Contar Histórias: Uma Arte Sem Idade
Por: fabiannemenezes • 4/4/2016 • Resenha • 691 Palavras (3 Páginas) • 950 Visualizações
SILVA, Coelho Maria Betty. Contar histórias: Uma arte sem idade. 10 ed. São Paulo, SP: Editora Ática, 1999 p. 7 a 74.
Contar histórias: Uma arte sem idade
A primeira lição do magistério é que as crianças gostam muito de ouvir e contar histórias; mas para contá-las é necessário que aprenda suas especificidades, como: seus segredos e técnicas.
Contar história é uma arte que trabalha com uma matéria-prima, mais que especial – a palavra e as crianças, e para exercê-la é preciso que o contador goste de crianças e saiba a importância da história para elas. “A história faz todos sorrirem, a aula passa ser uma divertida brincadeira – e a gente volta a ser criança.”(p.8) E, além disso, a história atrás e resgata sorrisos e deixam as aulas bem mais divertidas. Afirma-se que a história possui uma força enorme e todos que se envolve com ela ganham, inclusive, o narrador.
O contador deve conhecer bem as histórias que se propõe a contar, pois ela própria sugere a melhor forma de apresentação e também recomenda as interferências que devem ser feitas por que conta.
Segundo SILVA (p.12), utilizando a história os professores podem aquietar, tranqüilizar, informar, socializar e educar as crianças. Através da contação de histórias os ouvintes se autoidentificam e imaginam as cenas e outras milhares de coisas, além de ser considerada uma importante fonte de prazer e ajuda no desenvolvimento infantil.
É necessário que o narrador saiba que nem todas as histórias vêem prontas para serem contadas, algumas precisam de adaptação verbal e de seleção inicial.
“Antes de contar uma história, precisamos saber ser trata de um assunto interessante, bem trabalhado. Se é original, se demonstra riqueza de imaginação e se consegue agradar às crianças.” (p. 14)
A linguagem utilizada no momento da narração dever correta, de bom gosto, simples e sem vulgaridade.
O estudo da história é uma forma de captar a mensagem e diverti-se e logo em seguida é possível identificar os seus elementos essenciais. Com isso, a introdução deve ser curta e de fácil entendimento e o enredo é formado pelos episódios, conflitos e pelas ações dos personagens. Assim, para escolher a melhor maneira ou recurso para apresentar uma história é preciso que faça um estudo dela.
De acordo com a autora SILVA (p. 31): “os recursos mais utilizados são: a simples narrativa, a narrativa com auxílio do livro, o uso de gravuras, de flanelógrafo, de desenhos e narrativa com interferência do narrador e dos ouvintes”.
Antes de iniciar uma contação de história é imprescindível que se estabeleça uma breve conversa com os ouvintes para que facilite o entendimento do enredo e evite possíveis interrupções no momento da narração. E, além disso, o narrador deve conhecer o local, saber o número de ouvintes e sua faixa etária. Pode-se afirmar, que para narrar uma história é preciso que o educador possua algumas qualidades e dentre elas destaca-se: conhecimento do conjunto de técnicas; possua determinadas qualidades, que contribuam para o talento, estímulo e desenvolvimento; que tenham consciência da importância da história; que seje natural; que expresse emoções; dentre outras.
As histórias devem ser apresentadas aos alunos no momento em que eles estiverem prontos para aumentar sua imaginação, facilitar sua identificação e assimilar o prazer inexplicável que a história proporciona. E o tempo para a contação de história depende muito da faixa etária e do interesse que ocasiona.
Mesmo havendo uma boa conversa inicial, ainda assim, ocorrem interrupções no momento da narrativa por vários motivos, na maioria das vezes, sendo aquela que é mais uma participação do ouvinte; mas por nenhuma causa o contador deve interromper a narrativa. O narrador aprende reconhecer as reações básicas das crianças, escutando os comentários dos ouvintes. Desta forma, é possível evidenciar o efeito da história contada e avaliar a repercussão da história.
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