Conceito de Letramento.Relação entre alfabetização e Letramento

Surgimento da leitura e da escrita na antiguidade Costuma – se dizer que, quem inventou. A escrita foi à leitura. De acordo com fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu do sistema de contagem, feitos com marcas em cajados ou ossos, e usada provavelmente para cortar o gado. Para isso, além dos números, era preciso inventar símbolos, para os produtos e para o nome dos proprietários. A humanidade descobrira assim que, quando uma forma gráfica representa o mundo, é apenas um desenho, mas quando representa uma palavra, passa a ser uma escrita.

Como era o processo de alfabetização na Antiguidade Os alunos alfabetizavam – se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiando. O trabalho de leitura e cópia era o segredo da alfabetização. Ao Formar seu sistema de escrita, os semitas escolheram um conjunto de palavras, cujo primeiro som fosse diferente dos demais. Como nenhuma palavra, naquelas línguas começasse por vogal, a lista ficou apenas com consoantes. Uma das melhores ideias foram o princípio acrofônico, que simplificou no número de letras, trazia de forma óbvia como proceder para ler e escrever.

Ênfase dada pelas primeiras cartilhas escolares até cerca de 1.950 Na época de 1.950, a ênfase passou ser dada à produção escrita pelo aluno e não mais a leitura. O importante nesse momento era, aprender a escrever palavras. O principal foco da escola era, deixar de privilegiar a aprendizagem e quase deu exclusividade ao ensino, focando naquilo que o professor deveria fazer em sala de aula. Essa cartilha já trazia o modelo de outras que apareceram pouco tempo depois. Mas logo de início a escola percebeu que muitos alunos tinham dificuldades em seguir esse processo de alfabetização e com isso as reprovações se tornaram frequentes e com essa dificuldade, muitos alunos abandonavam a escola, por não conseguir acompanhar o processo.

Como ocorre o processo de alfabetização em tempos atuais

Alguns professores ainda usam o método da cartilha, que todos os anos, mudam somente a capa. Hoje em dia, cada vez mais os professores estão tentando equilibrar o processo de ensino com o de aprendizagem e se dedicando seriamente ao próprio objeto de estudo e ensino, que é a linguagem. E com isso se foi possível tratar a alfabetização sem o medo de reprovação, que o foco seria não mais a nota como objetivo, mas A formação e a educação.

Dissociar Alfabetização e Letramento

1°Alfabetizar letrando implica desenvolver ações significativas de aprendizagem sobre a língua de modo a proporcionar situações nas quais as crianças possam interagir com a escrita a partir de usos reais expressas nas diferentes situações comunicativas.

Dessa forma, aprender a escrever envolve por um lado, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e, por outro lado o desenvolvimento das habilidades textuais.

Alfabetizar não é letrar e letrar não é alfabetizar, ou seja, a alfabetização constitui processo sistemático de aquisição do sistema alfabético e o letramento refere-se as práticas sociais de leitura e escrita nos diferentes contextos e com finalidades específicas.

A leitura e a escrita constituem práticas reconhecidamente valorizadas no âmbito da sociedade.

Uma vez que o usos das linguagens oral e escrita remetem a possibilidade de partilha mento de um bem cultural que é a escrita.

A partir do convívio com uma cultura letrada. Sobre tudo na interação com seus pares, através das experiências vivenciadas na família. A criança traz para a escola marca da escrita, sendo a oralidade um dos fatores de construção das regras internas da língua, necessárias ao desenvolvimento da língua escrita.

É possível considerar que o letramento é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita é inseri-la ao campo das letras em seu sentido e contexto social, é proporcionar a criança um gosto pelo hábito de ler, e a alfabetização compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos, alfabetizar está em inserir a criança para a prática da leitura.

Podemos dizer que não basta alfabetizar a criança, é preciso letra-la ou conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança e criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer a chamada leitura do mundo a partir de suas práticas sociais.