conduta de um indivíduo.
Segundo Watson, pai do Behaviorismo é possível prever e controlar toda conduta humana, com base no estudo do meio que o indivíduo vive.
O comportamento de um indivíduo é combinado da influência entre ele e o meio em que vive; o meio é um fator de valiosa importância para a construção e desenvolvimento do indivíduo.
A educação portanto deve vir orientada pelo sistema familiar, e a escola deve contribuir educacionalmente para do desenvolvimento do indivíduo e acrescentar na sua educação vinda de berço, e tais contribuições servirão para o crescimento do indivíduo como pessoa.
Autoridade X Autoritarismo: a quem cabe educar?
Analisando e refletindo sobre o comportamento humano enquanto estudo da conduta comportamental, percebi que cada meio social influencia o ser humano a demonstrar o seu comportamento como parte integrante do momento vivido, portanto aquele que possui o poder de conduzir a situação, deve exercer sua autoridade, seja professor ou pais.
O ser humano bem conduzido precisa conhecer a palavra “não”, e aprender a aceitá-la para que diante da estrada da vida não sofra e seja uma pessoa capaz de aceitar regras que primeiro aparecem no âmbito familiar, como sendo primeira sociedade frequentada por um indivíduo e logicamente será inserido em todas as outras que aparecerão, como: escola, igreja, diversão, etc. Um indivíduo bem orientado por seus pais, certamente irá obedecer-lhe, reconhecer sua autoridade sobre a vida dele, porém aceitarão as regras com mais facilidade tanto no meio familiar, como na escola.
Quando os pais demonstram equilibrio e segurança na condição de exercer autoridade sobre o filho com firmeza, com amor, demonstrando sua competência enquanto orientadores saudáveis que exercem esta função em prol do bem estar e crescimento emocional do filho, receberão o respeito do mesmo naturalmente em forma de amor e obediência saudável para este relacionamento algumas vezes conturbado, e certamente que situações contraditórias acontecerão, pois orientar um indivíduo para conviver na sociedae não é um dos papéis mais fáceis de se fazer, porém com equilibrio o tão temido NÃO
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