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BRINCADEIRAS DA MINHA INFANCIA

Por:   •  14/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.985 Palavras (8 Páginas)  •  491 Visualizações

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BRINCADEIRAS DA MINHA INFANCIA

ATIVIDADE 01:

E é brincando que a criança aprende a ser gente, a viver em sociedade, a contar, a pular, a criar, ou seja, acaba sendo tudo um treinamento para vários aspectos da vida. Na minha infância brincávamos na rua, na praça no quintal, não tinha tantas parafernálias eletrônicas que prendiam a nossa atenção com luzes, sons e imagens em movimento.

Entretanto, excluir a tecnologia da criança também não é nada indicado. O equilíbrio continua sendo a melhor opção nesses casos, lembrando que não é só computador que diverte e que nem só Tablet evolui, as brincadeiras ao ar livre, lúdicas, que exigem criatividade, movimento físico e interação com outras crianças ajudam muito no desenvolvimento psicológico, social e motor. As brincadeiras antigas são de grande auxílio no desenvolvimento da criança. Além de desenvolvimento corporal, são indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual. Através delas, as crianças desenvolvem sua linguagem, o pensamento, a interação social, aprendendo a conviver e respeitar o outro.

Brincadeiras antigas do meu tempo de criança:

1. Pular corda: Com varias formas de modalidades para essa brincar, onde as crianças seguem o que é dito pela música. Uma das canções mais clássicas é Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha e vá para o olho da rua (quando a criança tem que sair da corda, sem encostar-se a ela).

2. Bambolê: O círculo colorido de plástico tem o poder de divertir por um bom tempo crianças de todas as idades, até mesmo os menores que não conseguem girar bem o aro. Na cintura, com movimentos do quadril, nos pulsos ou pescoço, o bambolê vai ensinar muito sobre o corpo às crianças.

3. Amarelinha: Uma brincadeira fácil e que envolve diversos aprendizados. Com um giz de cera ou pedaço de carvão, desenha-se a amarelinha no chão. As casas são numeradas e o “céu” pode ser colorido. Passar por todo o trajeto da amarelinha vai exigir das crianças muito equilíbrio e coordenação motora.

4. Bobinho: É necessária uma bola e ao menos três pessoas. Uma criança será o bobinho e tem que conseguir pegar a bola enquanto os outros a jogam entre si. Quem jogar e tiver a bola apreendida pelo bobinho será o bobinho da vez.

5. Bolinha de sabão: Uma brincadeira mágica e que incentiva os pequenos a direcionar o ar e controlar o diafragma. E nem é preciso comprar o modelo industrializado – apesar de ser muito barato – um copo com água e detergente e um canudo já resolvem a brincadeira. Com as dificuldades da vida não tínhamos canudo minha mãe cortava as folhas de mamona para fazer os canudos ai a diversão estava garantida.

6. Cirandas: São muitas músicas, cada uma com sua origem cultural e com movimentos diferentes que devem ser seguidos pelas crianças. Brincadeiras cantadas, mesmo sem o uso de materiais, desenvolvem a criatividade, o raciocínio, a memória, a percepção musical, a coordenação motora ampla e favorecem a interação e a sociabilidade.

Brincadeiras da infância da pessoa entrevistada:

Conversando com uma senhora visinha de casa perguntei a ela quais era suas brincadeiras na sua infância, ela me disse que brincava de boneca de pano feita por sua mãe, mas tornei explicar que gostaria de saber quais eram as brincadeiras que existiam entre seus amigos quando se reuniam elas me disse que brincavam de pular corda, de esconde, esconde, de pega, pega, e de passar anel. Notamos que número de brincadeiras que foram inventadas e passadas de geração em geração até chegar aos dias de hoje é infinito.

Porque cada geração que passa as brincadeiras muda ou acrescenta algo de diferente, as musicas os ritmos e o modo de cada ver as brincadeiras e usarem em seus espaços uns com mais recursos e outros com menos recurso, mas, tudo com a mesma finalidade de brincar se divertir aprender e a socializar e hoje e papel dos pais transmitir esse conhecimento para as crianças, incentivando a manutenção de tamanha bagagem cultural que só faz bem a elas.

Brincadeiras da infância de hoje:

Hoje em dias a maioria das crianças já nasce e o que ganham de presente são brinquedos eletrônicos que falam que andam que de certa forma estimula as crianças a brincarem, mas, que também viciam e deixam as sedentárias ou na frente de um computador ou na frente de uma TV., na maioria das vezes eles só vão aprender que existem outras brincadeiras nas escolas quando iniciam na educação infantil acredito que a maioria dos pais não incentivam seus filhos a brincar de outra forma por causa da vida corrida que levam, deixando esta parte da infância para ser vivenciada com outras pessoas como professores e educadores muitas das vezes em escolas de período integral onde deixam seus filhos as sete da manha e retornam às dezoito horas da tarde.

ATIVIDADE 02

Qual a sua concepção de infância?

Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais. Por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura. Quando a sociedade passou a separar as crianças dos adultos foi onde surgiram as primeiras instituições escolares. Onde as crianças começaram a ocupar o seu verdadeiro espaço acontecendo então à consolidação do conceito de infância que conhecemos hoje.

As instituições escolares, por muito tempo, organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meio de informações e conteúdos didáticos, o principal objetivo era cuidar, especialmente, de crianças de 0 a 6 anos. Com as diversas mudanças ocasionadas pelo desenvolvimento das grandes cidades e as diversas modificações socioculturais, as coisas foram mudando de figura. Para modificar essa concepção assistencialista, houve uma mudança atenuada na educação infantil. Era necessário enxergar e assumir as suas especificidades e rever quais eram as responsabilidades da sociedade e o real papel do Estado perante as crianças pequenas. A educação para as crianças pequenas deve promover a integração entre os diversos aspectos que as norteiam, como o aspecto físico, emocional, cognitivo, entre outros.

Hoje, sabemos que a criança é um ser dotado de particularidades

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