DESAFIO PROFISSIONAL - Educação inclusiva
Por: gianealbuquerque • 27/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.987 Palavras (8 Páginas) • 907 Visualizações
[pic 1]
Universidade Anhanguera – Uniderp – Centro de Educação a Distância – São Paulo
Nome do aluno (a):
GIANE GONÇALVES
DESAFIO PROFISSIONAL
Educação inclusiva
OSASCO – SP
26 de maio de 2015
1. Introdução
Este trabalho expõe a realidade de crianças que lutam pelo direito a educação inclusiva. E traz a tona o ponto de vista de profissionais na área da Educação, de familiares e até mesmo das crianças sobre a questão da inclusão.
A educação de meninos e meninas no Brasil é assegurada pela constituição Federal Brasileira sem que exista qualquer tipo de descriminação, entretanto nem sempre isto é colocado em pratica, principalmente quando se trata da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência na educação regular.
2. Desenhos e Comentários.
Passo 1
[pic 2]
Isabela 8 anos
Meu nome é Isabela, tenho 8 anos e frequento o segundo ano, com meu amigo especial seu nome é Hugo ele frequenta a mesma a sala que eu.
Nossa convivência com toda turma já tornou-se natural, gosto de ajudar o Hugo nos passeios da escola
[pic 3]
Miguel 8 anos
Sou Miguel comecei a estudar na escola Odega Martins, onde conheci minha melhor amiga Carol. Fui muito bem recebido por todos, a professora faz uma aula pedagógica, e todos os amigos me respeitam, me ajudam nas atividades, como por exemplo quando preciso ir ao banheiro eles me ajudam, também na hora do almoço e do lanche.
[pic 4]
Luís Felippy 8 anos
Eu conheci meu amigo, na escola Darci Ribeiro, perguntei como era o seu nome, ele falou que era Caio, todos nós gostamos do Caio, apesar dele ser um pouco tímido nós o ajudamos em tudo que ele precisa.
[pic 5]
3 – Entrevista com Educador.
Passo 2
1 - Você acha que as escolas e professores estão preparados para receberem alunos com deficiência física?
R: Nenhuma formação específica prepara o professor para receber o aluno com deficiência física, apenas ensina a teoria e dá o diploma que potencializa na carreira. A teoria é encontrada com facilidade nas redes sociais. Para mim, nós professores, devemos estar abertos para receber todos os alunos, com qualquer deficiência, pois é direito deles assegurado por lei. Nenhum aluno (dito normal) é igual. Todos tem limitações e a escola e os professores devem se adaptar à elas.
Basta aceita-los e aprender com eles, na pratica. É mais difícil quando a deficiência física vem acompanhada de outras como paralisia cerebral que afeta a fala e o cognitivo.
2 - Você já trabalhou com criança com algum tipo de deficiência física?
R: Sim, todos com paralisia cerebral, problemas na fala e deficiência intelectual.
3 - Se já trabalhou como você integrou essa criança junto com as demais?
R: Geralmente as crianças aceitam muito bem, são solidárias e até atrapalham a pouca autonomia que tentamos dar aos alunos deficientes.
Costumo preparar a turma conversando, sem a presença do deficiente, lendo histórias afins, “Tudo bem ser diferente”, TODD PARR, e outras. Também explico como deve ser a mobilidade do deficiente nas dependências da escola e faço uma simulação com a turma: guiar a cadeira de rodas, andar com olhos vendados e bengala etc.
4 - Qual o maior desafio que você encontrou ao lidar com este tipo de aluno?
R: A falta de apoio de colegas e gestores. Dizem que o aluno de inclusão é de todos, mas na pratica é só seu; falta de materiais adequados. Atualmente aprendi a fazer os materiais adequados para cada criança e conto com agente de inclusão para levar ao banheiro e dar alimentação.
5 - Você acha que a respeito das diferenças de formação, é possível laços sólidos de amizade entre as crianças? Por quê?
R: Sim, basta ter empatia pelo outro. A amizade é um sentimento incondicional. A maioria das crianças não tem preconceitos. Raramente aparecem casos pontuais, e o professor consegue solucionar.
6 - O que é necessário para que as crianças com deficiência física sejam inclusas na realidade da Educação Brasileira?
R: Como já disse, a deficiência física apenas não exclui ninguém. O grande problema são as deficiências múltiplas e a rejeição das pessoas que trabalham na escola. Precisamos aceitar o desafio, o novo, o diferente. É maravilhoso quando aceitamos, pois aprendemos mais com os deficientes e seus familiares do que aprendemos na universidade. Nós tornamos pessoas melhores, capazes e realizadas. Enfim, chegou a hora das pessoas com deficiências tomar seus lugares na escola e nós que trabalhamos nas escolas temos que nos adequar. Quem não se adequar deve sair. Eles devem entrar e serem bem recebidos e bem tratados.
A saúde poderia trabalhar em parceria com a educação e atender em caráter emergencial as pessoas deficientes, o que ajudaria na aprendizagem. Exemplo: A maioria precisa de atendimentos específicos durante toda a vida: psicólogo, psiquiatra, neurologista, fonoaudiólogo, fisioterapia etc.
Na realidade as crianças esperam até um ano para serem atendidas por um fonoaudiólogo (gratuitamente), digo isto, porque trabalho na SAEE Sala de Atendimento Educacional Especializado, escola publica municipal, e encaminho as crianças para faculdades e policlínicas. Um ano atrasa muito o desenvolvimento de qualquer criança, independente dela ser deficiente ou não.
...