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Cultura e Arte no Cotidiano Escolar

Por:   •  23/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.132 Palavras (13 Páginas)  •  238 Visualizações

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curso de pedagogia

caroline thaiele donini

portfólio interdisciplinar individual

Parobé, Rio Grande do Sul

2020

caroline thaiele donini

Cultura e a arte no cotidiano escolar

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia para as disciplinas

Letramentos e Alfabetização, Literatura Infantojuvenil, Educação e Artes, Ludicidade e Educação, Práticas Ped. em Pedagogia: Prát. e Alfabetização e Letramento e Ed - Educação Ambiental.

Prof. Tutor à Distância: Janilce Meire Gomes

Parobé

2020

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 4

2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 5

   2.1 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS............................................................................................. 5

   2.2 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-                 APRENDIZAGEM.....................................................................................5

2.3 CRITÉRIOS NECESSÁRIOS PARA A ESCOLHA DE TEXTOS: ENSINO FUNDAMENTAL I......................................................................6

2.4 CRITÉRIOS NECESSÁRIOS PARA A ESCOLHA DE MÚSICAS: ENSINO FUNDAMENTAL I......................................................................7

2.5 PROPOSTA DIDÁTICA: 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.......9

3 CONCLUSÃO.................................................................................................10

4 REFERÊNCIAS..............................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

  O presente trabalho tem como objetivo salientar a importância da cultura e a   arte no cotidiano escolar, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Além disso, reconhecer meios para elaborar uma proposta de ensino que integre as mais diversas áreas do conhecimento, através de uma metodologia de ensino interdisciplinar. Como o pedagogo professor pode propor a geração do conhecimento acerca da pluralidade da arte e das mais diversas culturas, instigando o aluno a adquirir postura investigativa? O texto a seguir é de suma importância para que se obtenha respostas acerca do assunto.

                                                                                                                             4

2 DESENVOLVIMENTO

 O primeiro contato da criança com a literatura infantil acontece tanto de modo empírico quanto na escola, através de histórias, cantigas, músicas contadas e cantadas pelos adultos com isso, ela interpreta e imagina aquilo que está   ouvindo. Sabemos que a cultura é um elemento presente na vida do ser humano, e  que  todo  indivíduo é detentor de cultura, uma vez que todos somos criadores   e propagadores de diversas culturas. Sobre esse assunto, Pierre Bordieu afirma que: “a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação última […] uma não pode ser pensada sem a outra”, a partir dessa   concepção, a arte e a cultura são itens que alimentam todo o processo   educacional  e  desempenham um papel importante na formação de um indivíduo críitico e socializado, por isso tornou-se imprescindível a inclusão da arte e da cultura no currículo escolar.

2.1 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

   A contação de histórias é um momento prazeroso e de ludicidade, que   desperta o interesse das pessoas mesmo que na fase adulta. Para as crianças esses momentos são ainda mais mágicos, pois sua imaginação lhe dá asas para dentro da história. Desta forma elas têm a oportunidade de aprimorar a sua capacidade  de imaginação, pois ouvi-las instiga a curiosidade, o pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar. Sendo assim, contar histórias contribui   significativamente para o desenvolvimento da imaginação. Além disso, auxilia o   indivíduo a responder seus questionamentos, possibilitando que o aluno  enxergue um mundo onde existe conflito, ideias, soluções, problemas,   questionamentos... Um mundo no qual está inserido e através desse caminho com a literatura é capaz de pensar e resolver seus conflitos internos e externos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nos traz competências específicas   de linguagens para o Ensino Fundamental, temos a quinta que diz:

“Desenvolver   o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações   artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas  diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.”

   Contudo, é definido nesta competência que, no Ensino Fundamental, a formação do leitor fruidor seja realizada de forma mais consistente, permitindo que o aluno faça apreciações estéticas, políticas e ideológicas a partir da leitura crítica. O objetivo é instigar o aluno a ter interesse pelos livros de Literatura e envolvimento com a leitura.

2.2 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

   O  lúdico é uma ótima estratégia para ser usado como estímulo na construção  do conhecimento humano e na busca das diferentes habilidades operatórias, e, além disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal e de alcance de objetivos institucionais, pois ajuda a identificar as facilidades e dificuldades  apresentadas por cada criança durante  o ensino-aprendizagem.

   Em todos os ambientes e a todo instante, estamos cercados por informações   expressas por letras, números, sinais, desenhos, mapas, catálogos. Desta   forma, para desenvolver desde as menores atividades cotidianas às mais   complexas, é preciso ler, interpretar, compreender, escrever com autonomia e   ter um pensamento crítico sobre o que nos é colocado. Portanto, é indiscutível   que o aluno desde cedo tenha contato com práticas que o auxiliem em toda essa jornada futura, que mesmo que seja futura já se traduz no presente, uma vez   que   a   criança   já age e modifica seu meio. Pensando nisso, KISHIMOTO (2005, p. 67), afirma que:

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