Cultura e a arte no cotidiano escolar
Por: Leticia Sales • 18/4/2021 • Trabalho acadêmico • 4.134 Palavras (17 Páginas) • 237 Visualizações
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Nome: Letícia Paula Sales RA: 0111006883
Curso: Pedagogia.
5º Semestre
Trabalho Interdisciplinar Individual
“Cultura e à arte no cotidiano escolar”.
Presidente Prudente SP
16/05/2020
Trabalho Interdisciplinar Individual
Temática:
Ludicidade, Alfabetização e Letramentos, Ensino Fundamental
Trabalho de Pedagogia apresentado no curso de Graduação em Pedagogia 100% Online da Universidade Anhaguera-Uniderf Centro de educação a Distância. Apresentado nas Diciplinas: Educação e Artes, Letramento a Alfabetização, Literatura Infanto-juvenil, Ludicidade e Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento, Estágio Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil
Tutor a Distância: Janice Meire Gomes Muniz.
Presidente Prudente SP
16/05/2020
SUMÁRIO:
INTRODUCÃO.....................................................................................................4
Desenvolvimento.....................................................................................................5
A importância da mediação e da formação de leitores.
Literatura Infantil.....................................................................................................6
Importância da arte no ambiente escolar...................................................................7
Uma Reflexão sobre a Arte........................................................................................8
Próposta Didática......................................................................................................9
Considerações Finais...............................................................................................11
Referências.................................................................................................................12
Introdução
O objetivo desta pesquisa é averiguar a importância da cultura no processo de ensino- aprendizagem Sabe que a cultura é um componente ativo na vida do ser humano, e que não existe individuo no mundo que não possua uma cultura, pois cada um de nós somos criadores e propagadores de diversas culturas, esta pesquisa busca em sua abordagem focalizar a importância da cultura na escola. Ressalta também as dificuldades enfrentadas pelos professores ao lidar com as manifestações culturais no ato de aprender, bem como os métodos que o educador utiliza para contornar essas situações. E também acompanhar as transformações dos pressupostos metodológicos do ensino da arte na instituição escolar não é tarefa fácil. Foram várias tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem desta matéria ao longo da história, os próprios conceitos de arte e de ensino modificam-se constantemente, deixando os educadores dessa área, muitas vezes, confusos.
Já a literatura infantil tem papel fundamental na formação e desenvolvimento da criança, pois, proporciona a ela oportunidades de desenvolver a imaginação de forma significativa, ao mesmo tempo em que oferece a compreensão da realidade, mais para que isso aconteça é necessário que desde os primeiros anos de vida a criança seja levada a ter contato com a leitura, visto que ouvir histórias já é uma forma de realizá-la. No entanto, muitas crianças só têm acesso ao mundo da leitura através de seus professores, assim quando esse contato não é estimulado em casa cabe a eles proporcionarem essa oportunidade em sala de aula.
Na década de 1990, a pesquisadora brasileira Ana Mãe Barbosa sistematizou uma concepção de ensino da arte baseada no que ela nomeou de “Proposta triangular do ensino da arte”. Nos pressupostos desta sistematização, considera-se que o fazer artístico está intrinsecamente associado á inter-relação entre a arte e o público. Portanto, há três ações básicas que precisam ser consideradas: fazer obras de arte, ler ou apreciar obras de arte, e contextualizar a produção artística. Na escola, de maneira geral, costuma-se dar grande importância à expressão criativa do aluno, portanto, a ênfase está no fazer. Todavia, para que esse fazer seja ampliado, o educador deverá incentivar o aluno a usar novos suportes, a incorporar novas técnicas, a experimentar sem medo de errar as diferentes modalidades de artes. É preciso também estar atento para a personalidade de cada aluno, observando suas ações e individualidades. Este processo torna-se mais rico à medida que as crianças são capazes de relacionar estes conceitos com as suas próprias vivências. O papel do educador, nesse momento é fundamental, pois será de incentivar no aluno o questionamento de significados possíveis, de ampliar sua sensibilidade para o que não é conhecido ou confortável, mas que pode ser carregado de simbolismo.
Desenvolvimento
A importância da mediação e da formação de leitores:
A formação de leitores não é um processo unilateral. Professor e aluno caminham de mãos dadas, descobrindo juntos qual é o melhor caminho a seguir. Caberá ao professor, enquanto mediador, orientar e facilitar essa travessia, lançando mão do seu conhecimento de mundo para despertar os conhecimentos de cada uma através da aplicação de algumas metodologias. De acordo com a professora e pesquisadora jolibert ¹, para que a experiência da leitura seja plena, o aluno deve ser capaz de ler o contexto além das palavras. Isso indica que a leitura não deve ser abordada como um ato mecânico e isolado, e sim como uma ação plural que abre portas para um universo de possibilidades. É preciso aguçar a mente do aluno por meio de estratégias que possibilitem a ele mesmo construir ativamente a compreensão do texto, lembrando que conferir sentido a um conjunto de palavras deve ser um processo dinâmico e criativo. O professor precisa, acima de tudo, problematizar a questão da leitura dentro da escola a fim de encurtar a distância entre a leitura escolar e a realidade das experiências pessoais. Ler significa compartilhar espaços e construir pensamentos; e nesse sentido, deixa de ser um processo individual e passa a ser um processo coletivo, em que os mediadores ( professor e família) exercem um papel fundamental. Antes de tudo não podemos subestimar o aluno, respeite o ritmo e as preferências de cada um, e acima de tudo, procure tratar a leitura com mais entusiasmo e menos disciplina. Fato incontestável é que vivemos um momento de múltiplas formas de leitura (e-books, chats, redes sociais, blogs etc.) e se faz necessário um profundo questionamento seguindo de reformulação das práticas pedagógicas tradicionais.
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