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DIDÁCTICA E PRÁTICA TREINAMENTO

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Por:   •  18/9/2014  •  Artigo  •  1.551 Palavras (7 Páginas)  •  333 Visualizações

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DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Desafios cotidianos da prática docente: Indisciplina

Se colocarmos a educação básica como alicerce, para a formação cultural e social do sujeito, pressupõe-se investigar as dificuldades existentes no cotidiano escolar, que ainda são grandes. Dentre essas dificuldades, chamamos atenção para a indisciplina, uma vez que ela tem implicações nas relações entre os diferentes pares (professor-aluno e aluno-aluno), não contribuindo para que o trabalho na escola se desenvolva a contento.

A indisciplina na escola tem se revelado desde a Educação Infantil, deixando de ser uma manifestação apenas do Ensino Fundamental e Médio, tornando-se um dos maiores obstáculos pedagógicos da Educação Básica.

Uma dificuldade com a qual os professores se deparam dentro em sala de aula é o comportamento dos alunos que, em muitos casos, desestimula o interesse e vontade que ele tem de se dedicar cada vez mais a sua prática profissional. Quando o professor não sabe lidar com a turma e manter a situação sob controle, a indisciplina dos alunos acaba se tornando mais um obstáculo para que ele consiga por em prática todas as suas atividades planejadas. Estes problemas, juntamente com os limites impostos pela direção, impedem que o professor desenvolva novos projetos e utilize mais sua criatividade ao desempenhar sua prática.

Segundo Aquino (1996) os professores traduzem indisciplina como: bagunça tumulto, falta de limites, maus comportamentos, desrespeito as figuras de autoridades,

palavras grosseiras, etc.

Não raramente, durante as aulas, as crianças se comportam de maneira que quebram o ritmo da atividade desenvolvida em sala como, por exemplo,agressão ao colegas, cochicho,pequenas discussões que acabam provocando uma agitação geral, , etc. Os alunos que assim agem tanto perdem a oportunidade de aprender como atrapalham os outros.

As causas da indisciplina são associadas a alguns fatores como: características do ambiente em que se situa a escola, a família, associação de disciplina à tirania,

propostas curriculares problemáticas e ineficiência da prática pedagógica, condições

físicas e materiais do ambiente escolar, falta de formações continuadas que auxiliam a

comunidade escolar no trato com a questão, dentre outros.

Com relação ao ambiente onde a escola encontra-se inserida, Guimarães (1998) revela em seus estudos, que é comum associarem a indisciplina na sala de aula como reflexo da pobreza e violência presentes, de um modo geral, em nossa sociedade. Nessa perspectiva a escola é vítima de uma clientela inadequada. Crer nesse pressuposto, como nos aponta a autora, é visualizar o aluno como uma “tabula rasa”, que se molda, passivamente, às pressões do meio em que vive.

Quanto ao papel da família, é fundamental proporcionar a criança um ambiente

afetivo-emocional equilibrado, o que sem dúvida se refletirá no seu processo de

formação humana. A família como primeiro contexto de socialização da criança, exerce grande influência nos mesmos, e que as atitudes dos pais e suas práticas interferem no desenvolvimento individual e conseqüentemente interfere no comportamento da criança na escola.

É importante ressaltar, como nos esclarece Rego (apud AQUINO, 1996) que os

fatores que são responsáveis pela caracterização da criança ao longo de todo seu

desenvolvimento, não dependem exclusivamente das experiências vivenciadas no

interior da sua família, seja ela “boa” ou “má”, ao contrário, muitas aprendizagens que

o individuo realizará ocorrerão em diferentes contextos socializadores, como na escola, a qual não pode se eximir de sua função social na educação do sujeito.

Os diferentes fatores apontados como causa de indisciplina indicam a necessidade do professor adaptar-se às mudanças, trabalhar com a criatividade, com o novo, com as tecnologias, com os valores humanos, com a incerteza, com a reflexão como forma de ação, através de uma prática inovadora tentando desta forma motivar os educandos a participar de forma adequada nas aulas . Não se trata de uma reflexão pura e simples, mas a reflexão na e sobre a ação numa visão investigativa, de busca de uma ampliação do saber e do conhecimento, construindo-o de fato.

RELATÓRIO FINAL

Ao ser desenvolvido o projeto proposto por nós acadêmicas do curso de Pedagogia da Anhanguera Uniderp/ Pólo de Nova Andradina, não atuamos necessariamente como estagiárias pois já exercemos função de educadoras na instituição proposta para o desenvolvimento.

O tema escolhido por nós, vem em direção a uma realidade condizente a nossa dificuldade e necessidade, pois como professoras desta rede de ensino observamos que ao entrarmos em sala de aula não só contribuímos no processo de ensino-aprendizagem como também formamos e orientamos cidadãos para conviver em sociedade. Destacamos desta forma, a falta de disciplina observada ao não atender ao pedido do profissional educacional, a utilização de palavras não adequadas a sala de aula por meio de alunos, a falta de respeito ao desenvolver alguma atitude: como por exemplo não pedir ao sair da sala, ou até mesmo agressões físicas aos demais colegas e professores.

Desta forma, por se tratar da Educação Infantil, poderíamos por meio lúdico incentivar nossos alunos a cumprir com a proposta do projeto, é claro com a participação dos pais, já que os mesmos são os principais atuantes no processo de formação moral de seus filhos e nossos alunos.

As atividades propostas foram desenvolvidas e bem aceitas pelos pais, professores, direção, coordenação pedagógica e alunos sendo que os últimos reconheceram algumas atitudes inadequadas e estimuladas pelo professor, os mesmos aceitaram pedir desculpas, por favor, com licença e obrigado, conseguimos diminuir as agressões físicas e verbais, entre os mesmos. Entendemos que este processo de aprendizagem disciplinar é longo e necessário na formação de nossos alunos, desta forma, não esperamos resultados imediatos, já que não estamos compondo um ensino tradicional e militar com nossos alunos. Nessa perspectiva, o objetivo principal é tornar nossos alunos cidadãos conscientes de seus atos

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