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CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Por:   •  6/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  175 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB

Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD

Avaliação a Distância (AD1) – 2020.1

Disciplina: Educação e Trabalho

Coordenadora(o): Prof. Dr. Carlos Soares Barbosa

Aluno(a):Walace Alberto Felício Pereira

Matr.:18112080176   Polo: Itaguaí

Questão 1:

Assim como a educação, o trabalho é atividade essencialmente humana, pois só os seres humanos (dotados da racionalidade) são capazes de executá-lo. É por meio do trabalho, da ação transformadora sobre a natureza e não de simples adaptação a ela, que os seres humanos produzem /reproduzem a sua existência. Com base no texto de Demerval Saviani (aula1), responda:

a) Trabalho é a mesma coisa que emprego? Por quê? (1 ponto)

        Não, mesmo com muitas definições sociológica existentes entre outras, no geral as duas palavras são usadas para designar um “ofício”, mas, ambas se distinguem em seus objetivos e finalidades. O trabalho é essencialmente uma ocupação, onde o homem se vê na necessidade de modificar, transformar a natureza, seu espaço, e esta atividade é desenvolvida por ele desde muito cedo. Em uma abordagem mais contemporânea essa transformação da natureza, pode ser entendida como a própria natureza humana, uma vez que o trabalho a ser desenvolvido pelo homem o motiva, o instiga, o contagia, ou seja, lhe dar prazer. Em muitos casos os trabalhos são feitos por paixões, amor, devoção entre outros e seus atos não esperam recompensa, tendo como exemplo pode-se citar os trabalhos voluntários, aonde pessoas se unem e desenvolvem um atividade especifica para o bem do mundo em geral, o trabalho dar as pessoas a sensação de prazer, de importância, a suma seria, fazer o que gosta sem esperar nada em troca.

          Em contra partida o emprego é tido através de um vínculo trabalhista, há a necessidade de um contrato de trabalho aonde direitos e deveres devem ser respeitados tanto pela parte do empregado como pela parte do empregador. esta atividade em 99,9% é utilizada apenas para que se tenham um valor monetário, ou salário no final do mês, as pessoas quem possuem um emprego, não precisam de um motivo vocacional para atuarem em seus empregos, este acaba sendo uma obrigação, por parte do modelo capitalista em que vivemos e portanto, não importa se a pessoa gosta do que faz  no emprego, ela é paga para fazer e bem feito.

b) Em que momento histórico a unidade existente entre trabalho e educação foi rompida? (1 ponto)

        A relação trabalho e educação foi rompida a partir do momento em que foram criadas as produções, a economia de mercado e o desenvolvimento das sociedades de classe e estas atuavam sobre o formato escravista e feudal. Assim sendo, com a separação das classes, onde mais rico dominou as propriedades e aos mais pobres coube ofertar a força de trabalho, esta relação ficou desintegrada, pois, aos mais rico cabia a ocupação do tempo ócio, se dedicavam ao conteúdo acadêmico e aos pobre o aprendizado menos elitizado ( tecnicista).

c) Quais as consequências desse rompimento para a educação? (1 ponto)

        A educação no conceito que temos hoje, já defendida por Paulo Freire como educação libertadora, passou a ser utilizada como forma de domínio sobre os mais pobres (menos favorecidos intelectualmente). Através do domino da educação, esta, não cumpriu a sua real função que seria transformar os indivíduos, sabendo que o período histórico mencionado, não permitia as classes mais baixa, obterem o tão sonhado conhecimento intelectual, mais, sim um ensino que ensinava somente a ler e escrever para assim, desenvolverem as atividades industriais, a educação não formou indivíduos com senso crítico e reflexivo, mais sim “robôs” para atuarem nas linhas de produções. Ademais o rompimento da relação trabalho/educação, de certa forma limitou a educação e a dividiu em um ensino politécnico e um ensino intelectual, principalmente no período das produções industriais,

d) É possível encontrar resquícios dessas consequencias na sociedade brasileira atual? Justifique suaresposta fornecendo um ou mais exemplos. (2 pontos)

        Sim, atualmente é visível a divisão educacional existente, tal fato dar-se-á, pelos mesmos motivos na gênese dessa ruptura. Ao público mais favorecido financeiramente (capitalistas) é ofertado um ensino de alta qualidade com ótimos processo pedagógicos e alta capacitação dos profissionais envolvidos neste ensino, com isso, os alunos ali inserido são preparado para assumirem posição de destaque no cenário nacional, seja na política, seja na área médica, engenharia, advocatícia entre outros. Entretanto aos menos desfavorecidos são ofertados um ensino, disfarçado de assistencialismo, um ensino que embora seja garantido pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei 9.394/96 este ainda é muito defasado e suas praticas pedagógicas não surtem mito efeitos, tal afirmativa se comprova, através do fracasso desta rede publica de ensino, aonde são muita pouca exceção dos alunos que consegue disputar um vaga de primeiro lugar em instituições superiores públicas e internacionais. Quando digo um ensino assistencialista, não o digo na sua grande maioria, mas o digo, com base na desigualdade social existente, oriunda dessa separação.

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