Colaborar com uma pesquisa que será feita em todas as regiões do Brasil
Por: peteca21 • 23/10/2015 • Dissertação • 4.396 Palavras (18 Páginas) • 188 Visualizações
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SUMÀRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................5
3. CONCLUSÃO............................................................................................12
4. REFÊRENCIAS.........................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende colaborar com uma pesquisa que será feita em todas as regiões do Brasil, a qual procura conhecer a existência das brinquedotecas escolares no âmbito nacional. Os dados colhidos por cada grupo serão sistematizados, analisados e desenvolvidos em forma de resultado posteriormente, nas teleaulas do seminário IV, que consiste no estudo da formação do lúdico do brinquedista.
A partir das leituras indicadas durante o semestre e de uma atitude investigativa realizada em nosso município, Santa Luzia – Minas Gerais, pretendemos contextualizar a leitura e o registro analisado à pesquisa de campo. As leituras e os dados coletados servirão de base para conhecermos as reais possibilidades de ofertas de brinquedotecas em nosso município. Nesse sentido, apresentaremos alguns aspectos da brinquedoteca e dos direitos da criança no que se refere às questões da ludicidade. Pretende-se ainda com base nas leituras sistemáticas e reflexivas sobre o tema do brinca, da brinquedoteca e dos espaços de ludicidade expor a importância desses para o desenvolvimento da criança.
Como procedimento metodológico para a realização da pesquisa de campo informamos que, em um primeiro momento, entramos em contato com as escolas municipais por telefone e, posteriormente, após ouvirmos as mesmas respostas, optamos por entrar em contato direto com a secretaria municipal da cidade para coletar uma informação mais precisa e geral das escolas.
Informamos também que as entrevistas realizadas para o trabalho individual serão reutilizadas, pois as mesmas servirão de reflexão sobre o tema. As entrevistas foram feitas com crianças para saber o que elas pensam sobre a brinquedoteca. Associaremos a leitura/teoria e a prática a fim de tratar sobre o efeito do espaço lúdico para a criança e para poder argumentar sobre os direitos que a criança possui para brincar e participar das questões que lhe dizem respeito.
Discorrer sobre esse tema torna-se relevante na medida em que a ludicidade, enquanto atividade física, motora e mental, tem perdido seu valor para os brinquedos eletrônicos. Além disso, é preciso sempre expor e ensinar para os pais e os atuantes da área pedagógica sobre os benefícios do ambiente lúdico e da prática do brincar como ação que ajuda no desenvolvimento do aluno. É importante esclarecer ou reforçar que, na Brinquedoteca, a criança vivencia diversas atividades lúdicas, na verdade a criança passa a se conhecer melhor, a dominar suas angústias e a representar o mundo exterior, usando para isso o brinquedo. Nesse sentido, e, seguindo alguns estudos, entendemos que o jogo ou a brincadeira são atividades voluntárias e têm como características fundamentais o fato de ser livre, de propiciar o “faz-de-conta”, ou seja, uma forma de representação de um desejo ou realidade.
2. DESENVOLVIMENTO
Inicialmente apresentaremos um breve histórico sobre a importância do brinquedo e do ato de brincar, uma vez que estes vêm antes daquilo que temos como foco principal da nossa pesquisa, a brinquedoteca. Após essa primeira abordagem iremos destacar o que é a brinquedoteca, e exporemos um breve levantamento histórico da mesma, de quando ela surgiu, quando ela surgiu no Brasil, e os principais aspectos levantados sobre ela para o nosso trabalho. Essa pesquisa inicial é importante para posteriormente contextualizarmos a teoria com a realidade do nosso município.
Quando se fala de brinquedos e brincadeiras automaticamente vem em mente criança. Sabe-se que de acordo com os relatos da história a infância passou por vários processos. No século XII a infância era desconhecida até mesmo nas artes. A criança era considerada como fruto do pecado. Foi nesta época que surgiu a roda dos expostos, que era onde se colocava as crianças que eram rejeitadas, para que fossem acolhidas por uma instituição missionária financiada pelo Estado e pelo clero. No século XVIII acontecem então mudanças na forma de pensar a criança, observam que a mesma tem maneiras de ver, pensar e sentir que lhe são própria. Enfim, em 1990 é promulgada o ECA (Estatuto dos direitos da criança e do adolescente) que é um documento com o que há de mais avançado em termos dos direitos da criança e do adolescente. A sociedade passa a ver a criança como sujeito de direitos e entre eles o direito de brincar.
De acordo com o Dicionário Aurélio brinquedo significa: objeto para a criança brincar. Em uma leitura mais avançada, destacamos que o brinquedo se classifica em duas categorias: brinquedo estruturado e brinquedo não estruturado. Brinquedo estruturado é aquele que já vem pronto das fábricas. O brinquedo não estruturado é aquele que a criança cria através de sua imaginação, como por exemplo, um pedaço de pau que se transforma em cavalinho ou uma pedra que se torna comidinha. Kishimoto (2005, p.21) diz que:
[...] o brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações veiculadas pela memória e imaginação. [...] o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização.
De acordo com Kishimoto o brinquedo não se resume apenas em um simples objeto e sim em algo bem mais rico. Ele representa a infância do adulto e a capacidade que a criança tem de transformar o objeto através de sua imaginação em qualquer brinquedo que ela necessite no momento da brincadeira (brinquedo não estruturado). Com o brinquedo, a criança brinca imitando a realidade e sua cultura de forma segura e sem qualquer tipo de perigo, já que as brincadeiras são o faz de conta. Diz-se que a brincadeira é a ação de brincar, entreter, distrair.
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