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COMO ORGANIZAR A ESCOLA PARA A ENTRADA DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Por:   •  1/4/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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 COMO ORGANIZAR A ESCOLA PARA A ENTRADA DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS

É importante dizer que o MEC no ano de 2014 fez uma nota técnica que fez cair à exigência de laudo para incluir crianças com necessidades especiais na escola por considerar que é direito universal o acesso á ela sem quaisquer restrições.

Essa nota trás possibilidades para construção de um diálogo em conjunto não somente com os médicos, mas com a equipe de educadores e pais. A partir dessa nota técnica do MEC o quadro clínico desse portador de necessidades especiais fica mais longe de ser denominado de “doença”, que posso discriminar o estudante na escola, além de que o nome que está inserido coloca para os educadores um modo singular de vê-la fazendo que muitos a estudem de uma forma muito superficial. Na infância os diagnósticos não devem ser dados como acabados, pois nessa fase a um momento de maturação que pode ser diferente para cada criança.

Entre as várias doenças raras que atingem crianças em todo o mundo foi escolhido pelo grupo a Síndrome do Alcoolismo fetal e a Síndrome de Benjamin Button, primeiro porquê a primeira pode ser prevenida 100%, é muito comum de acontecer e é  pouco divulgada pelas imprensa, já segunda foi escolhida porque muitas pessoas acham que crianças que possuem a Síndrome de Benjamin são afetadas  no seu desenvolvimento cognitivo o que é errado pensar  é que rejuvelhecem como no filme “O curioso caso de Benjamin Button o que não acontece na vida real.

Na Síndrome de Alcoolismo Fetal as crianças sofrem tanto danos físicos como mentais e devem ser matriculadas na escola regular, porém dependendo do grau da síndrome são encaminhadas para o ensino especial para serem mais bem assistidas. O diagnóstico em crianças recém-nascidas é raro porque ficam com sintomas de “ressaca” que ocorrem nas primeiras 12 horas após o parto na sequência de separação do cordão umbilical a qual mantinha álcool na circulação fetal, por esse motivo muitas crianças somente são diagnósticas quando estão na escola e começam a ter dificuldades de aprendizagem. É feito uma investigação e descobre que as causas dessa dificuldade estão relacionadas pela ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez.

. A primeira coisa que deve ser feita com a criança com Síndrome de alcoolismo fetal pela escola  caso se tenha laudo ou não, ou mesmo que a síndrome tenha sido descoberta  já com a criança matricula, é informar a toda a equipe( professores, coordenadores pedagógicos,  diretor entre outros), que existe uma criança especial , mostrando qual síndrome se trata para então ver quais as necessidades que ela terá na instituição. A direção deve reunir a família com o professor que ficará encarregado de ensinar a criança para se conhecerem e tirar dúvidas, esse elo família e escola é muito importante.

  Nem todas as escolas de ensino regular são inclusivas totalmente, mas é preciso que para receber essa criança se  tenha rampas, banheiros adaptados e as turmas sejam reduzidas por exemplo, porém a acessibilidade deve ir além disso, onde a escola deve promover também a acessilidade na comunição, estimulando a culturas de valores, de respeito entre todos ao alunos que fazem parte do cotidiano dessa criança.

 Nessas crianças o pensamento lógico, combinatório, abstrato é afetado, são menos criativas, pensam de forma visual e concreta, a compreensão verbal e bastante reduzida, esquecem com facilidade, tem a memória curta. O professor deve estimular a participação oral, preferir perguntas curtas, explicar sempre que possível mais de uma vez , a abordagem dos conteúdos deve ser faseada, dando  a oportunidade de aprender com estímulos visuais,  deve ser dado sempre um maior tempo para cumprir as tarefas.

 As atividades realizadas devem apoiar as relações sócias- afetivas, autoestima, autonomia, ritmo, concentração e atenção. O currículo não precisa ser totalmente diferenciado mas precisa ser adaptado e adequado, se possível trabalhar poucas disciplinas, a avalição pode ser diferenciada, e muitos dessas crianças precisam de professor particular para cumprir as tarefas. Além do apoio pedagógico personalizado e preciso acompanhamento médico em todos os casos.

Na Síndrome de Benjamim Button onde o diagnóstico é fácil de ser descoberto e percebido, as crianças já entram na escola com laudo específico onde o modo de trabalhar com elas na escola é parecido com  a crianças com síndrome  do alcoolismo fetal, diferenciando em partes somente a que fala do  desenvolvimento cognitivo que no caso delas não  é afetado esse como na Síndrome de alcoolismo fetal. Porém essas crianças precisam de acessibilidade física muito grande pois apresentam dificuldades  de locomoção, seus ossos são muitos fracos pelo envelhecimento acelerado das células, a escola deve ser totalmente adaptada com rampas, banheiros adequados.

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