Avaliação institucional : Sua contribuição para o sucesso educacional
Por: Tarso Tapety • 15/3/2017 • Resenha • 890 Palavras (4 Páginas) • 612 Visualizações
Avaliação institucional : Sua contribuição para o sucesso educacional.
Paulo de Tarso da Silva Júnior
Orientador(a) - Profa. Ma. Anne Caroline Soares Dourado
Resumo
A avaliação institucional age como ferramenta de auxílio, no processo estruturante escolar, contribuindo diretamente no currículo e na prática educacional do ambiente, sendo nas metodologias de ensino ou nas metodologias de avaliação, bem como demandas da gestão escolar e no cotidiano do ambiente aplicado. A pesquisa de cunho qualitativo, do tipo exploratória/bibliográfica, teve como procedimento a análise documental do texto de Costa (2007), este voltado para a avaliação institucional como ferramenta para o sucesso da instituição educacional, numa perspectiva sociológica, com ênfase na autoavaliação da escola. Deste modo, o presente trabalho discute sobre a importância da autoavaliação para o sucesso da instituição educacional
Palavras-chave: avaliação institucional; autoavaliação de escolas; desenvolvimento institucional
Introdução
A importância da autoavaliação escolar são abordadas no texto a fim de explicitar a importância da avaliação institucional das escolas, citando os benefícios que o ato de autoavaliar traz, como uma melhor reconhecimento das necessidades do ambiente, as falhas e os acertos nos momentos que se passaram antes da avaliação e uma melhor administração das instituições educacionais. o texto de base aborda de forma clara e concisa toda a história avaliação institucional, em forma de análise de conjuntura ou estudo do contexto histórico, ele discorre o assunto desde 1970, quando Iniciou-se o sistema de avaliação do ensino superior no Brasil até os dias atuais, com uma análise dos benefícios da avaliação. O texto aqui apresentado pretende não apenas ratificar parte da produção da pesquisa já realizada por outro, mas sim analisar e estudar todo o contexto das avaliações institucionais, perspectivando um melhor entendimento e compreensão de terceiros.
Os caminhos da avaliação institucional
Fundamenta-se na avaliação institucional aspectos quantitativos, tendo por objetivo a construção de um processo de avaliação coletivo, flexível, transparente, negociado, consistente e principalmente confiável. Em suma, entende-se que a avaliação institucional deve ser conduzida como um processo global, orgânico, sistêmico e contínuo, em que a responsabilidade por sua consecução é atribuída aos sujeitos participantes da instituição. Costa (2007), com bases em outros autores, explicita a importância da ferramenta de autoavaliação, com belo convite a reflexão, a autora inicia suas considerações com um panorama histórico, no qual ela fala sobre o sentir-se orgulhoso por falar sobre a avaliação institucional. A partir de certo ponto, falasse da história da avaliação, que citada que dista de muito longe, desde a implantação das primeiras escola isoladas de ensino superior no Brasil. onde em cada parágrafo deste tópico ela discorre sobre assunto de extrema relevância e contribuição para a valianciona institucional vigente, assuntos como, a reforma do ensino superior 1968, os movimentos de contestação e de avaliação da reforma do ensino superior em 1970, o surgimento do programa de avaliação das universidades Brasileiras (PAIUB) em 1933, sendo que avaliação institucional, no PAIUB, consistia em um processo que englobava os diferentes aspectos do ensino, pesquisa, extensão e gestão das instituições (critério da globalidade) e o respeito à identidade institucional (perfil, missões, condições, necessidades, apurações). Sua legitimidade se baseia no envolvimento e participação das instituições, fortalecendo sua autonomia.
Nesse contexto segundo a autora, surgiram diversos métodos de avaliação institucional em todas as instâncias e níveis, como O SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), implementado em 1990, depois de criado em 1988, coordenado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), criado em 2007 pelo INEP, como parte do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), para mapear as escolas e determinar investimentos, classificando as escolas em uma escala de zero a dez, O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), instituído em 1998, com o objetivo de avaliar as competências e habilidades desenvolvidas pelo educando no ensino médio, sendo coordenado pelo MEC (Ministério da Educação), O Exame Nacional de Cursos, o qual ficou conhecido como Provão, um exame aplicado aos formandos dos diversos cursos superiores que vigorou entre 1996 e 2003, sendo coordenado pelo MEC, e mais tarde o Provão foi substituído por uma Auto-Avaliação Institucional em 2004 e pelo IGC (Índice Geral de Cursos) em 2008, coordenado pelo MEC.
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