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DESAFIO PROFISSIONAL SOBRE INCLUSÃO

Por:   •  9/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.238 Palavras (13 Páginas)  •  400 Visualizações

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                               Universidade Anhanguera-UNIDERP;

                                Polo de Rio Verde GO

 

                  Curso Pedagogia “Licenciatura”

 

                  3º Período de Pedagogia e Licenciatura

 

Disciplinas: Introdução Virtual, Direitos Humanos e Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança.

 

    Aluna: Clever Mara Nascimento RA: 8362796418

    Aluna: Karita Balbina Evangelista Silva RA: 8739134848

    Aluna: Carliane Barbosa Cantanhede RA: 9144275623 

    Professora: Sumaia Lelis de Oliveira Azevedo

                                                                                                                       Rio Verde-GO 06-05-2015

 

                                  INTRODUÇAO

  A socialização das crianças normais, com as crianças com algum tipo de deficiência física ou mental no ensino regular é o objetivo de clarear  o sentido da inclusão com direito as todas crianças de interagir com os demais para que elas  possa lidar com as diferenças,não para anula-las,mas para poder usa-las com fonte de contato  verdadeiro e de amadurecimento mútuo . Hoje, podemos afirmar que o Brasil tem um arcabouço legal muito avançado, no que se refere à garantia dos direitos das pessoas com necessidades educativas especiais. As leis constitucional que hoje é garantido o direito da escolaridade a todas as crianças com alguma deficiência física ou mental no principio a igualdade, segundo as leis que rege em nosso pais,temos Constituição de 1988 menciona a  educação inclusiva no art.º208, no inciso II, onde fala das garantias constitucionais do atendimento educacional especializado aos portadores de deficientes preferencialmente, na rede regular de ensino. Dentre as diversas leis e decretos existentes, encontramos no art.4, inciso III da Lei nº. 9.394/96; as diretrizes e bases da educação nacional, a repetição dessa mesma norma constitucional.  A seguir veremos desenhos feitos por amigos dessas crianças especiais, as trocas de experiências e muito, mas, sejam bem vindos e enriqueça seus conhecimentos.

                     Desenvolvimento    

                       INCLUSAO NA EDUCAÇAO INFANTIL

    Nos últimos anos o termo inclusão vem sendo usado com muita frequência, não só quando falamos de inclusão de portadores de necessidade especiais na rede regular de ensino, mas também quando se discute a inclusão digital, inclusão social, inclusão nas empresas e no mercado de trabalho em geral. No entanto,quando discutimos inclusão educacional temos que partir do principio que cada individuo tem suas potencialidade e necessidade,que todos devem ser respeitados para que, assim, todos os alunos consigam caminhar progressivamente num processo de ensino aprendizagem.E ai é que esta o grande desafio,pois como fazer para que todos consigam caminhar juntos apesar de tantas diferenças?

     O modelo inclusivo na educação é fundamental, pois é quando a criança ingressa na cultura escolar que terá as suas primeiras noções de coletividade, civilidade, de sociedade e de mundo em geral. Se dentro da escola essa criança passar a ter contato com outras crianças que tenha algum tipo de necessidade especial, ambas podem aprender a compartilhar o mesmo espaço e cooperar umas com as outras, para superar seus limites. Dessa forma, na face atual, a educação de alunos com deficiência, inseridos no ensino regular, apresenta-se de um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformação no ambiente físico (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliários e meios de transportes) e já a mentalidade das pessoas. (Ferreira e Guimarães, 2003, pg.105)  No entanto, uma escola que pretende ser inclusiva tem que passar por inúmeras adaptações para que consiga englobar um maior numero de indivíduos no seu ambiente.  Essas adaptações passam pelo âmbito físico, curricular e relacional. Segundo a Deliberação 11/04 CME-RJ, já citada, que fixa normas para o atendimento de crianças que apresentam necessidades educacionais especiais nas creches e pré-escolas:

“ART.2º- Os projetos Politico-Pedagogicos e os Regimentos Escolares dos estabelecimentos de ensino devem prever atividades, recursos e espaços que acolham, de forma satisfatória, as características de todas as crianças, incluindo-se aquelas que apresentam necessidades educacionais especiais com origem em qualquer tipo de deficiências” Os primeiros passos para que a inclusão se efetive é remover toda e qualquer barreira física que possa vir a impedir o acesso e a permanência do aluno portador de necessidades especiais  na escola:

ART.6º-Os estabelecimentos de ensino deverão remover as eventuais barreiras arquitetônicas de suas dependências internas e externas, com forme a legislação em vigor. Parágrafo único entenda com barreira arquitetônica os itens de construção que dificultem ou impeçam a realização de atividades e o deslocamento da criança com necessidades educacionais especiais pelos espaços destinados aos demais alunos.

ART.7º-Aescola deve promover os grupamentos, brinquedos e materiais pedagógicos apropriados às necessidades educacionais especiais de seus componentes, incluído - se aqueles destinados a comunicação. Essas modificações podem ser clamadas também de adaptações de acessibilidade ao currículo, pois sem elas os alunos portadores de necessidades especiais não podem estar integrados a uma turma regular. Para Oliveira e Glat (2003) “As adaptações de acessibilidade ao currículo refere-se à eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas, sendo requisito para que o aluno possa frequentar a escola regula com autonomia, participando das atividades acadêmicas propostas para os demais alunos. Estas incluem as condições físicas, materiais e de comunicação, como por exemplo, rampas de acesso e banheiros adaptados, apoio de interpretes de Libras e/ou capacitação do professor e demais colegas, transcrição de textos para Braile e outros recursos pedagógicos adaptados para deficientes visuais, uso de comunicação alternativa com os alunos com paralisia cerebral ou dificuldades de expressão oral, etc...” (pag.4). O problema é que muitas escolas “imaginam que incluir portadores de necessidades especiais é somente atender alunos com deficiências físicas ou com pequeno déficit cognitivo ou de comunicação. Porem se esquecem de que o modelo de inclusão foi pensado para atender a todos, inclusive os alunos mais comprometidos tanto no cognitivo na comunicação e também os portadores graves de distúrbios de conduta. Para Oliveira e Glat (2003) “(...) a instituição escolar passa a ser alvo de questionamentos e de conflitos, provavelmente, por expor a diversidade e o compartimento de interesses, contradições, expectativas e identidades”. Muitas são as ansiedades que movimentam as transformações em busca do que se julgam ser ideal, correspondendo às necessidades especificas de todos. (pag.2) Nesse ponto entram as adaptações curriculares que não vão tratar de como essa criança vai chegar à escola, e sim de como ela vai permanecer e de como vai se desenvolver o trabalho pedagógico, visando atingir um processo pleno de ensino aprendizagem. Só com um currículo adaptável e flexível é que a escola poderá atender as necessidades especificas de aprendizagem de cada aluno para com isso contemplar em seu universo um numero cada vez maior de alunos. As adaptações nas atividades são no sentido de se pensar uma aula onde todos possam participar e colaborar, com exercícios que proporcione a maior interação entre os alunos, onde não exista uma competição entre eles e sim do aluno com ele mesmo, procurando romper seus limites e tendo em seus colegas uma fonte de apoio para isso. Já a adaptações individuais são as que têm com foco a atuação do professor em relação a cada aluno, no que diz respeito a avaliação e ao método que o professor vai utilizar para trabalhar com o aluno. Esse ultima ponto é também o mais difíceis de serem resolvidos, pois os professores em geral não são formados para trabalharem com a diversidades e com alunos com grades problemas de aprendizagem.Muitas vez ,os cursos de formação De professores não preparam seus alunos nem mesmo para desenvolver um trabalho com as crianças ditas normais. Para que isso seja cumprido a já citada deliberação do CME-RJ trás no seu ART.8º A seguinte Resolução. -A escola compete manter, em seu quadro permanente, um professor ou pedagogo especializado em educação especial com responsável pela adaptação do trabalho escolar as características do aluno com necessidades educacionais especiais. Parágrafo único - entenda-se como professor especializado aquele formado em faculdade de pedagogia com essa habilitação, o que obteve certificado de pós-graduação stricto sensu ou lato sensu em Educação Especial ou Educação inclusiva e ainda aquele que comprovar experiência de 10 anos, com atualização em cursos de formação continuada em educação especial.  Não é porque o aluno esta incluído na escola regular que ele não necessitara desse apoio especializado. A diferença hoje é que ele não vai substituir o professor regular e sim cumprir o papel de melhorar a comunicação entre professore/aluno e trazer para a escola todas as adaptações, necessárias, essa mudança de paradigma esta no papel que o especialista exerce. Na escola inclusiva, ele atua com suporte para o professor regular e não em substituição a este que é muito bom, pois o aprendizado tem que ocorrer na classe com todos os demais; caso contraria, não estamos lidando com um modelo inclusivo.

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