DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Eduarda Tavares • 27/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.863 Palavras (12 Páginas) • 284 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ[pic 1]
VANESSA OLIVEIRA DE MORAES
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JUNDIAÍ
2018
VANESSA OLIVEIRA DE MORAES
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto apresentado ao Curso de Pedagogia da Instituição Anhanguera.
Orientadora: Viviany Viana
JUNDIAÍ
2018
INTRODUÇÃO
Muito se fala de autismo nos dias atuais, mas poucos sabem a sua definição. Autismo se enquadra como TDG – Transtorno Global do Desenvolvimento, onde há um atraso no desenvolvimento das funções básicas. Exemplos de TDG são: Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, entre outros.
Para se diagnosticar o autismo, é necessário observação de algumas características do comportamento e desenvolvimento, tais como: deficiência na interação social, o olhar não fixo, atraso e/ou não desenvolvimento da fala, movimentos repetitivos das mãos, dedos, ou qualquer outra parte do corpo, falta de reciprocidade social e emocional.
Apesar dos desafios citados referentes ao desenvolvimento, as pessoas autistas podem apresentar talentos excepcionais em algumas áreas, como: excelente memória de longo prazo; aptidão com matemática, música e artes; honestidade, excelente senso de direção.
Algumas questões médicas e físicas podem fazer parte do autismo, como por exemplo: convulsões, conhecido também como epilepsia; desordens genéticas; transtornos gastrointestinais, como gastrite, colite, esofagite e constipação crônica; transtornos de sono; distúrbios de integração sensorial; picamalácia ou alotriofagia, ingestão de objetos que não são alimentos.
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS 6
1.1. OBJETIVO GERAL 6
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
2. JUSTIFICATIVA 7
3. CAPÍTULO 1 8
3.1. A ORIGEM DA NOMENCLATURA 8
3.2. DEFINIÇÃO DE AUTISMO 9
3.3. CAUSAS E DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO 11
3.4. AVALIAÇÃO 12
4. CAPÍTULO 2 14
4.1. AUTISMO E OS PAIS 14
5. CAPÍTULO 3 16
5.1. AUTISMO X ESCOLA 16
6. METODOLOGIA 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
O objetivo central deste trabalho é apontar as melhores possibilidades que o professor possa usufruir, para melhorar o ensino da criança com transtorno espectro autista.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar os conceitos e as características da criança com transtorno espectro autista, TEA.
Reconhecer as diferenças, compreendendo as limitações do autista e oferecendo condições diferentes, garantindo a igualdade das oportunidades sem criar privilégios.
Analisar algumas estratégias que podem contribuir para a aprendizagem da criança com TEA.
JUSTIFICATIVA
A inclusão vai muito além da sala de aula, os alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento, promovem um ambiente rico pela diversidade. O professor junto com a equipe pedagógica e o AEE (Atendimento Educacional Especializado), devem conhecer o perfil comportamental e as características de aprendizagem da criança autista, que será engajada no âmbito escolar, para o trabalho no desenvolvimento de atividades lúdicas, flexíveis e adaptativas para esse público alvo, garantindo a igualdade e qualidade do ensino aprendizagem, criando uma sequenciação de estratégias didáticas.
A relevância deste trabalho tem-se a refletir sobre o aprendizado/linguagem da criança, a interação com o meio social, desenvolvimento das habilidades e competências, distinção entre certo e errado, reforçando os comportamentos adequados e extinguindo os comportamentos inadequados
Este trabalho irá apresentar as características da criança com TEA, apontando as principais dificuldades dentro de sala de aula, que por consequência vai auxiliar no entendimento para aqueles que desejam inteirar-se no assunto.
CAPÍTULO 1
A ORIGEM DA NOMENCLATURA
O termo autismo, conforme utilizado nos dias atuais, originou-se através de Eugen Bleuler, que o utilizou para caracterizar os sintomas de pessoas que sofriam esquizofrenia.
O primeiro relato formal foi feito pelo psiquiatra Leo Kanner, em 1943, o qual descreveu 11 crianças com idade entre 2 e 8 anos, onde apontou a falta de habilidade de relacionamento, ligada à falta de capacidade da linguagem para comunicação. Inicialmente Kanner denominou esse transtorno como “distúrbio autístico do contato afetivo”, e mais tardar “autismo”. Segundo ele, algumas crianças não se enquadravam em nenhuma das classificações psiquiátricas existentes na psiquiatria infantil da época: a demência precoce, a esquizofrenia infantil e a oligofrenia. Afirmava que essas crianças eram inteligentes, tinham uma particularidade referente à capacidade de memorizar, porém tinham incapacidade para construir contatos afetivos e a linguagem era ecolálica, irrelevante e sem sentido algum.
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